Margem bruta de 24,6% e redução nas despesas operacionais demonstram recuperação gradual das operações da Romi

Pelo terceiro trimestre consecutivo, o Ebitda da Companhia foi positivo, alcançando R$ 2,4 milhões no 1T13.

A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira na fabricação de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos e importante produtor de peças fundidas e usinadas, alcançou uma entrada de pedidos no primeiro trimestre de 2013 de R$ 153 milhões, uma alta de 12,9%, em relação ao mesmo período de 2012, com destaque para a unidade de Fundidos e Usinados.

Em Máquinas-Ferramenta, a Receita Operacional Líquida atingiu R$ 98,9 milhões no 1T13, dos quais R$ 20,3 milhões referem-se à consolidação da receita operacional líquida da B+W. Excluindo os efeitos da B+W nessa comparação, a receita operacional líquida de máquinas-ferramenta foi 16,4% superior à obtida no 1T12. As vendas físicas da unidade de negócio, no trimestre, totalizaram 399 máquinas novas.

No primeiro trimestre de 2013, o faturamento líquido de Máquinas para Plásticos totalizou R$ 18,9 milhões, diminuição de 18,8%, em relação ao mesmo trimestre de 2012. Esse resultado está diretamente ligado ao desempenho da Romi Itália. As vendas físicas da unidade totalizaram 50 máquinas. Destaque para as vendas nos setores automobilístico, de embalagens, serviços e utilidades domésticas.

As vendas físicas da unidade de Fundidos e Usinados somaram 3.598 toneladas no 1T13. O número representou um aumento de 2,4% sobre o 1T12 (3.515 toneladas). O crescimento da demanda nos setores automotivo comercial (caminhões) e de energia eólica fez com que a entrada de pedidos dessa unidade fosse 52,5% superior em relação ao primeiro trimestre de 2012, e 164,7%, em relação ao quarto trimestre de 2012.

A carteira de pedidos da Companhia, em março, apresentou-se 15,3% superior quando comparada ao mesmo período de 2012, alcançando, assim, a marca de R$ 244,6 milhões no trimestre. Um dos fatores que auxiliam na geração de caixa operacional é a redução dos estoques da Romi. Na comparação com o 31/12/2012, os estoques, ao final do 1T13 reduziram no montante de R$ 9,9 milhões.

"Os nossos últimos resultados trimestrais estão refletindo as medidas de ajustes operacionais realizadas durante o ano de 2012. Visualizamos esse avanço em nossa margem Ebitda, que está positiva desde o terceiro trimestre do ano passado”, afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi.

Os investimentos, no 1T13, totalizaram R$ 11,7 milhões, sendo destinados, em parte, à manutenção, produtividade e modernização do parque industrial, dentro do plano de investimento previsto para o ano de 2013. Além disso, foram feitos investimentos em equipamentos de usinagem, incluindo parte do Flexible Manufacturing System que está sendo desenvolvido pela subsidiária alemã B+W para entrega à Romi no início de 2014.

Romi Itália -Conforme divulgado em trimestres anteriores, em 2012 foi iniciado um projeto de reestruturação na operação da Romi Itália. A empresa propôs ao sindicato reduzir o número de colaboradores e manter apenas uma unidade comercial e de pós-venda. Como não houve acordo, a Companhia decidiu pela liquidação voluntária da sua subsidiária no País. O atendimento aos clientes da Romi Itália será mantido através de suas subsidiárias localizadas na Europa.

Perfil-A Indústrias Romi (Bovespa: ROMI3) é líder no mercado brasileiro de máquinas e equipamentos e importante produtor de peças Fundidas e Usinadas. Companhia aberta, listada no Novo Mercado da Bovespa desde março de 2007, fabrica máquinas-ferramenta, com destaque para tornos e centros de usinagem; máquinas injetoras e sopradoras de plásticos; e peças de ferro fundido cinzento e nodular, fornecidas brutas ou usinadas. Seus produtos e serviços estão presentes em todos os continentes e são utilizados pelos mais diferentes segmentos produtivos, como a indústria automobilística, de bens de consumo em geral, de máquinas e equipamentos industriais e de máquinas e implementos agrícolas. [www.romi.com].