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13/04/2013 - 09:42

Exposição de José Moura-George redescobre o Brasil e suas relações com Portugal

Artista português reúne 11 telas exclusivas em mostra no Consulado Português em São Paulo durante o mês de abril.

São Paulo - O Consulado Geral de Portugal em São Paulo recebe entre os dias 12 de abril a 04 de maio a exposição “Cores e Re-Descobertas”, do artista português José Moura-George. A mostra é gratuita e aberta ao público, de segunda à sexta-feira, das 12h às 16h. O trabalho faz parte das comemorações do Ano de Portugal no Brasil.

Pensadas especialmente para a Sala Camões, no Consulado, as pinturas de Moura-George sintetizam em 11 painéis os mais de 500 anos da relação entre Portugal e Brasil e as expectativas para futuras parcerias entre os dois países nas mais diversas áreas.

A exposição traz um panorama sobre a redescoberta permanente entre as duas nações sob uma visão bastante pessoal do artista. As cores, herança das viagens de José Moura-George ao Brasil, são o traço principal das pinturas que serão exibidas. “Por onde morei busquei luzes e cores. No tempo em que vivi na Inglaterra, minhas obras eram mais cinzentas. Aqui no Brasil encontrei o que precisava agregar nas minhas pinturas, a alegria das cores”, explica.

O cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Lourenço, convida todos a visitarem a mostra, desde os interessados em arte e história até os mais leigos nesse assunto. “A pintura de José Moura-George convoca-nos a visitar o significado da descoberta do Brasil, interpretado pelas múltiplas variações de cores e forma, o nascimento de um país extraordinário e de como ele foi sendo sucessivamente reinventado no imaginário português”, finaliza.

A exposição será realizada no Consulado Geral de Portugal em São Paulo, com patrocínio da EDP Brasil e da Rioforte, e conta com o apoio da Galeria Mônica Filgueiras, Camargue Capital Partners, Instituto Camões-Centro Cultural Português, Casa Mathilde, Delta Cafés, NetScreen, Charlô Buffet e Herdade do Esporão.

.[Exposição Cores e Re-Descobertas – José Moura-George, de 12 de abril a 04 de maio, das 12h às 16h, na Sala Camões, Consulado Geral de Portugal em São Paulo, Rua Canadá, 324 – Jardim América.Entrada Franca.Acesso para deficientes].

José Moura-George não para de se redescobrir. Aos 69 anos, o artista está fazendo aulas de arte contemporânea brasileira, no Instituto Tomie Ohtake, como forma de ampliar seu conhecimento e sua visão sobre o movimento artístico que acontece atualmente em São Paulo. Além disso, tem divido seu tempo entre os ateliers de Lisboa e São Paulo, onde expõe com alguma frequência.

Moura-George é dono de um traço que mistura a arte de cada região em que viveu, resultado de sua longa trajetória dividida entre Londres, Nova York e São Paulo. Foram mais de 20 anos, entre as décadas de 60 e 80. Nesse período, participou nos EUA do Movimento da Pintura Abstrata Expressionista da Costa Leste, assim como em vários outros países da América, onde trabalhou com importantes artistas e designers, como Harry Bertoia, Philip Johnson, Buckmister Fuller, Josef Muller Brockman, Lothar Charoux, Tomie Ohtake e Burle Max.

Nascido em Lisboa em 1944, estudou entre os anos 55 e 65 em três escolas de arte e design na Inglaterra. Lecionou no West Sussex College of Art and Design e integrou o movimento Pop Art fundado por Peter Blake, David Hockney e Kitaj.

Além disso, conviveu e desenvolveu projetos com vários artistas plásticos de renome – Ben Nicholson, John Hoyland, Paul Huxley, Richard Lin, Paula Rego, Victor Willing, entre outros.

Desde 1964, José Moura-George participa de exposições individuais e coletivas tanto na Europa quanto nas Américas, mantendo constante atividade e participações em diversos eventos e exposições. A partir dos anos 90, passou a trabalhar em Portugal, Brasil e EUA.

Além do seu extenso currículo como artista plástico presente em coleções particulares e institucionais, é também como designer que se encontram vários trabalhos e projetos de sua autoria publicados ou encontrados em Museus. É co-autor do livro “A Book of Answers”, editado em Londres e autor do “Design Industrial – Reflexões” editado em Lisboa.

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