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01/05/2013 - 09:45

Ministros e ex-ministros prestigiam a posse de Gilberto Zancopé na presidência da Csmia-Abimaq no 1º dia da Agrishow 2013

Com as presenças dos ministros da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade (MAPA), e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, o empresário Gilberto Zancopé assumiu a presidência da CSMIA – Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, da ABIMAQ. A solenidade de posse ocorreu no estande da Abimaq, nesta segunda-feira (29), primeiro dia da Agrishow 2013. Além dos ministros, o evento contou ainda com as participações dos ex-ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues, e Alysson Paulinelli, além de inúmeras outras autoridades e lideranças do agronegócio brasileiro. Também participou da cerimônia o presidente da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Maurício Antônio Lopes.

Em seu discurso de posse, Zancopé fez questão de lembrar que os dois ex-ministros, Roberto Rodrigues e Alysson Paulinelli, influenciaram de maneira decisiva sua atuação como industrial ligado ao agronegócio. “Foram os dois ministros que me mostraram que esse país poderia ser um líder mundial na agricultura. Eles que falaram do nosso contrato com esse futuro e cabe a nós, agora, trabalhar para ele acontecer. Acredito nisso e acho que temos condições de, em uma geração, atingir uma produção anual de 1 bilhão de toneladas de grãos”, afirmou Zancopé.

Para que o País alcance essa meta, o novo presidente da CSMIA-ABIMAQ enfatizou que sua função, agora à frente da entidade, é articular com as diversas esferas, principalmente a governamental, para atingir a ambiciosa meta de ser o celeiro do mundo. “Penso que nossa missão humanitária é garantir muito alimento, de boa qualidade e barato para que não se morra mais de fome no mundo. Nesse sentido, o fabricante de máquinas e implementos tem um papel decisivo ao melhorar tecnologicamente sua atividade para que o produtor consiga, com equipamentos mais modernos, maior produtividade”, afirmou.

Ao fazer a transição do cargo para Zancopé, Celso Casale, que presidiu a CSMIA nos últimos quatro anos, agradeceu a colaboração dos seus colegas de diretoria e enfatizou que atingiu sua meta que era fortalecer o setor diante da opinião pública. “Conseguimos isso por meio de projetos importantes na área de comunicação, como a criação do programa de TV “Tecnologia do Campo”, exibido pelo Canal Rural, e com o informativo mensal distribuído aos associados e também a instâncias política e de governos. Além disso, estreitamos nosso relacionamento com institutos de pesquisa, principalmente com a Embrapa”, destacou Casale.

Ele lembrou, por exemplo, que junto com a Embrapa, a CSMIA criou o Portal África, programa que tem como meta impulsionar as vendas de máquinas e implementos para o continente africano. Casale ainda lembrou que durante sua gestão iniciou uma série de ações para melhorar as condições de financiamento para compra de máquinas por parte do produtor rural, além de iniciar o esforço para a desoneração total da cadeia produtiva envolvida no segmento de máquinas e implementos agrícolas.

Parceria inédita com IPT e Poli-Usp -Durante a posse de Zancopé na direção da CSMIA, foi assinado ainda um acordo inédito de cooperação técnica entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Escola Politécnica da USP (Poli) e a Câmara. Negociado entre as três instituições há quase um ano, o acordo tem por objetivo apoiar os associados da CSMIA-Abimaq no desenvolvimento de projetos, realização de ensaios e capacitação, e deve representar importantes avanços tecnológicos, aprimoramento técnico e redução de custos de produção.

Entre as áreas que, inicialmente, serão contempladas pelo acordo estão: seleção de materiais; modelagem computacional; cálculo estrutural; engenharia de produto, gestão e organização da produção, com ênfase em custos, produção enxuta, sistema da qualidade e sustentabilidade dos processos; melhoria de processos de fabricação; metodologia de levantamento de custos; metodologia de projetos; desempenho de máquinas; durabilidade de equipamentos; manutenção preventiva.

O acordo também prevê a realização pelas duas instituições de ensino e pesquisa de ensaios para caracterização, desempenho e qualificação de produtos. Estão previstos ensaios estáticos, dinâmicos, de fadiga de material e ensaios mecânicos. Também estão previstos no acordo adequação dos produtos para viabilizar exportações, tratamento de superfície e corrosão, estudos sobre depreciação acelerada e para diagnóstico e identificação de gargalos do setor.

“Acreditamos que o acordo com o IPT e a POLI/USP ajudará nossos associados a melhorar seus processos produtivos, reduzir custos, aperfeiçoar seus projetos e produtos, de maneira a nos tornarmos mais competitivos para enfrentar o cenário de forte concorrência que começa a ser desenhado em nosso segmento”, resumiu Celso Casale, ex-presidente CSMIA-Abimaq e que iniciou as negociações que culminaram com a assinatura do acordo.

A diretora de Inovação do IPT, Zehbour Panossian, também destacou a importância do acordo. “Trata-se de algo inédito envolvendo um setor industrial e duas das mais importantes instituições de ensino e pesquisa do País”, diz. “Estamos muito animados com essa parceria. Todos nós temos a ganhar com a aproximação”, complementou Antonio Saraiva, presidente da Comissão de Pesquisa da POLI/USP. “A ideia é trabalhar demandas comuns a um grupo de empresas e também demandas individuais”, explicou Zehbour.

Na avaliação do professor Saraiva, há hoje uma gama de competências muito grande na universidade que pode e precisa ser melhor utilizada pelas empresas, em todas as áreas de engenharia. A pesquisadora Zehbour, por sua vez, acrescentou que o IPT já dá apoio à indústria brasileira. “Nos últimos anos, o IPT passou por um processo de modernização, ampliando a infraestrutura para servir à indústria brasileira”, acrescentou, lembrando que o Instituto pode buscar, inclusive, apoio financeiro voltado para a inovação. “O IPT pode desenvolver projetos desenvolvidos no âmbito da Embrapii nas áreas de nanobiomicrofatura, de novos materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos. Nesta modalidade, o governo federal entra com 1/3, o IPT com 1/3 e a empresa com o restante em projetos de inovação”, diz a pesquisadora do IPT. “Pretendemos que o acordo seja a base para a criação de uma cultura de cooperação constante entre o segmento e as duas instituições de ensino e pesquisa”, concluiu Casale.

Nova diretoria da CSMIA-Fazem parte da nova diretoria da CSMIA-Abimaq, em ordem alfabética: Celso Casale (Casale), Edson Miquilini (Nogueira), Fernando Trennepohl (Stara), João Carlos Marchesan (Marquesan), Luiz Antônio Vizeu (Colombo), Marcos Luis Lauxen (Vence Tudo), Pedro Estevão B. de Oliveira (Jacto), Rubens Dias de Morais (Jumil), Walter Baldan Filho (Baldan) e Walter Xicrala Brait Silva (JF). Todos eles terão status de vice-presidente.

Perfil Gilberto Zancopé – presidente da CSMIA na gestão 2013/2015: o economista Gilberto Zancopé, de 53 anos, passa a ocupar o cargo de presidente da CSMIA – Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, da ABIMAQ. Eleito no início do ano pelos associados da entidade, Gilberto cumprirá mandato de dois anos, que se encerra em maio de 2015. Casado, pai de duas filhas e nascido em Or­lândia, interior de São Paulo, Gilberto iniciou sua carreira profissional no mercado fi­nanceiro, como analista de investimento. Foi atuando nessa atividade que teve sua atenção despertada para o ambiente dos negócios. Atualmente, é sócio funda­dor da Montana Agriculture, sólida fabricante nacional de tratores, máquinas e implementos agrícolas cuja sede fica em São José dos Pinhais (PR). Além de empresário, Gilberto também é escritor e já escreveu dois livros: “O que é a Bolsa de Valores”, de 1997, e o “Brasil que deu certo”, de 1995.

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