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25/04/2013 - 06:39

Gestão pública versus gestão privada: desafios e diferenças

As distinções entre gestão pública e privada começam na escolha dos profissionais e terminam na hora da demissão – ou na impossibilidade de demiti-los. Presentes em quase todos os processos administrativos, essas diferenças não querem dizer que um setor é mais desafiador que outro: significam apenas que cada um deles possui peculiaridades às quais devem se atentar os bons líderes.

As divergências têm início ainda antes da admissão do funcionário. Enquanto no setor privado, em geral, busca-se alguém com experiência de mercado, no público a prioridade é a qualificação técnica. Na primeira situação, o desafio do gestor está em escolher um funcionário com habilidades inerentes à função que será realizada. Já, no funcionalismo público, é necessário que o líder saiba alinhar diferentes perfis de profissionais que não foram por ele escolhidos, para que todos trabalhem em função do mesmo propósito.

Uma vez contratado o funcionário, em ambos os setores, o gestor é instigado a manter sua equipe motivada, alinhada e evitar que desejem se desligar da função. No setor privado, existe a facilidade de direcionar funcionários e propósitos da empresa para que sejam similares, uma vez que há maior possibilidade de manifestar expectativas tanto por parte do contratante quanto do contratado. Ao mesmo tempo, é vantajoso que o gestor direcione esforços para manter seu funcionário fiel à vaga que ocupa, uma vez que substituí-lo, embora muito menos burocrático que no setor público, é algo que demanda tempo e dinheiro.

Por outro lado, na área pública a possibilidade da demissão está mais distante da realidade. Com isso, é comum acreditar que há menos cobrança nesse setor, o que não deve acontecer, visto que metas e indicadores precisam ser atingidos, mesmo nas empresas públicas. Além disso, o desafio se mantém: como manter a motivação da equipe sem a possibilidade de demiti-los, caso não cumpram o prometido?

Alguns pontos podem ser considerados primordiais: primeiro, o gestor deve ter interesse em conhecer a realidade e as habilidades particulares de cada colaborador – apesar de ocupar determinado cargo, o funcionário pode não ser capaz, necessariamente, de executar o que se espera dele. Por outro lado, pode se sair de forma brilhante, caso sejam realizadas pequenas adaptações em suas funções.

Também é válido compreender o que motiva cada um a estar na respectiva vaga. Entender o que levou a pessoa àquele cargo (estabilidade? novos desafios?) pode ajudar no direcionamento das suas atividades, para que sejam conduzidas da melhor maneira.

Em ambas as organizações, públicas ou privadas, o engajamento dos funcionários é primordial para a efetividade do trabalho de cada um. E para que isso aconteça, é necessário um questionamento contínuo: sua comunicação está realmente clara com sua equipe? As pessoas sabem o que é esperado delas?

Comunicação, engajamento da equipe, relacionamento interpessoal, habilidades essenciais para quem quer o desafio da liderança, independente do tipo de organização.

.Por: Minervino Neto, representante da Dale Carnegie no Brasil | Dale Carnegie [http://dalecarnegie.com.br] -A Dale Carnegie é uma empresa de treinamento e desenvolvimento de pessoas com o objetivo de alavancar suas habilidades pessoais, construindo resultados positivos, estáveis e rentáveis. Presente em mais de 85 países, ela se alia a grandes e médias corporações para melhorar suas performances quanto à liderança, vendas, relacionamento com o cliente, apresentações, comprometimento da equipe, entre outros.

Fundada há 100 anos, a Dale Carnegie atua no Brasil desde 1961, com um programa de treinamento oferecido em mais de 30 línguas. Entre seus clientes estão altos executivos e CEOs de 400 das 500 maiores empresas do mundo de acordo com a Revista Fortune.

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