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11/05/2013 - 07:31

Estudo Predict inova tratamento de baixa estatura

Mapeamento genético possibilita acompanhamento individualizado do paciente.

Com conceitos que podem revolucionar o tratamento de crianças com baixa estatura, o estudo Predict começa a ser difundido no Brasil e surge como um complemento eficaz aos métodos utilizados por especialistas. O estudo sugere o mapeamento genético do indivíduo e permite, além da antecipação do diagnóstico, um tratamento moldado às necessidades específicas de cada paciente.

O Predict foi desenvolvido pelo médico francês Pierre Chatelain em parceria com a Merck. Durante cinco anos, uma equipe de especialistas espalhada pelo mundo fez observações em pacientes de diferentes países, como Argentina, Austrália, Áustria, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Coréia, Rússia, Noruega, Espanha, Suécia, Taiwan e Reino Unido, com o objetivo de auxiliar na identificação das crianças com problemas de crescimento e síndrome de Turner.

“Atualmente, o tratamento é administrado com dosagens padrões, não levando em conta a individualidade da criança. Assim que percebemos que realmente o fator genético era decisivo, começamos a procurar marcadores que nos possibilitassem identificar e monitorar o grau de resposta do organismo ao tratamento. Com o estudo, encontramos marcadores diretamente ligados ao hormônio do crescimento”, explica o Dr. Pierre, médico do Departamento de Urologia Pediátrica e Cirurgia da Universidade Claude Bernard Lyon, na França.

O estudo foi tema do Simpósio Satélite da Merck no Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia, realizado no último dia 3 de maio, em Brasília. Em contato direto com o Dr. Pierre, os médicos brasileiros puderam conhecer as novidades e esclarecer conceitos sobre os benefícios de métodos indicados para o tratamento.

Aplicação do tratamento-De acordo com o Dr. Pierre, cada indivíduo pode responder de maneira diferente ao remédio, cuja dosagem ideal pode ser identificada através de um monitoramento de marcadores genéticos. Por meio do monitoramento do genoma, é possível saber se a criança terá resposta positiva ao tratamento, com a dosagem ideal para que o paciente possa se desenvolver de forma plena.

O monitoramento genético deve ser feito antes que a criança inicie o tratamento com o hormônio, a fim de que seja administrada a dosagem correta para atingir o melhor tratamento e, ainda, reduzir possíveis custos desnecessários com remédios e tratamentos que não surtirão os efeitos esperados. “O mapeamento genético é feito por meio de chips que identifiquem o DNA do paciente. A tecnologia fica a cargo dos laboratórios, que terão de mapear esses marcadores por meio desses chips. A princípio o investimento é alto, mas é de grande retorno para médicos e pacientes”, explica o especialista francês.

Combate ao câncer-Além de eficaz para combater problemas de crescimento, o mapeamento genético abre possibilidade também para tratamento para algumas vertentes do câncer. O câncer de próstata e de mama são doenças que também possuem marcadores genéticos. Caso sejam monitorados, pode-se identificar qual será a resposta da pessoa em relação aos remédios e tratamentos. “No futuro, o mapeamento genético será uma das principais ferramentas para os médicos”, finaliza o especialista.

Perfil-A Merck é a mais antiga indústria farmacêutica e química do mundo. A companhia une essa tradição com a busca constante por inovações nos segmentos em que atua. Com forte presença global, a Merck, fundada na Alemanha há mais de 340 anos, hoje está presente em 67 países e distribui seus produtos em mais de 150. A empresa possui visão de longo prazo e prioriza a pesquisa e o desenvolvimento de inovações nas indústrias farmacêutica e química.

Desde 1995, a empresa possui cerca de 30% do seu capital total cotado na Frankfurt Stock Exchange. Os demais 70% pertencem à família Merck, descendente do fundador. Atualmente, a empresa conta com cerca de 40 mil colaboradores distribuídos por 67 países. Em 2012, o lucro total cresceu 8,7% para €11,2 bilhões, e o faturamento aumentou 8,4% para €10,741 bilhões, refletindo crescimento orgânico de 4,5% em relação a 2011.

A Merck atua no Brasil desde 1923 - há 90 anos - e é uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do País, de acordo com o IMS Health. Sua sede é no Rio de Janeiro, onde fica também a fábrica de medicamentos. A área Química está localizada na capital paulista e conta com uma planta em Barueri e um depósito em Cotia, na Grande São Paulo. No Brasil, a empresa tem cerca de 1.100 funcionários.

A Merck trabalha em duas frentes, farmacêutica e química, e busca o equilíbrio nesses negócios. A área farmacêutica é composta pelas divisões Merck Serono - de medicamentos de prescrição e Genéricos – e Produtos de Consumo (Consumer HealthCare). Já a Química compreende as divisões Merck Millipore, com portfólio completo de soluções para análises em laboratórios de pesquisa ou controle de qualidade em indústrias ou instituições de saúde; e Performance Materials, com pigmentos industriais, ativos e pigmentos cosméticos oferecidos para diversos segmentos, como o de cosméticos, automotivo e de tintas especiais.

A Merck conta com um Programa de Responsabilidade Social Corporativa que tem como princípio o compromisso com os funcionários, com a sociedade e com o meio ambiente. O objetivo é contribuir tanto com a melhoria da qualidade de vida de seus funcionários – através de uma série de iniciativas e programas específicos – como proporcionar a inclusão de pessoas com deficiência e crianças e jovens em risco social. Dessa forma, a Merck colabora a partir do apoio a projetos e ações que valorizam a cultura e a cidadania.

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