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11/05/2013 - 08:25

Consumo de energia na área de concessão da Light cresce 3,7% no 1T13

Light tem lucro líquido de R$ 78,6 milhões no período.

Influenciado pelo aumento da demanda por energia nos segmentos residencial e comercial, o consumo de energia na área de concessão da Light foi o destaque do primeiro trimestre de 2013 e alcançou 6.407 GWh, representando um aumento de 3,7% em relação aos três primeiros meses de 2012. O setor comercial, sozinho, teve um crescimento de consumo de 7,8% e o residencial, 3,2%. A Light é responsável pelo fornecimento de energia para 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital fluminense.

Entre janeiro e março de 2013, a Light registrou lucro líquido de R$ 78,6 milhões. Em função, principalmente, do aumento dos custos não-gerenciáveis de compra de energia, influenciados pelo despacho das usinas térmicas em função do baixo nível dos reservatórios, este valor apresentou uma redução de 43,8% ante o mesmo período do ano anterior, já descontado o aporte no valor de R$ 428 milhões em decorrência do Decreto 7.945/13, que dispõe sobre o uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para atenuar os custos de aquisição de energia das distribuidoras junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Considerando os ativos e passivos regulatórios (CVA), não registrados na demonstração de resultados, o lucro líquido ajustado totalizou R$ 145,4 milhões, 4,8% acima do montante do primeiro trimestre de 2012.

A Receita Líquida consolidada do período, desconsiderando a receita de construção, foi de R$ 1.883,1 milhões, 6,9% a mais do que o registrado no primeiro trimestre de 2012 (R$ 1.761 milhões). Todos os segmentos de negócio da companhia apresentaram crescimento de receita, destacando as atividades de comercialização e de geração, com aumentos de 261,4% e 51,0%, respectivamente, influenciados pela venda de energia no mercado livre a preços mais elevados, em substituição aos contratos vencidos para o mercado regulado.

O Ebitda (lucro antes de impostos, depreciações e amortização) consolidado no trimestre foi de R$ 355,1 milhões. Assim como o lucro líquido, o Ebitda foi impactado pelos maiores gastos na compra de energia e, por isso, seu valor é 18,1% menor do que o alcançado no mesmo período em 2012. Por outro lado, o Ebitda ajustado pelo ativo regulatório (CVA) registrou R$ 456,3 milhões entre janeiro e março de 2013, um crescimento de 5,8% em relação ao 1T12.

Outro destaque do ano foi o incremento na taxa de arrecadação da Light, que atingiu 101% do faturamento, um aumento de 6 pontos percentuais (p.p.) ante o nível observado no mesmo trimestre em 2012. O bom desempenho das taxas de arrecadação é consequência do crescimento nos segmentos de varejo e de grandes clientes, além da continuidade nas ações do programa de combate à inadimplência.

A posição da dívida líquida da Light em 31 de março de 2013 foi de R$ 4.031,4 milhões. O índice de alavancagem dos últimos 12 meses, calculado para o limite de covenants (compromissos contratuais que limitam endividamentos, seguros, controle acionário da empresa etc.), ficou em 2,73, respeitando o limite contratual de 3 vezes o valor da relação Dívida Líquida/Ebitda.

As perdas não-técnicas totalizaram 6.029 GWh em março de 2013, representando 16,5% sobre a carga contra 16,5% registrados em dezembro de 2012. Vale ressaltar que o índice de perdas não-técnicas ainda está sob impacto da ação implementada no final do 1T12 relativa ao encerramento de contratos dos clientes com inadimplência de longa data, localizados em áreas onde ações tradicionais de cobrança não são efetivas, conforme Resolução Aneel 414, sem efeito, entretanto, sobre a geração de caixa.

As perdas totais da Light, incluindo as técnicas, somaram 8.647 GWh ou 23,6% sobre a carga nos últimos 12 meses encerrados em março de 2013.

Investimentos -No primeiro trimestre de 2013, o total investido pela Light somou R$ 162,7 milhões, montante 13,9% superior ao investido no mesmo período de 2012. O segmento de distribuição concentrou o maior volume, R$ 127,0 milhões, representando 78,0% do total.

Dentre os investimentos realizados, se destacam os direcionados ao desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, com o intuito de atender ao crescimento de mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a qualidade, no valor de R$ 65,1 milhões, e o projeto de perdas de energia (blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes) no qual foi investido o montante de R$ 44,7 milhões.

Os investimentos em comercialização e eficiência energética passaram de R$ 2,1 milhões no primeiro trimestre de 2012 para R$ 26,7 milhões no primeiro trimestre de 2013. Esse aumento é explicado pelo projeto de cogeração que está sendo realizado junto a uma grande indústria de bebidas. [http://ri.light.com.br].

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