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16/04/2013 - 08:13

Crise: risco e oportunidade

Momentos de tensão como os que a economia global vive atualmente podem gerar novas possibilidades na mesma proporção em que geram temor. Os ideogramas que formam a palavra crise, em chinês, são dois: risco e oportunidade. Duas palavras aparentemente díspares, mas que nos faz refletir sobre a complexidade desse conceito em um momento em que parece que o mundo está ruindo a nossa volta.

Diante do dilema da atual equipe econômica brasileira de estimular o crescimento ou controlar a inflação, é frustrante perceber que o governo parece focar no desaquecimento econômico. Depois de crescer 7,5% em 2010, alguns setores chegam a anunciar um crescimento econômico de apenas 3% como algo satisfatório para 2013. Se o próprio governo aposta nesse número, talvez ele seja menor ainda.

O nível atual da inflação, de 6,3% ao ano, é elevado, mas ainda se situa um pouco abaixo do teto da meta estabelecida pelo BC, de 6,5%. Com a contenção dos preços dos alimentos e das commodities, o corte das tarifas de energia elétrica e as desonerações, espera-se que a taxa se aproxime vagarosamente do centro da meta, de 4,5%. Todos esses esforços, no entanto, não foram necessários para tirar o país do cenário em que se encontra.

Matéria publicada na revista Época, recentemente, afirma que o brilho do Brasil perdeu intensidade na arena global. A economia empacou. O mega investidor Mark Mobius, presidente da Templeton Emerging Markets, empresa com patrimônio de US$ 54 bilhões em mercados emergentes, US$ 4, 3 bilhões deles no Brasil, afirmou na reportagem que a ideia do Brasil decolando passou.

Para o cientista político Christopher Garman, diretor da área de estratégia para mercados emergentes do Eurasia Group, uma consultoria americana especializada na análise de riscos políticos, a percepção do Brasil aos investidores, está no pior momento desde 2002. A revista norte-americana “The Economist” defendeu em editorial publicado recentemente a saída do ministro da Fazenda Guido Mantega, considerado-o inepto para garantir o crescimento de que o país necessita.

O fraco desempenho da economia, no entanto, não foi um privilégio do Brasil no ano passado. Todo o grupo formado pelos grandes países emergentes conhecidos como Brics – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, sofreu desaceleração no crescimento e perdeu influência na economia mundial.

No entanto, o brasileiro é conhecido mundialmente pelo seu jogo de cintura, capacidade de driblar as situações mais difíceis e encontrar uma maneira de fazer da crise uma chance de encontrar novas oportunidades. Aquela sapiência necessária para descobrir como tirar o melhor proveito da ocasião. O negócio certo na hora certa.

A Your Office, por exemplo, comemora a crise. A empresa criada há 18 anos, trouxe para o país o modelo de escritório inteligente. Contrapondo as incertezas envolvidas na decisão de alugar um espaço ou optar pelos serviços de um escritório inteligente há um aumento da ordem de 25% nos contratos. Prova de que o negócio não para de conquistar o mercado, o grupo Your Office registra índices de crescimento de 10% a 20% ao ano no país.

Atualmente, qualquer solução que ofereça contenção de custos é um bom negócio, em comparação com os demais segmentos. Aqueles que já operam, mas enfrentam dificuldades para dimensionar a situação atual do mercado com a previsão de custo e retorno financeiro, têm como aspecto positivo a adaptação às necessidades específicas, sem a obrigatoriedade de contratos de longo prazo. Além disso, o serviço ainda oferece completa estrutura para quem não tem tempo a perder com criação de logística administrativa.

Em resumo, mais flexibilidade para acompanhar as incertezas que a atual conjuntura nos apresenta. A redução da despesa mensal é um benefício que seduz a todos. Em relação a um escritório convencional, os usuários deste tipo de espaço economizam cerca de 30% a 70% ou mais.

O Your Office investiu também na ampliação e reforma de sua unidade na Avenida Paulista, mudando layout, sistema de controle de acesso e estrutura. Com isso, prevê para o segundo semestre de 2013, um aumento de 25% em seu faturamento, em relação ao ano passado.

Independentemente do que aconteça com as finanças globais, o importante para nós empresários, executivos e governantes é manter a cabeça acima da crise. Só assim podemos enxergar o que está por vir e tirar o máximo proveito disso.

.Por: Otavio A. L. Ventura, diretor-presidente da Your Office | [email protected] | www.youroffice.com.br

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