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14/05/2013 - 08:55

Superporto do Açu recebeu investimentos de R$ 331 milhões no 1T13


Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até março de 2013, foram investidos R$ 3,83 bilhões no empreendimento.

A LLX divulgou no dia 13 de maio (segunda-feira), o resultado do primeiro trimestre de 2013. De janeiro a março foram investidos R$ 331 milhões no Superporto do Açu, em construção pela LLX em São João da Barra (RJ). Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até março de 2013, o empreendimento recebeu R$ 3,83 bilhões em investimentos.

O valor foi destinado, principalmente, às obras de construção do terminal onshore - TX2, dragagem do canal, fornecimento de pedras e caixões para o quebra-mar e cravação de estacas-prancha para a construção do cais de apoio offshore. Os recursos também foram aplicados em obras de infraestrutura, como a instalação da Linha de Transmissão de 345 kV, que conectará o Superporto ao Sistema Interligado Nacional e na pavimentação e manutenção de estradas, além de aquisição de terrenos e projetos de engenharia e gerenciamento de obras.

“Certamente o ano de 2013 será o mais importante da história da Companhia com o início de nossas operações. Estamos bastante motivados com as perspectivas daqui pra frente. O novo marco regulatório para o setor portuário abrirá grandes oportunidades de negócios e o novo pacote de infraestrutura logística ferroviária, que conta com pelo menos um trecho com conexão ao Superporto do Açu a ser licitado ainda este ano, poderá atrair novos clientes para o Superporto do Açu. Estamos seguros de que estamos no caminho certo para ajudar o Brasil a transformar a sua logística com a construção do Superporto do Açu por brasileiros que acreditam no seu país”, destacou Marcus Berto, diretor -presidente e de Relações com Investidores da LLX.

No período foram registrados importantes marcos para o desenvolvimento do Superporto do Açu, como assinaturas de grandes contratos para instalação de empresas no empreendimento, como a Asco, que irá prestar serviços para a indústria de óleo e gás, e a Wärtsilä, que irá instalar uma unidade industrial no TX2. No primeiro trimestre, o Grupo EBX também assinou um contrato com a BP para a formação de uma companhia para distribuição de combustíveis marítimos, com base no Superporto do Açu, e ainda foi obtida a Licença de Instalação para a InterMoor, que está construindo uma unidade de apoio logístico e serviços especializados à indústria de óleo e gás. Outro destaque foi a renovação do financiamento com o Banco Bradesco no valor de R$ 467,7 milhões referentes ao empréstimo-ponte firmado em maio de 2011. A dívida foi renegociada pelo prazo de 18 meses, com vencimento em outubro de 2014.

Resultados -De janeiro a março de 2013, a LLX apresentou uma receita líquida de R$ 14,1 milhões, referente ao aluguel de área. As despesas administrativas somaram R$ 34 milhões contra R$ 38,1 milhões registrados no 1T12, em grande parte reflexo de um plano de redimensionamento, incluindo serviços compartilhados, realizado no final de 2012 que ajudou a empresa a reduzir suas despesas.

No período, o resultado financeiro líquido consolidado totalizou R$ 3,2 milhões. As despesas financeiras somaram R$ 10,2 milhões, compostas principalmente de despesas com pagamentos de juros relativos a empréstimos bancários, que foi compensada por receita financeira de R$ 13,4 milhões, referente a receitas com aplicações financeiras e de juros.

A Companhia encerrou o primeiro trimestre com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 274 milhões comparados a R$ 482,9 milhões em 2012. A conta de depósitos vinculados, que concentra os recursos da primeira emissão de debêntures da Companhia, ainda não liberados, fechou o mês de março com R$ 490,1 milhões. A redução da posição de caixa é devida ao ritmo de execução das obras no Superporto do Açu que avançam para garantir o início da operação no TX2 em 2013. O prejuízo líquido do período foi de R$ 11,5 milhões, refletindo a fase pré-operacional e de investimentos da companhia.

Perfil da LLX -O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre os maiores portos do mundo. O Superporto conta com dois terminais (TX1 e TX2) que, juntos, poderão receber até 47 embarcações em seus 17 km de píer. O investimento total estimado para o Superporto do Açu é de R$ 4 bilhões, sendo R$ 974 milhões pela LLX Minas-Rio (Joint-venture formada 51% pela LLX e 49% pela Anglo) e o restante pela LLX.

O TX1, terminal offshore, é formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com 21 metros de profundidade, e posterior expansão para até 26 metros, quebra-mar e até nove berços de atracação. O terminal poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), e poderá realizar transbordo, tancagem e blending, entre outros. A ponte e dois berços para movimentação de minério de ferro, com profundidade de 21 metros, já estão concluídos.

O TX2, terminal onshore, atenderá às demandas de carga e descarga das diversas indústrias do Complexo Industrial, como apoio offshore, carga de projeto, indústrias flexíveis, ferro-gusa, escória e granito. O canal já está com mais de 5 km de extensão, 300 metros de largura e 12,5 metros de profundidade. Para a construção do quebra-mar serão utilizados 42 blocos de concreto construídos pelo Kugira, maior dique flutuante da Europa que está pela primeira vez no Brasil (oito já estão prontos e o restante está sendo produzido no Superporto do Açu).

O TX2 conta ainda com uma área de 2 milhões de m² para a instalação de indústrias de apoio offshore e está qualificado para se tornar o mais importante polo de apoio à indústria de petróleo e gás e apoio às operações offshore de E&P, sobretudo, em função da localização próxima às bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.

Na retroárea do Superporto do Açu, estão em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que irá receber indústrias offshore, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, usinas siderúrgicas, polo metalmecânico, estaleiro, termoelétricas, plantas de pelotização e cimenteiras, entre outros. A previsão é que o Complexo Industrial seja responsável pela atração de cerca de U$ 50 bilhões em investimentos para a região.

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