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10/05/2013 - 08:19

BRF: evolução nos principais indicadores de rentabilidade, aponta BB Investimentos

“Custos ainda pressionaram no primeiro trimestre de 2013, mas repasses de preços sustentaram as margens operacionais em patamares acima do esperado”, analisou Henrique Koch, do BB Investimentos.

Receita líquida e lucro bruto: “a receita líquida do trimestre cresceu 13,8% A/A e totalizou R$ 7,2 bilhões, impulsionada principalmente pelas exportações. O lucro bruto atingiu R$ 1,7 bilhão (+26,3% A/A) com margem de 23,5%, apesar da pressão dos custos, amenizada pelo portfólio de produtos com maior valor agregado (repasse mais fácil)”, observou Koch.

No mercado interno, a receita foi de R$ 3,1 bilhões (ex-lácteos e food services), com volumes 7,5% menores e pre ços médios 12,6% maiores A/A. As exportações também somaram R$ 3,1 bilhões, representando crescimento de 31,1% A/A, com volumes e preços superiores em 4,1% e 25,9% A/A. Os melhores desempenhos foram nos mercados do Oriente Médio e Argentina, especialmente após a aquisição da Quickfood.

Lácteos e Food Services: “o segmento de Lácteos seguiu diversificando com novos lançamentos de iogurtes e sucos, além de intensificar a divulgação da linha de queijos Sadia e reduzir a dependência de leites UHT. Assim, o resultado operacional da divisão atingiu R$ 28,8 milhões com margem de 4,4%, frente a -0,1% no primeiro trimestre de 2012. Para o segmento de food services, o trimestre foi mais desafiador, com a menor confiança do consumidor em relação à inflação dos alimentos interferindo nos hábitos de refeições fora do lar. Mesmo com custos m édios 16,5% maiores A/A, a margem operacional apresentou melhora de 3 p.p e atingiu 14,0%”, avaliou o analista.

Ebitda e lucro líquido: “no primeiro trimestre de 2013, o Ebitda alcançou R$ 853 milhões, +60,3% A/A, com margem de 11,8% (+3,4 p.p.), resultado da menor participação relativa das despesas operacionais. O impacto das despesas financeiras também foi menor no trimestre, contribuindo para o resultado líquido de R$ 359,0 milhões, +134,6% A/A com margem de 5,0% (+2,6 p.p.)”, continuou.

Investimentos e Dívida: “o Capex do trimestre totalizou R$ 516 milhões, sendo R$ 121 milhões em ativos biológicos. O nível de endividamento da companhia segue sob controle, com a relação dívida líquida / Ebitda em 2,4x”, frisou Henrique.

Considerações: “os resultados da BRF foram bastante positivos no primeiro trimestre de 2013, mesmo diante de um cenário de custos elevados. Acreditamos que o próximo trimestre será melhor para a companhia, com o principal ponto de alerta ficando para a confiança do consumidor, cujo decréscimo pode significar necessidade de redução de preços para evitar novas quedas nos volumes vendidos”, alertou o executivo do BB Investimentos.

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