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24/04/2013 - 05:54

Star-Trek & o “Muda” de Transporte

Em produção, o transporte é uma atividade que não agrega valor, e como tal, pode ser encarado como perda a ser minimizada. A otimização do transporte é, no limite, a sua completa eliminação. A eliminação ou redução do transporte deve ser encarada como uma das prioridades no esforço de redução de custos. Em geral, o transporte ocupa 45% do tempo total de fabricação de um item

Recentemente enquanto assistia ao filme “Star Trek” lembrei-me do tema do “Muda” de Transporte. É interessante e bastante atual a proposta, mesmo que em ficção, para a abordagem dada na forma como é realizado o transporte, neste caso o “tele transporte”. Nesta obra, fazendo frente à necessidade de deslocar pessoas e artefatos entre a nave “Enterprise” e os planetas em exploração.

O conceito inovador e “simples”: desestruturar a matéria e suas moléculas de forma organizada e sequenciada em ponto determinado do espaço para depois reconstruir, também de maneira ordenada e sequenciada esta mesma matéria e suas moléculas em outro ponto definido do espaço – se é que posso assim definir o conceito de “tele transporte”.

O fato é que este conceito ou tecnologia em muito contribuiria para reduzir o muda do transporte garantindo a integridade e qualidade do conteúdo transportado entre dois pontos distintos, problema bastante presente nos dias de hoje. De fato, é muito interessante expandirmos este conceito. Se por um lado contribuiria para reduzir, se não eliminar o muda do transporte, por outro lado também permitiria realizar uma verdadeira revolução, melhoria de “break thought” para todo um negócio que envolve as áreas de logística e armazenagem, até mesmo para o conteúdo da área de “supply chain”, como a conhecemos hoje.

Enquanto esta nova tecnologia ainda não está disponível e acessível, nos resta trabalhar de maneira disciplinada e sistemática na expulsão dos “mudas” dos locais de trabalho e na redução do muda de transporte, seja ele na conexão entre o posto de agregação de valor e o sistema de abastecimento, seja otimizando e melhorando o sistema de abastecimento interno (logística interna) ou ainda nas recepções e armazenamentos, coleta e despacho que estão contidos nas cadeias logísticas entre organizações que estão associadas na disposição dos produtos aos clientes e consumidores destes produtos.

O caminho é longo e árduo, mas a recompensa, e os benefícios na redução deste tipo de “muda” é de contribuição inestimável para as organizações e para as pessoas que ali são alocadas, seja na operação ou manutenção dos sistemas de transporte, seja em sua gestão e até – porque não? – para nós os clientes e consumidores finais.

.Por: Eder Gomes - Sócio e Diretor do Kaizen Institute Consulting Group Brazil.

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