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10/05/2013 - 08:30

Santander Brasil: na contramão, aponta BB Investimentos

O Santander Brasil reportou lucro líquido gerencial em BRGAAP de R$ 1.519 milhões no primeiro trimestre de 2013, queda de 5,5% sobre o trimestre anterior e 14,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Na opinião dos analistas do BB Investimentos, Nataniel Cezimbra e Carlos Daltozo, o aspecto positivo foi a melhora da eficiência operacional, que encerrou o trimestre em 44,3%, e foi beneficiada pelo maior controle de despesas. O ponto negativo foi o aumento das despesas de PDD que interrompeu a tendência de queda iniciada no terceiro trimestre de 2012 e avançou 8,9% T/T, encerrando o período em R$ 3.371 milhões. O ROAE decresceu 20 bps T/T, para 12,0%, enquanto o ROAA apresentou queda de 10 bps, encerrando o período em 1,4%.

Carteira de Crédito: “a carteira de crédito segue na contramão do mercado, com arrefecimento do crescimento, alta da inadimplência e elevação das despesas de provisão para devedores duvidosos. O total da carteira, excluindo avais e fianças, foi de R$ 211,7 bilhões, queda de 0,1% T/T e alta de 6,2% A/A. A inadimplência voltou a apresentar deterioração, tanto no segmento de pessoa física que apresentou alta de 20 bps, quanto, principalmente, no segmento de pessoa jurídica, onde o banco concentrou seus esforços em 2012, e subiu 50 bps, passando de 3,3% para 3,8%. A piora nos níveis de inadimplência poderá levar o banco a ser mais seletivo na concess ão do crédito, piorando o desempenho da carteira. Com isso, o NPL 90 total avançou 30 bps T/T chegando a 5,8%. As linhas que apresentaram maior crescimento anual foram o crédito imobiliário, com alta de 31,2% A/A e o consignado da carteira própria, que avançou 8,1% A/A. Assim, o banco mantém sua estratégia de mudança do mix da carteira para linhas de menores riscos e também menores spreads”, observaram os analistas.

Despesas e eficiência operacional: “as despesas administrativas apresentaram retração de 6,3% T/T beneficiada pela queda de quase todas suas linhas, com exceção das despesas de aluguéis, que apresentou alta de 7,3% no trimestre, impactada pelo lançamento do fundo imobiliário. As despesas de pessoal também recuaram, apresentando queda de 5,3% T/T. Com isso, o índice de eficiência retraiu 240 bps”, continuaram as análises.

Ativos, patrimônio líquido e Basileia: “os ativos totais somaram R$ 448,6 bilhões no 1T13, crescimento de 7,5% A/A e queda de 0,1% T/T. Por sua vez, o patrimônio líquido atingiu R$ 63,2 bilhões, recuo de 0,3% T/T e de 0,7% A/A. O índice de Basileia avançou 70 bps T/T, encerrando o período em 21,5%, com o patrimônio de referência nível I ficando em 20,1%”, concluíram os analistas .

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