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10/05/2013 - 08:30

Grupo Emirates anuncia 25º ano consecutivo de lucro


Grupo registrou US$ 845 milhões de lucro líquido. Aumento recorde da capacidade com 34 novas aeronaves e dez destinos.

Emirates Airline passa a marca de 39 milhões de passageiros transportados. Emirates lucrou US$ 622 milhões. Dnata lucrou US$ 223 milhões.

São Paulo - O Grupo Emirates anunciou no dia 9 de maio (quinta-feira), o balanço do ano fiscal 2012-2013, que terminou em março. Pelo 25º ano consecutivo, a empresa registrou lucro e crescimento recorde, fechando o período em uma posição forte, apesar do alto preço do combustível e da crise econômica global.

De acordo com o Relatório Anual 2012-13, lançado hoje, o Grupo Emirates registrou lucro líquido de US$ 845 milhões, aumento de 34% em relação ao ano passado. Mesmo com os desafios externos, a receita da empresa atingiu US$ 21.1 bilhões, 17% mais que no período anterior. O saldo de caixa cresceu 53% para US$ 7.3 bilhões.

"Lucrar pelo 25º ano consecutivo no ano fiscal em que tivemos aumento recorde de nossa capacidade por toda a rede é uma conquista que reflete a força de nossas marcas e de nossa liderança", disse Sua Alteza Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente da Emirates Airline & Group.

"Nesse período, investimos US$ 3.8 bilhões em novos aviões, produtos, serviços e instalações, bem como no JW Marriott Marquis Hotel, recém-inaugurado em Dubai. Esse investimento resultou no aumento da base de clientes e da visibilidade global da marca. Todo dinheiro que ganhamos é estrategicamente reinvestido no negócio, o que tem permitido ao Grupo manter essa rentabilidade forte e consistente em circunstâncias desafiadoras", completou Sheikh Ahmed.

Apesar de um ambiente operacional difícil, o Grupo continuou a expandir a base de funcionários para 68 mil, o que representa aumento de 12%.

A Emirates Airline continuou com seu plano de expansão - durante o ano, teve aumento histórico de sua capacidade com a chegada de 34 aeronaves, que foram financiadas pela captação de US$ 7,8 bilhões. Outras conquistas incluem o lançamento de dez rotas em seis continentes, transporte recorde de 2 milhões de toneladas de carga e um acréscimo de 5,4 milhões de passageiros, maior alta em um ano fiscal.

O gasto com combustível cresceu 15% no ano passado e fechou em US$ 7.6 bilhões. Os custos operacionais totais tiveram aumento de 16%, contra 17% da receita.

"Gerenciar taxas de câmbio voláteis e uma conta alta de combustível, que representa 40% dos gastos, exigiu nossa forte reação", acrescentou Sheikh Ahmed. "Mesmo com todos os desafios, continuamos a crescer e a ser rentáveis porque confiamos no nosso modelo de negócio e conhecimento de mercado".

A taxa de ocupação da Emirates nos últimos três anos se manteve em 80%, apesar do aumento de capacidade de 44% durante o mesmo período, mostrando que a demanda global para nosso produto continua forte. "Nossa capacidade medida em toneladas disponíveis por quilômetro, que inclui passageiros e carga (Available Tonne Kilometres, ou ATKMs), passou a marca de 40 bilhões, outro recorde para a companhia", concluiu Sheikh Ahmed.

Com finanças sólidas e confiança dos investidores, a Emirates levantou US$ 7.8 bilhões em financiamentos, principalmente para garantir a expansão da frota. Do total, US$ 587.5 milhões foram usados na compra de A380s. A empresa também emitiu um bônus islâmico, conhecido como Sukuk, no valor de US$ 1 bilhão e conseguiu US$ 750 milhões com um vínculo amortizado de 10 anos. A Emirates fechou o ano fiscal com fluxo de caixa de US$ 5.4 bilhões, gerado por meio de financiamento e leasing operacional.

A receita da Emirates somou US$ 73.1 bilhões, 17% mais que no período anterior, e o lucro, de US$ 622 milhões, representando um aumento de 52%.

Ao transportar um recorde de 39,4 milhões de passageiros (+16%), com taxa de ocupação de 80%, a companhia aérea manteve os resultados do ano passado. Com aumento de 18% na capacidade de assentos disponíveis por quilômetro (Available Seat Kilometres, ASKMs), o resultado evidencia um forte desejo do consumidor de voar Emirates.

O rendimento de passageiros manteve-se estável com 30,5 fils (8,3 centavos de dólar) por Revenue Passenger Kilometre (RPKM).

A receita gerada pela Emirates nas seis regiões onde atua continua equilibrada, com nenhuma área contribuindo com mais de 30%. Leste da Ásia e Australásia permaneceram com a maior receita: US$ 5.7 bilhões, 15% mais que em 2011-12. Europa, 18% a mais, para US$ 5.5 bilhões, e Américas, com US$ 2.3 bilhões, tiveram o crescimento mais significativo, de 24%, refletindo novos destinos, bem como o aumento da frequência e da capacidade para o continente.

No resto do mundo, houve forte aumento de receita na Ásia Ocidental e no Oceano Índico, de 13% para US$ 2.2 bilhões; Golfo/Oriente Médio, de 13% para US$ 7.1 bilhões; e África, de 6.7% para US$ 1.8 bilhão.

Com 196 aeronaves sob encomenda, no valor de US$ 71 bilhões, e maior tráfego de passageiros em todo o mundo, a Emirates deverá continuar a impulsionar o crescimento econômico nos países onde atua.

Conforme planejado, a Emirates recebeu 34 aeronaves durante o ano passado, incluindo 20 Boeing 777-300ER, 10 Airbus A380 e 4 Boeing 777F - contra 22 aeronaves no período anterior. Com o aumento da frota, a empresa lançou dez destinos, entre eles, Ho Chi Minh, Barcelona, Lisboa, Erbil, Washington D.C., Adelaide, Lyon, Phuket, Varsóvia e Argel. Para este ano fiscal, a Emirates já anunciou quatro rotas: Haneda (Tóquio), Clark (Filipinas), Estocolmo e Milão-Nova York.

Novos destinos do A380 em 2012-13 incluíram Amsterdã, Melbourne, Cingapura e Moscou, elevando o número total para 22. Além disso, uma segunda rota diária com A380 foi lançada no trecho entre Paris e Nova York. Dois dos aviões para Londres Heathrow também foram trocados pelo A380, inaugurando assim cinco voos diários com o superjumbo.

A companhia abriu no último ano três lounges, um deles no aeroporto de Milão e os outros dois no novo terminal Concourse A, no Aeroporto de Dubai, somando 35 no total.

Desafiando a tendência da indústria, o exercício de 2012-13 foi muito bom para a Emirates SkyCargo, que pela primeira vez registrou receita de US$ 2.8 bilhões - 8% a mais.

A tonelagem também cresceu: 16%, para expressivos 2,1 milhões de toneladas. Em um mercado de carga aérea encolhendo, a companhia destaca sua capacidade de aumentar as receitas contra as normas da indústria.

A SkyCargo representou 15% da receita total da Emirates e segue desempenhando papel fundamental na expansão das operações da empresa. No final de março, a Emirates SkyCargo totalizou 10 aviões cargueiros em sua frota.

A Emirates Destination and Leisure Management incluindo a rede de hotéis obteve uma receita de US$ 125 milhões, um aumento de 15% sobre o ano passado. A evolução positiva foi apoiada pela abertura do JW Marriott Marquis Hotel, em Dubai, o hotel mais alto do mundo, no final de 2012.

Nos 53 anos de dnata, 2012-13 foi o seu maior período de sucesso, no entanto, os resultados de 2011-2012 foram muito bons. Com um aumento de 15% ano passado, dnata aumentou a sua receita para US$ 1.8 bilhão. No geral dnata foi capaz de superar o recorde do ano passado, para US$ 223 milhões. Mais de 46% dessa receita vem do crescente negócio internacional da dnata. Os dados deste ano levam em conta os resultados completos da Travel Republic e da Alpha LSG Joint Venture (JV) no Reino Unido entre dnata e LSG Skychefs. A Joint Venture foi apresentada em níveis de equivalência patrimonial e os números do ano passado foram ajustados para fins de comparação em conformidade.

O crescimento internacional da dnata continuou com a adição de várias novas empresas em seu portfólio, incluindo a aquisição de En Route International Ltd, fornecedora de soluções em panificação e alimentos embalados, uma parceria com fornecedor de bordo do Grupo NewRest e Mentor Africa, e o desenvolvimento de um amplo centro de logística de carga, o 'dnata City', no aeroporto de Heathrow em Londres, para melhorar os serviços de carga.

A receita de operações do aeroporto da dnata aumentou 7%, atingindo US$ 674 milhões e tornando-se a maior fonte de receita. O desenvolvimento positivo é impulsionado principalmente pelo forte crescimento de volume em Dubai e em uma série de outras operações globais da companhia.

A receita do serviço de bordo da dnata foi responsável por US$ 383 milhões de sua receita total, que cresceu 16% resultando em quase 29 milhões de refeições durante o ano.

A divisão de movimentação de carga da dnata também apresentou o crescimento da receita com aumento de 7%, para US$ 293 milhões por conta do crescente volume de negócios em Dubai Airport Central World e com a expansão das atividades no Aeroporto Internacional de Dubai.

Neste ano fiscal, os custos operacionais da dnata aumentaram 17% e totalizaram US$ 1.6 milhão. Esse crescimento também é influenciado pelo primeiro ano completo da integração da Travel Republic.

Em 31 de março de 2013, o grupo empregava 68.000 funcionários em 80 empresas, representando cerca de 160 nacionalidades diferentes. O Relatório Anual 2012-13 completo do Grupo Emirates - que compreende Emirates, dnata e suas controladas .[www.theemiratesgroup.com/annualreport].

Perfil-A Emirates é uma das companhias aéreas que mais rapidamente crescem no mundo. Recebeu cerca de 500 prêmios internacionais pela sua excelência e conta com 8,3 milhões de membros Skywards. Atualmente, voa para 133 destinos em 77 países e opera uma frota de 198 aeronaves, incluindo o número recorde na indústria de 33 aviões A380. Outras 196 aeronaves estão encomendadas, no valor de US$ 71 bilhões. [www.emirates.com]. |Interamerican Network.

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