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25/04/2013 - 06:33

Santander Brasil nomeia Jésus Zabalza como diretor-presidente

Ele substitui Marcial Portela que volta ser presidente do Conselho de Administração do banco.

São Paulo - O Santander Brasil anunciou no dia 24 de abril (quarta-feira), a segunda troca de comando em pouco mais de dois anos, na véspera de divulgar mais um balanço trimestral de previsões pouco animadoras do mercado.

Jesús Zabalza foi nomeado diretor-presidente da unidade do banco espanhol no país, substituindo Marcial Portela, que voltará a ser presidente do Conselho de Administração do banco.

Zabalza, de 55 anos, era diretor geral da divisão América, incluindo operações do grupo na Argentina, Chile, México, Peru, Porto Rico e Uruguai. No banco desde 2002, o executivo já passou também por BBV Argentaria e La Caixa.

Engenheiro industrial, Zabalza terá como missão restaurar a confiança do mercado no banco, que vem acumulando expansão fraca do crédito, baixa rentabilidade e altos níveis de inadimplência desde o final de 2009, quando chegou à bolsa com uma oferta de ações de cerca de 14 bilhões de reais, que trazia consigo a promessa de crescimento acelerado no país.

Em vez disso, enfrentou um processo de consolidação com o ABN Real mais difícil do que o imaginado inicialmente e passou a perder terreno para os rivais. Embora ainda seja o maior banco estrangeiro no país, o Santander teve a quarta posição no ranking por ativos tomada pela estatal Caixa Econômica Federal.

Desde a estreia na Bovespa, suas ações caíram 38 por cento.

No fim de 2010, o então presidente Fabio Barbosa deixou o cargo e Portela assumiu. Desde então, o Brasil virou a principal fonte de lucro do grupo mundial, superando a matriz espanhola, que sofreu os efeitos da forte crise na Europa.

A expectativa de analistas ouvidos pela Reuters é que o banco divulgue, na quinta-feira, queda de 14,2 por cento no lucro no primeiro trimestre em relação ao período imediatamente anterior, recuo no retorno sobre patrimônio, aumento da inadimplência e maiores provisões para perdas com calotes.| Sérgio Spagnuolo/ Aluisio Alves/Reuters.

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