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06/11/2007 - 10:59

Contadores gigantes atraem atenção do mundo para consciência ambiental


As cidades de Paris, Berlim, Nova Iorque e Xangai recebem os « medidores verdes » da Michelin, que mostram a cada segundo as reduções das emissões de dióxido de carbono proporcionadas pelos pneus de baixa resistência à rodagem da marca.

Quatro grandes metrópoles globais passam a contar com gigantescos medidores para avaliar, segundo após segundo, a economia de combustível e a redução das emissões de dióxido de carbono obtidas graças aos pneus Michelin de baixa resistência à rodagem, lançados em 1992, desde o dia 30 de outubro. Os medidores são projetados em Berlim (Alemanha), na fachada no Park Inn Hotel; em Nova Iorque (Estados Unidos), no Times Square; em Paris (França), ao pé da Torre Eiffel, no porto de Suffren; e em Xangai (China), na torre City Group Mansion, em frente ao Bund.

Em 15 anos, os 570 milhões de pneus verdes Michelin vendidos no mundo já possibilitaram uma economia avaliada em 9 bilhões de litros de combustível. Isto significa que mais de 22 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera, ou seja, o equivalente à captação anual de 880 milhões de árvores. A cada segundo, eles permitem economizar 43,9 litros de combustível, ou 109,14 quilogramas de CO2. Esses são os números que o Bib, o boneco de pneus da Michelin, mostra nos medidores a milhões de pessoas no mundo inteiro.

Preocupada com a sustentabilidade, a Michelin quer atrair a atenção do maior número possível de pessoas para os riscos ambientais e energéticos ligados à escolha dos pneus. Em cada uma das quatro cidades, os medidores indicam uma estimativa sobre: número de litros de combustível economizados no mundo pelos pneus verdes Michelin desde 1992, ou seja, 9.009.495.469 de litros; número de litros de combustível economizados pelos pneus atualmente em rodagem, em tempo real, ou seja, 43,91 litros por segundo, que serão somados ao número total de litros economizados desde 1992; número de toneladas de CO2 que deixam de ser jogados na atmosfera desde a introdução dos pneus verdes Michelin, ou seja, 22 788 381 toneladas de CO2 poupadas; número de quilogramas de CO2 não jogados na atmosfera em tempo real, ou seja, mais de 109,14 kg de CO2 poupados por segundo, que se somam ao total do número de quilogramas de CO2 que deixam de ser jogados na atmosfera desde 1992.

Os números apresentados nos medidores foram calculados por uma metodologia comum para todos os pneus de carro e de carga pesada. Os cálculos são feitos com base no número de veículos equipados com pneus de baixa resistência à rodagem Michelin, no caso dos automóveis, e com base nos eixos equipados com estes pneus, no caso dos caminhões. A fórmula consiste em somar as economias de combustível proporcionadas por cada pneu durante toda a vida útil. O cálculo é feito em três etapas:

A) avaliar o valor da economia de consumo de combustível por 100 quilômetros, com pneus Michelin de baixa resistência à rodagem (medido pelo órgão alemão TUV);

B) avaliar o número de quilômetros rodados com os pneus Michelin de baixa resistência à rodagem comercializados entre 1992 e outubro de 2007. Multiplicando-se a durabilidade média dos pneus vendidos pelo número de veículos equipados, é possível obter o número total de quilômetros rodados;

C) calcular o número de litros de combustível economizados, que é resultado da economia de consumo por quilômetro multiplicado pelo número de quilômetros rodados.

A estimativa das emissões de CO2 que deixaram de ser jogadas na atmosfera é proporcional ao volume de combustível economizado. A fórmula utilizada é a seguinte: 1 litro de combustível consumido provoca uma emissão de 2,5 kg de CO2. A economia (em termos de litro e de emissões de CO2 que deixaram de ser jogadas na atmosfera), a cada segundo, é calculada a partir da economia medida entre 1º e 30 de outubro de 2007, dividida por trinta dias, depois por 24 horas e, enfim, por 3.600 segundos.

O impacto ambiental dos pneus - Apesar de muitos motoristas declararem ser favoráveis a uma mobilidade mais limpa, a maioria deles ignora o papel que podem ter os pneus na redução do impacto ambiental dos carros, segundo pesquisa realizada pela Michelin. Os pneus são citados como fator de poluição somente por 24% das pessoas entrevistadas. Por causa do fenômeno da resistência à rodagem, porém, os pneus são responsáveis pelo consumo de um tanque de combustível em cada cinco, quando tratamos de automóveis, e por um tanque em cada três, no caso de caminhões.

Mas o que é a resistência à rodagem? Sempre que a roda gira, e sob o efeito da carga, o pneu se deforma para adaptar-se à estrada. Isto faz com que os materiais que compõem os pneus esquentem e dissipem energia. Este fenômeno é chamado resistência à rodagem. A energia que faz avançar os automóveis vem da combustão do combustível. Reduzir a resistência à rodagem dos pneus permite reduzir o consumo de combustível e, conseqüentemente, as emissões do dióxido de carbono, um dos gases de efeito estufa responsável pelo aquecimento global.

Nem todos os pneus são iguais no que diz respeito à resistência à rodagem: as diferenças podem chegar a 50% entre pneus de marcas diferentes que equipam um mesmo veículo. Em setembro deste ano, durante o 62º Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, a Michelin mostrou na prática os efeitos da resistência à rodagem, para que o público entendesse o impacto no consumo de combustível.

Em uma pista em curva, de 22 metros de comprimento, foram colocados dois automóveis Peugeot 308, totalmente idênticos, sendo que um deles estava equipado com pneus Michelin Energy Saver e o outro com pneus dotados de resistência à rodagem idêntica à média do mercado. Quando foram "lançados" de uma altura de 3,20 metros, com uma inclinação de 20°, os dois Peugeot 308 oscilaram sob o efeito de seu próprio peso. O carro equipado com os pneus Michelin Energy Saver, que têm menor resistência à tração, parou bem depois do outro. Em uma situação real, isso significa que ele necessitou menos energia para se locomover do que o carro idêntico equipado com pneus "tradicionais".

Reduzir as emissões é prioridade para a empresa - O Grupo Michelin tem um compromisso com os impactos ambientais provocados pelos pneus. Esse desafio revela a sua importância, se considerarmos que o parque automobilístico, atualmente estimado em 830 milhões de unidades, é responsável por 18% das emissões mundiais de dióxido de carbono e deverá duplicar até 2030 . Ao oferecer pneus verdes com baixa resistência à rodagem, a Michelin também demonstra preocupar-se em preservar os recursos energéticos, pois as reservas mundiais de petróleo estão estimadas em mais ou menos 31 anos, caso o ritmo de consumo atual permaneça.

Três em cada quatro pneus Michelin para carros de passeio vendidos na Europa são pneus verdes. O impacto positivo no meio ambiente é significativo, pois, apenas para os pneus dos automóveis, isto representa uma economia de 6,5 bilhões de litros de combustível e mais de 16 milhões de toneladas de CO2, ou seja, o equivalente ao que poderia ser captado por 650 milhões de árvores anualmente.

Os pneus Michelin de baixa resistência à rodagem são ainda peças-chave para que os fabricantes de automóveis consigam obedecer às futuras normas ambientais. No pacote de resoluções sobre a energia e o clima, de janeiro de 2007, a Comissão Européia ressaltou que "serão propostas outras medidas de redução das emissões de CO2 dos automóveis para que seja possível atingir o objetivo de 120 gramas/quilômetro até 2012, por meio de um enfoque completo e coerente". Até meados de 2008, a Comissão deverá propor ao Conselho e ao Parlamento Europeu um marco legislativo para que se possa atingir tal objetivo.

Alcançar esta meta será um grande desafio. Nos próximos quatro anos, os fabricantes de automóveis deverão reduzir o nível médio de emissões em 20 gramas por quilômetro, em todos os veículos, passando de 140 gramas por quilômetro em 2008 a 120 gramas por quilômetro em 2012. E é aqui que os pneus Michelin de baixa resistência à rodagem adquirem uma importância fundamental, pois colaboram para atingir o objetivo sem mudar nada no veículo. Ou seja, trata-se de uma melhoria pronta para ser usada.

A Michelin é ainda o primeiro fabricante de pneus a recomendar a introdução de um índice de eficácia energética para os pneus de carros e caminhões. Sob o apoio do Grupo Michelin, toda a indústria européia participa da realização deste projeto. Para a Michelin, o objetivo é informar o consumidor sobre as diferenças dos vários pneus quanto à resistência à rodagem e, por conseguinte, ao impacto ambiental. Essas diferenças podem chegar a 50% entre pneus de marcas diferentes que equipam o mesmo veículo. Por exemplo, no caso de um automóvel que consome 6 litros de combustível por 100 quilômetros, o consumo poderá aumentar em 0,3 litro com pneus de resistência à rodagem 50% superior. Neste caso, as emissões de CO2 aumentarão em 750 gramas a cada 100 quilômetros rodados.

Portanto, o esforço da Michelin em implantar o índice de eficácia energética é motivado tanto pelo interesse do consumidor quanto pelo cuidado em preservar o meio ambiente. Escolher um pneu no momento da substituição passa a ser um ato consciente, de responsabilidade ambiental. Este selo contendo as informações poderá ser colocado em todos os pneus vendidos na Europa a partir de 2011. A classificação poderia variar de uma indicação "A" para os melhores pneus (do ponto de vista energético), a uma indicação baixa, ainda em fase de definição, para os pneus menos eficientes. Os que não atingirem o nível mais baixo não poderão ser comercializados na Europa.

Michelin Challenge Bibendum - O Grupo Michelin criou, em 1998, um evento para mostrar ao mundo, em condições reais de utilização, os principais avanços tecnológicos da indústria automotiva no desenvolvimento de veículos "limpos". Hoje, o Michelin Challenge Bibendum é uma grande contribuição da empresa no incentivo à pesquisa de novas fontes de energia "limpas", que evitam o desperdício dos combustíveis minerais.

Empresas e entidades da área automotiva do mundo todo se reúnem no evento com o objetivo de apresentar, discutir e testar as melhores tecnologias ecologicamente corretas no campo da mobilidade sustentável. Esta é a proposta principal do Michelin Challenge Bibendum, que apresenta as diversas fontes de energia disponíveis, com destaque para veículos elétricos, híbridos, movidos a célula de combustível e até mesmo a hidrogênio. A edição de 2007 acontecerá entre os dias 15 e 17 de novembro, em Xangai (China).

Os desafios da mobilidade do futuro - Atualmente, mais de 80% de todo o transporte de pessoas no mundo é feito por via rodoviária. Por outro lado, entre 1950 e 2003, o parque automobilístico mundial passou de 50 milhões para mais de 830 milhões de unidades. Projeções mundiais indicam que esse número vai dobrar até 2030. Quanto às distâncias percorridas pelo transporte de pessoas, elas devem aumentar em quase 80% entre 1995 e 2020. O aumento da mobilidade será bastante alto nos países emergentes, tais como a China e os da América Latina, nos quais algumas projeções indicam um aumento médio de 3% por ano, no período de 2000 a 2030.

Por outro lado, em 2000, a distância média percorrida anualmente por um americano foi 12 vezes maior do que a distância percorrida por um africano. Mais de 75% do parque mundial de veículos motorizados estão nos países desenvolvidos e o acesso à mobilidade é difícil para os mais carentes, os idosos e os deficientes.

O aumento do tráfego rodoviário provoca três tipos de problemas nas sociedades atuais: aumento significativo no número de acidentes nas estradas: 50 milhões de pessoas feridas e 1,2 milhão de acidentes fatais por ano, dos quais mais de 85% nos países em desenvolvimento, onde a situação vem se agravando. Nos países em desenvolvimento, as primeiras vítimas são os pedestres e ciclistas. Nos países industrializados, ocorre o inverso, os motoristas são as principais vítimas; aumento do impacto sobre o meio ambiente: de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), os transportes representam 26% das emissões de CO2. Outro número preocupante: nos países industrializados, o transporte consome cerca de 65% dos recursos petrolíferos. O principal cenário da evolução da AIE prevê que o consumo de petróleo ligado aos transportes poderá dobrar nos próximos 25 ou 30 anos; fluidez do tráfego: de acordo com o Banco Mundial, mais de 50% da população mundial viverá em meios urbanos de hoje até 2008 (em 1950, eram menos de 30%). Nos países em desenvolvimento, o crescimento rápido da urbanização nem sempre é associado à melhoria da infra-estrutura, o que provoca uma saturação crônica das vias de circulação.

A missão da Michelin é contribuir de maneira sustentável para a mobilidade das pessoas e dos bens. Assim, o Grupo fabrica e comercializa pneus para todo tipo de veículo, incluindo aviões, automóveis, motocicletas, equipamentos de mineração e terraplenagem, caminhões e até mesmo para os ônibus espaciais da NASA. A Michelin também presta serviços online de ajuda à mobilidade (ViaMichelin.com) e edita Guias turísticos, de viagem, de hotelaria e de alimentação, mapas e atlas rodoviários. O Grupo, cuja sede é localizada em Clermont-Ferrand (França), está presente em 170 países, emprega 124 mil pessoas no mundo inteiro e possui 69 unidades industriais implantadas em 19 países. (www.Michelin.com)

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