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26/04/2013 - 06:59

Orientações sobre consumo de sal no Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

Data é comemorada neste 26 de abril (sexta-feira).

Uma pesquisa internacional detectou que 75% da população mundial consome muito mais sal por dia do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é, no máximo, cinco gramas diários. Os pesquisadores analisaram 247 análises de ingestão de sódio por adultos para estimar o consumo estratificado por idade, gênero, região e nação entre 1990 e 2010 como parte do 2010 Global Burden of Diseases Study, pesquisa feita por 488 cientistas de 303 instituições em 50 países entre 1990 e 2010. O consumo excessivo de sal contribui para o aumento do risco de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), tais como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais.

Segundo Eduardo Nagib, responsável pelo serviço de cardiologia do Hospital TotalCor/RJ, uma das maiores causadoras de hipertensão é a ingestão excessiva de sal. “O excesso provém, em grande parte, dos alimentos processados, já que eles contêm sal na forma do seu princípio ativo, o sódio”, diz.

O médico explica que a hipertensão arterial acontece quando os níveis da pressão estão acima de valores de referência para a população geral. Apesar do valor normal de pressão arterial ser de 120x80 mmHg, considera-se alteração de pressão apenas quando os valores forem superiores a 140x90 mmHg. No caso das crianças, os valores variam de idade para idade e são sempre mais baixos do que a referência nos adultos. “Há muitas crianças hipertensas e a hipertensão arterial não é uma exclusividade dos adultos”, ressalta o médico.

Qualquer indivíduo pode apresentar esporadicamente níveis de pressão arterial altos sem que seja considerado hipertenso. “Somente a manutenção dos níveis permanentemente altos em múltiplas medições, em diferentes horários, em várias posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial. A medida da pressão arterial deve ser realizada apenas com aparelhos confiáveis”, afirma Nagib.

O especialista dá dicas sobre como diminuir a quantidade de consumo do sal. São elas: retirar o saleiro da mesa, controlar o uso do sal no cozimento, preferir sempre alimentos frescos, substituir o sal por temperos e ervas frescas ou secas (como alho, cebola, salsa e pimenta vermelha fresca, por exemplo), evitar os temperos prontos, temperar a salada de outras formas (com azeite de oliva, limão, vinagre, vinagre balsâmico e ervas, por exemplo). Também fazem parte das dicas evitar sopas prontas e embutidos, conservas salgadas, salgadinhos, frios salgados e queijos gordos. “Não esqueça também de sempre ler os rótulos dos alimentos e escolher as versões com pouco sódio”, enfatiza Nagib.

O médico também sugere que se consuma adoçantes como estévia, sucralose, frutose e aspartame, já que os mais comuns têm sódio. Para as comidas enlatadas, como milho e palmito em conserva, a dica é remover o excesso de sal deixando-as de molho em água fresca por uma hora.

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