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10/05/2013 - 08:35

“Consideramos justa toda forma de amor...”

Ninguém gosta de ficar sozinho. Isso é fato. Por mais que algumas pessoas apreciem a solidão e o silêncio – aliás, duas coisas fundamentais em nossas vidas, pois há momentos em que precisamos ficar sozinhos e ouvir apenas nossos próprios pensamentos para encontrar o equilíbrio – o que sobra do tempo gostamos de estar em boa companhia, nos sentirmos acolhidos e queridos.

A relação entre dar e receber não é tão simples quanto imaginamos. Nem todos lidam bem com receber carinho e atenção e, infelizmente, muitos também não conseguem compartilhar esses sentimentos. A troca não é bem vinda na vida de muito mais pessoas do que imaginamos.

Já foi comprovado, desde os primórdios da humanidade, que o homem sempre gostou de viver em clãs, construir uma família com muitos filhos e até, em algumas culturas, o homem pode ter mais que uma família. Mas nos tempos atuais o que temos visto são cada vez mais pessoas sozinhas. E não digo solteiras, e sim sozinhas mesmo, afastadas dos amigos, da família, quase vivendo em uma “bolha”, sem afeto, sem troca... será o fim do amor universal?

É fato que houve uma mudança significativa dos valores sociais. Hoje, a mulher conquistou seu espaço dentro do mundo corporativo, o que a tornou independente financeiramente. Por isso, ao invés de procurar um provedor para sua casa e um pai para seus filhos, ela busca um companheiro, um parceiro, alguém que ande junto com ela, e não a carregue. Aquela obrigatoriedade de sair de casa somente casada, de namorar e casar com a primeira pessoa que aparecer na sua vida, também não existe mais.

Todas essas mudanças contribuem para que algumas pessoas acabem ficando sozinhas, mas o que vejo não é só isso. O ser humano está tão individualista, obcecado por si mesmo, que se esqueceu de como é bom amar e ser amado. Estamos vivendo no piloto automático, o que faz com que não encontremos tempo para nos amarmos, quanto mais ao próximo. A mulher tem sim seu espaço, mas não deixa de querer ser bem tratada, de receber elogios e carinho de seu companheiro, de seu amigo, seu irmão, de seu chefe, seus funcionários...

Aquele que diz não precisar de ninguém está seriamente comprometido em seu campo emocional. Atenção!

Estamos tão viciados em termos relações descartáveis, que nos esquecemos de nossos reais valores. Não fazemos nenhuma ação de acolhimento ao próximo, não sentimos mais a necessidade de dar e receber amor, não sentimos falta de uma pessoa que se importe conosco, que cuide de nós. Esquecemos da alegria que é estar no meio de uma festa de família, dessas pessoas que sempre nos acolhem e que com certeza nos amarão infinitamente, independente de nossa situação social, física ou mental.

Se as pessoas se lembrassem de como é confortante e saudável o sentimento de nos sentirmos queridos e, mais ainda, de como é bom dar carinho, afeto em preocupar-se com o próximo, seja uma pessoa ou até um animal de estimação, certamente repensariam em muitas decisões que tomam em suas vidas. Entender que as relações mudam e que as necessidades são outras é aceitável sim, mas nos conformar que não exista mais amor entre as pessoas, isso é imperdoável.

Claro que existem pessoas que vivem bem sozinhas e que são felizes sem ter um companheiro ou uma família próxima. Mas todos, sem distinção, necessitam de atenção e carinho em algum momento de suas vidas. Por isso, devemos encontrar o nosso ponto certo para amar e sermos amados. Não existe uma fórmula, por isso todas as formas de amor são válidas e fundamentais para nossa vida!!!

.Por: Renata Rissato ([email protected]), Consultora Comportamental, Palestrante, Terapeuta Holística e Diretora da Ilumini Consultoria e Treinamento Empresarial. Especialista em equilíbrio de energias, neurolinguística e ressignificação de paradigmas, desenvolve treinamentos e palestras nas áreas de bem estar e equilíbrio, tendo a inovação pessoal - na transformação de atitudes e comportamento - como um dos temas principais de seu trabalho. |www.iluminiterapia.com.br

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