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07/11/2007 - 10:45

Preços da Agropecuária Paulista: outubro fecha com alta de 2,62%

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) encerrou outubro com alta de 2,62%. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) e animal (IqPR-A) apresentaram alta de 3,78% e de 0,25%, respectivamente, conforme avaliação dos pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (IEA).

Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo, a variação do IqPR eleva-se para 4,75% e a do IqPR-V para 9,13%. Tais variações positivas foram influenciadas principalmente pelas altas nos preços da batata (40,33%), feijão (35,50%), tomate para mesa (18,56%) e das laranjas (para mesa, 9,08%; para indústria, 7,31%). Também tiveram altas representativas os preços da carne suína (12,88%) e soja (7,49%).

O aumento nas cotações da batata e do tomate de mesa é resultado da redução na oferta dos produtos, já que ocorreu uma diminuição da área plantada em ambas as culturas. No caso do feijão, a valorização ocorre em virtude da sazonalidade, associada ao atraso do plantio devido à estiagem prolongada. Os preços desse alimento básico dispararam, mas com pouco efeito sobre a renda do produtor. Há muito pouco produto disponível e as primeiras colheitas da safra das águas deverão entrar no mercado nas próximas semanas.

Para as laranjas, as cotações internacionais do suco acabam sustentando preços internos mais elevados, por serem mercados que se complementam. A maioria das variedades consumidas, no caso brasileiro, pode ser destinada tanto ao mercado in natura quanto ao processamento agroindustrial da fruta.

“De modo geral, o prolongamento do período de seca dos produtos de origem vegetal reflete-se em pressões altistas”, afirmam os pesquisadores. No caso da carne bovina, ela encerrou outubro em alta de 2,01% devido aos aumentos praticados principalmente na segunda quinzena do mês. “Com pouca oferta de animais para o abate, a tendência é ficar com o preço atual ainda para as próximas semanas”, inferem.

Os produtos com variação negativa em outubro foram a banana nanica (8,15%), carne de frango (5,58%), ovos (5,03%), trigo (1,89%), cana (1,56%) e leite tipo B (0,78%). Para carne de frango e ovos, o recuo está associado à ligeira retração das vendas no varejo, devido ao alto preço praticado no período anterior, ou seja, ainda ocorre um ajuste nos valores, com reflexo nos preços pagos aos produtores. Para a cana, a queda permanece em função da baixa nos preços dos produtos finais (açúcar e álcool). | www.agricultura.sp.gov.br

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