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23/04/2013 - 08:05

Brasil é o 3º destino global mais atrativo para investimentos de capital e M&A, aponta Ernst & Young

País tem a 7ª melhor avaliação em ranking mundial de confiança do mercado. Empresas brasileiras acreditam mais no crescimento por meio de fusões e aquisições: 45% das entrevistadas afirmam planejar operações do tipo, contra 29% no panorama global.

São Paulo – De outubro de 2012 a abril de 2013, o Brasil saltou do 4º para o 3º lugar na lista de países mais atraentes para investidores internacionais, de acordo com o 8º Capital Confidence Barometer (CCB), lançado no dia 22 de abril (segunda-feira), pela multinacional de auditoria e consultoria Ernst & Young. O País está atrás apenas de China e Índia, respectivamente. Os Estados Unidos, que ocupavam a segunda posição, caíram para o quarto lugar.

Para o levantamento, foram entrevistados 1,6 mil executivos de 50 países ao longo dos meses de fevereiro e março de 2013. Segundo o relatório, o otimismo em relação aos investimentos no Brasil vem à tona em um momento de confiança renovada na recuperação econômica após um período de incertezas. Hoje, levando em conta as expectativas de crescimento global, lucro das empresas e disponibilidade de crédito, 87% dos entrevistados acreditam que a economia mundial está estável ou melhorando. Em outubro de 2012, quando foi lançada a última versão da pesquisa, apenas 22% acreditavam em melhorias no cenário econômico.

Por isso, a expectativa do mercado é de que as fusões e aquisições globais devem aumentar em volume nos próximos 12 meses. O CCB aponta que 72% das empresas consultadas acreditam nisso. E os brasileiros estão entre os que deverão puxar o investimento em aquisições, uma vez que as operações de M&A estão nos planos de 45% delas; entre as companhias brasileiras de tecnologia, 67% planejam aquisições, e, no setor de petróleo e gás, 50%. A média global de interesse nesse tipo de transação é de apenas 29%.

“Embora esse sentimento positivo normalmente se traduza em investimentos significativos de capital e operações de M&A, a situação atual pode ser melhor descrita como um ‘paradoxo da confiança’ - com a atividade planejada contrariando as expectativas. Nos últimos anos, os volumes de M&A estiveram descolados de indicadores históricos de atividade de negócios. Há sinais de melhora, mas permanece a cautela. Enquanto quase três quartos das empresas esperam que a atividade de negócios aumente ao longo do próximo ano, um número inferior tem a intenção de comprar. Isso pode criar uma vantagem para aqueles que derem o primeiro passo e garantir bons ativos antes da concorrência”, analisa Pip McCrostie, vice-presidente global de Consultoria em Transações da Ernst & Young.

No Brasil, otimismo precavido -Embora a reputação do Brasil esteja em alta aos olhos dos investidores internacionais, os empresários brasileiros dosam com precaução os investimentos previstos. Se, em abril de 2011, 81% dos brasileiros entrevistados pelo Capital Confidence Barometer afirmavam que a prioridade de suas empresas era o crescimento, hoje são apenas 37%. Para 42% dos empresários, 2013 é um ano para cortar custos e aumentar a eficiência operacional.

Da mesma forma, diminuiu a esperança das companhias brasileiras quanto à redução da relação dívida/capital ao longo de 2013. Apenas 11% dos participantes brasileiros esperam redução da proporção, contra 44% em outubro do ano passado. Hoje, 61% acreditam que a taxa deve permanecer estável nos próximos 12 meses, contra 46% em 2012. E se apenas 10% acreditavam que a relação dívida/capital aumentaria em outubro do ano passado, hoje são 28%.

O endividamento das empresas brasileiras, no entanto, segue melhor do que a média mundial: 61% das empresas brasileiras pesquisadas têm uma proporção dívida/capital de 0% a 25%, contra 51% no resto do mundo. Nenhuma das companhias brasileiras ouvidas pela Ernst & Young tem dívidas que cheguem a até 100% do capital, enquanto 4% das entrevistadas internacionais estão nessa faixa.

Quando a aversão ao risco se torna um risco? “Os executivos têm esperado por uma recuperação sustentável da economia antes de voltar a investir em fusões e aquisições, por exemplo. No entanto, podemos ter chegado ao ponto em que essa precaução persistente se transformou no próprio risco”, avisa Pip McCrostie. Para ela, as condições macroeconômicas vão favorecer àqueles que tiverem espírito empreendedor e acreditarem nas oportunidades postas para quem acreditar no investimento. “Prudência, disciplina e governança são necessárias em um ambiente hostil, mas agora pode ser a hora de perseguir uma agenda de crescimento acelerado. A história prova que os primeiros a se mover em qualquer ciclo econômico podem posicionar-se para assumir a liderança dos mercados”, pondera McCrostie.

A pesquisa -O Capital Confidence Barometer é uma pesquisa aplicada a 1.600 executivos de grandes companhias em todo o mundo e em diversos setores da economia. O objetivo é medir a confiança corporativa no cenário econômico para entender as prioridades empresariais para os próximos 12 meses, além de identificar as práticas em ascensão nas companhias que estão criando vantagens competitivas enquanto a economia mundial segue evoluindo. Este é o oitavo relatório semestral, cuja primeira edição foi publicada em novembro de 2009.

A Ernst & Young é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria. Em todo o mundo, nossos 152 mil colaboradores estão unidos por valores pautados pela ética e pelo compromisso constante com a qualidade. Nosso diferencial consiste em ajudar nossos colaboradores, clientes e as comunidades com as quais interagimos a atingir todo o seu potencial, em um mundo cada vez mais integrado e competitivo. No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de Auditoria e Consultoria, com 4.900 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande porte. Em 2011, a Ernst & Young Terco foi escolhida como Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e fornecedora exclusiva de serviços de Assessoria e Auditoria para o Comitê Organizador. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico e da Ernst & Young Terco foi decisivo nessa escolha. [www.ey.com.br].

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