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30/04/2013 - 07:52

MMX aumenta exportações de minério de ferro no primeiro trimestre

Volume destinado a mercados externos sobe 120%, passando de 442 mil toneladas no quarto trimestre de 2012 para 970 mil toneladas exportadas noprimeiro trimestre de 2013 .

No primeiro trimestre de 2013, a MMX, mineradora do Grupo EBX, registrou aumento de cerca de 120% nas exportações, passando de 442 mil toneladas no quarto trimestre do ano passado para 970 mil toneladas no primeiro trimestre de 2013. Este número foi viabilizado pelo incremento dos embarques da MMX pelo Terminal CPBS – Companhia Portuária Baía de Sepetiba. Os números foram apresentados no dia 29 de abril (segunda-feira), ao mercado e referem-se à divulgação de resultados da companhia no primeiro trimestre de 2013. No período, a produção da companhia somou 1,5 milhão de toneladas, as vendas 1,4 milhão de toneladas.

A receita operacional líquida da companhia chegou a R$ 237 milhões e Ebitda Ajustado (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 3,1 milhões, ambos superiores ao reportado no último trimestre de 2012. Pode-se atribuir a melhora deste desempenho principalmente ao aumento das exportações da companhia, associado à elevação do preço médio do minério de ferro no mercado internacional.

Para o presidente da MMX, Carlos Gonzalez, a implementação da expansão da Unidade Serra Azul seguirá em ritmo menos acelerado no aguardo da obtenção de todas as licenças necessárias ao projeto. Ele também destacou importantes conquistas do trimestre, como a conclusão do aumento de capital da companhia no valor aproximado de R$ 1,4 bilhão.

Gonzalez comentou também sobre os trabalhos de terraplenagem realizado na área onde será instalada a nova planta de beneficiamento de minério de ferro da Unidade Serra Azul e também a chegada das duas carregadeiras de navios do Superporto Sudeste.

No primeiro trimestre do ano, a produção de minério de ferro da MMX foi de 1,5 milhão de toneladas. Esse volume representa uma queda de 7% na comparação com o quarto trimestre de 2012 e de 1% em relação ao primeiro trimestre de 2012.

No período, as vendas da companhia somaram 1,4 milhão de toneladas de minério de ferro, uma retração de 28% e 2% em relação ao quarto trimestre de 2012 e ao primeiro trimestre de 2012, respectivamente. Entretanto, as exportações tiveram participação expressiva no total de vendas, aumentando seu percentual de 23% no quarto trimestre de 2012 para 71% neste trimestre.

As Despesas gerais e administrativas consolidadas da MMX no trimestre foram de R$ 34,4 milhões, valor 38% e 10% abaixo, respectivamente, do quarto trimestre de 2012 e do primeiro trimestre de 2012. Os números foram impactados pela não recorrência dos efeitos da desistência do projeto da MMX no Chile.

Ebitda -No primeiro trimestre de 2013, a MMX registrou Ebitda Ajustado de R$ 3,1 milhões. Os efeitos relacionados aos resultados dos Sistemas Sudeste e Corumbá estão descritos a seguir.

Resultado financeiro - No primeiro trimestre de 2013, a companhia reportou Resultado Financeiro Líquido negativo em R$ 44,5 milhões, dos quais destacam-se: (i) R$ 15,8 milhões de receita financeira, (ii) R$ 98,7 milhões de despesa financeira, favorecida nesse trimestre por um menor impacto negativo do passivo de longo prazo representado pelo valor presente da expectativa do fluxo de pagamento de royalties aos detentores dos títulos de remuneração variável (MMXM11) e (iii) R$ 38,4 milhões de variação cambial positiva, devido à valorização do Real sobre os passivos atrelados ao Dólar.

Resultado líquido -No primeiro trimestre de 2013, o prejuízo líquido foi de R$ 55,2 milhões contra um valor de R$ 348,7 milhões divulgado no quarto trimestre de 2012 e um lucro de R$ 49,3 milhões no primeiro trimestre de 2012. O primeiro trimestre de 2012 ainda não contava com o impacto negativo do ajuste a valor presente dos royalties.

Sistema sudeste -A produção do Sistema Sudeste foi de 1,3 milhão de toneladas no primeiro trimestre de 2013,desempenho 17% menor que o verificado no último trimestre do ano passado, mas 7% maior que o verificado no primeiro trimestre de 2012.

As vendas do Sistema Sudeste somaram 1,2 milhão de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2013, recuo de 30% em comparação ao quarto trimestre de 2012e aumento de 4% frente ao primeiro trimestre de 2012.

As exportações aumentaram com os embarques realizados no Terminal CPBS – Companhia Portuária Baía de Sepetiba em Itaguaí, resultado da participação da MMX no leilão que garantiu uma janela para exportação de 750 mil toneladas de minério de ferro no primeiro semestre deste ano. A MMX também tem contratada uma janela de 1 milhão de toneladas de minério de ferro por ano no terminal da CSN, localizado na mesma região.

A participação das exportações no total das vendas neste sistema elevou-se de 18% no quarto trimestre de 2012 para 69% no primeiro trimestre de 2013.

As vendas para o mercado interno, representado principalmente por produtores de ferro-gusa, siderúrgicas e grandes mineradoras que compram minério de ferro para realizar o blend de seus produtos destinados à exportação, foi responsável por 31% das vendas do Sistema Sudeste. O menor volume vendido, em comparação com trimestres anteriores, ocorreu devido ao redirecionamento de parte da produção para o mercado externo, além da menor retirada de minério de ferro por parte de clientes locais que enfrentaram problemas operacionais.

O Sistema Sudeste apresentou Ebitda Ajustado de R$ 36,7 milhões, cerca de 3% inferior em relação ao quarto trimestre de 2012, porém 26% acima do indicado no primeiro trimestre de 20122. Apesar de apresentar um menor volume de vendas em relação ao quarto trimestre de 2012, o aumento do preço médio de venda praticado pela companhia resultou na elevação de sua receita operacional líquida. O preço médio praticado foi mais alto devido a dois fatores: (i) alteração no mix de vendas, já que as vendas para mercado externo foram superiores às vendas para o mercado interno (69% x 31%) e (ii) o aumento do preço médio do minério de ferro neste período. Contudo, o Ebitda do Sistema Sudeste foi impactado negativamente pelo aumento das Despesas Comerciais, conforme explicado anteriormente.

Corumbá-Mesmo ainda sob o efeito da reduzida demanda por minério de ferro na região, o que explica os menores volumes em comparação com o primeiro trimestre de 2012, o Sistema Corumbá registrou produção de 242 mil toneladas no primeiro trimestre de 2013, recuperação de 163% frente ao quarto trimestre de 2012, trimestre em que a Companhia optou por reduzir a produção por conta da baixa navegabilidade do rio Paraguai.

As vendas do Sistema Corumbá somaram 149 mil toneladas de minério de ferro no período. O principal fator que impactou o desempenho das vendas no primeiro trimestre de 2013 foi o desaquecimento do mercado local de minério de ferro. As exportações, por sua vez, representaram 91% das vendas totais deste Sistema.

No Sistema Corumbá, o Ebitda do primeiro trimestre de 2013 foi negativo em R$ 9,6 milhões. A melhoria de desempenho em comparação com o quarto trimestre de 2012 se deu principalmente por conta (i) do aumento da Receita Líquida Operacional, com maior volume de exportações e melhor preço médio de venda do minério de ferro, (ii) da redução das despesas com vendas e (iii) do término do custo gerado pela ociosidade das operações, que ocorre sazonalmente no primeiro trimestre de 2012 devido a fatores climáticos que impedem o escoamento da produção de minério de ferro pelo Rio Paraguai.

Porto Sudeste -Dando continuidade à implantação do projeto de 50 milhões de toneladas, as obras civis do Superporto Sudeste avançam em quatro frentes: Acesso rodoferroviário, pátios de estocagem, túnel e área marítima.

O Superporto Sudeste está em fase final de construção na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), com início das operações previsto para o último trimestre de 2013. [www.mmx.com.br].

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