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12/04/2013 - 08:19

Federação do Comércio apoia exportadores de sucata

Presidente da Fecomércio assina carta que critica taxa de exportação do material reciclado, como pediu o Instituto Aço Brasil ao governo federal.

A luta das pequenas e médias empresas de sucata contra a taxação da exportação do seu produto ganhou um importante aliado. O presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Abram Szajman, assinou uma carta de apoio ao setor. A Fecomércio é contra o pedido de taxação da sucata, solicitado no ano passado pelo Instituto Aço Brasil, que representa as grandes usinas siderúrgicas do país. O pedido foi retirado da pauta da Camex pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas pode voltar a qualquer momento.

A exportação de sucata é um negócio novo no Brasil. Em 2008, com a crise econômica, o comércio atacadista de sucata ferrosa passou a comercializar com outros países, já que o mercado interno estava desaquecido com forte retração de preço. No ano passado, as empresas de sucata, a maioria de pequeno e médio porte, exportaram em torno de 400 mil toneladas. Apesar do grande excedente de sucata de ferro existente no país, o volume de exportação ainda é pequeno, 3% em relação ao consumo interno total e 0,2% das exportações mundiais.

Hoje, vender a sucata de ferro - uma commodity e insumo na produção do aço - no mercado externo representa um ganho adicional médio de 30% por tonelada, em relação ao preço obtido no mercado interno. Há uma forte demanda no exterior pelo produto, disputado por mais de 1.000 usinas siderúrgicas espalhadas pelo mundo. No Brasil, praticamente três grandes usinas siderúrgicas dominam o mercado.

Na contramão-Na carta de apoio, Szajman, que representa 155 sindicatos responsáveis por 11% do PIB paulista (4% do brasileiro), destacou que a taxação da exportação de sucata “caminha na contramão do processo de desenvolvimento do comércio nacional, é contrária às políticas de geração de emprego e renda e desfavorável ao meio ambiente e a toda a sociedade”. O setor de sucata, que envolve a coleta, o processamento e a venda de sucata ferrosa, engloba cerca de 1,5 milhão de pessoas, sendo cinco mil empresas de pequeno e médio porte e cerca de 800 mil são catadores em todo o país.

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