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06/11/2007 - 10:11

Merck comemora 50 anos da metformina no Congresso Brasileiro de Diabetes

O panorama atual do diabetes no Brasil e no mundo, o desenvolvimento da metformina ao longo cinco décadas, as vantagens da metformina de uso prolongado e as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes para o tratamento de diabetes tipo 2. Esses foram alguns dos assuntos abordados nas palestras promovidas pela Merck durante o Congresso Brasileiro de Diabetes, em Campinas, São Paulo. O tema geral das palestras científicas foi "Metformina 50 anos - Acompanhando a evolução do tratamento do diabetes", que lembrou o cinqüentenário do uso da substância.

O evento contou com a presença de renomados especialistas: Dra. Adriana Costa e Forti, Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Dra. Marília de Brito Gomes, Professora Adjunta de Endocrinologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e presidente eleita para a presidência da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), no biênio 2008-2009, Dr. Peter Schwarz, Médico Doutor da Faculdade Medicina Carl Gustav Carus, Coordenador e chefe do Grupo Europeu de Prevenção do Diabetes em Dresden, Alemanha, e Dr. Saulo Cavalcanti, Professor Regente da Disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

As palestras foram mediadas pela Dra. Adriana que abriu o encontro falando sobre o atual estágio do diabetes no mundo. "Diabetes: onde estamos" mostrou dados preocupantes sobre a situação da doença. Segundo a Dra. Adriana, 90% dos pacientes diabéticos tipo 1 estão mal controlados. Já entre os de diabetes tipo 2, a porcentagem é de 73%. Ou seja, o controle metabólico piorou, o que reafirma a condição do diabetes como epidemia mundial. Segundo a SBD, a cada 5 segundos, surge um novo caso da doença.

Para evitar uma piora desse quadro, os especialistas recomendam um trabalho de prevenção e acompanhamento dos indivíduos que tenham predisposição para o desenvolvimento do diabetes. Segundo o Dr. Schwarz a pessoa não fica diabética da noite para o dia. "Certo nível de glicose no corpo indica que determinado individuo pode ter diabetes. É necessário que haja abordagens para identificar pessoas que estejam dentro do grupo de risco e, uma vez diagnosticada a doença, fazer o tratamento perfeito para evitar complicações", explica o especialista alemão. Segundo dados apresentados por ele, a metformina em comparação com outras drogas revelou-se a melhor opção de tratamento, no de que diz respeito à praticidade, tolerabilidade, fácil administração, segurança e baixo custo.

Os especialistas alertam que, uma vez identificada a doença, deve-se adotar um novo estilo de vida, com a prática de atividades físicas, no mínimo 30 minutos por dia. A recomendação para uma pessoa recém diagnosticada com diabetes tipo 2 é a mudança do estilo de vida e a adoção da metformina como primeira opção de tratamento. "A metformina deve ser usada como tratamento padrão, exceto se houver alguma contra-indicação de acordo com as diretrizes da Associação Latino-Americana de Diabetes (ALAD)", explica o Dr. Schwarz.

Uma das questões mais debatidas atualmente diz respeito aos riscos de doenças cardiovasculares decorrentes dos antidiabéticos. Segundo dados apresentados pela Dra. Marília, um dos cinco medicamentos que trouxeram melhor resultado na questão de proteção cardiovascular foi a metformina.

A nova presidente eleita da SBD falou sobre o tema metformina através de 5 décadas: passado, presente e futuro e vantagens da Metformina de liberação prolongada (comercializada sob o nome Glifage XR). A palestra mostrou a linha do tempo da droga, desde a sua origem na época medieval até os dias de hoje, além de falar sobre o futuro e as perspectivas da metformina.

O atual vice-presidente da SBD, Dr. Saulo Cavalcanti, expôs sobre as novas diretrizes da SBD para o controle glicêmico do diabetes tipo 2, publicadas em setembro, e a posição da Metformina nesse contexto. De acordo com ele, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, o controle do diabetes está longe do ideal. Para ele, é fundamental a mudança do estilo de vida logo na fase inicial da doença em combinação com a metformina. O Dr. Saulo afirmou que a metformina é considerada hoje uma heroína, porque se apresenta como uma boa opção de tratamento, inclusive em terapia combinada.

Farmácia Popular - Ao longo de cinqüenta anos a metformina mantém-se como uma das substâncias mais modernas no tratamento do diabetes. Apesar de ser uma droga de última geração é uma substância acessível à população. Um exemplo disso é que a metformina de liberação prolongada, que faz parte de uma nova geração de antidiabéticos orais, figura na lista de produtos vendidos por meio do Programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde. A substância, dentro do Programa, tem o custo significativamente reduzido frente ao preço normal praticado nas farmácias e drogarias. Dos 94 itens do Farmácia Popular - que representam mais de 1.200 marcas comerciais - a metformina é uma das dez mais comercializadas. Ou seja, atualmente os cerca de 5,5 milhões de diabéticos no Brasil (dados do IBGE) têm um aliado a mais na luta contra a doença: a economia no tratamento.

Criado em 2004, o Farmácia Popular do Brasil é um programa do Governo Federal para ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão do Ministério da Saúde e executora do programa, adquire os medicamentos de laboratórios farmacêuticos públicos ou do setor privado, quanto necessário, e disponibiliza nas Farmácias Populares a baixo custo. Um dos objetivos do programa é beneficiar principalmente as pessoas que têm dificuldade para realizar o tratamento por causa do custo dos medicamentos.

Metformina - A Merck, empresa alemã líder no mercado de antidiabéticos orais, desenvolveu a nova geração de metformina com o sistema GelShield (XR), que libera a substância no organismo de forma gradual. Dessa forma, a droga possui melhor tolerabilidade gastrointestinal, o que colabora para maior adesão ao tratamento. Outra vantagem é a posologia. O medicamento é ingerido apenas em uma dose única diária, proporcionando maior conforto aos pacientes.

No principal estudo internacional sobre o diabetes, conhecido como UKPDS, a metformina foi apontada como o único antidiabético oral a comprovar sua eficácia na redução da mortalidade entre pacientes com diabetes tipo 2. O estudo foi realizado no Reino Unido com 5 mil pessoas durante 10 anos.

O estudo UKPDS provou que o uso da substância reduz 32% qualquer complicação do diabetes (cegueira, amputações e eventos cardiovasculares, entre outras), promove 42% de redução de mortes por diabetes tipo 2 e reduz 39% as ocorrências de infartos na população avaliada. A boa notícia é que esses índices foram observados cinco anos após a conclusão do estudo, transformando a metformina na primeira escolha de tratamento para quem tem diabetes tipo 2, logo após o diagnóstico da doença.

A incidência do diabetes atinge índices alarmantes. No Brasil, 11% da população adulta com mais de 40 anos têm a doença. A Federação Internacional do Diabetes estima que o número de pessoas com diabetes em todo o mundo chegue a 333 milhões em 2025.

Apesar de crônica, muitos desconhecem que um controle adequado, por meio de medicamentos, dieta balanceada e atividade física, reduz o risco de complicações do diabetes.

Para proporcionar mais informações sobre o diabetes, a Merck criou o site www.tudosobrediabetes.com.br, que traz dicas importantes para pacientes e familiares, além de um serviço especial para a classe médica.

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