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21/05/2013 - 09:13

Ação Global realizou mais de 1,5 milhão de atendimentos em 28 municípios

Em evento, promovido pelo SESI e Rede Globo n sábado [18 de maio], foram oferecidos serviços gratuitos de saúde, educação, lazer e cidadania em todos os estados e no Distrito Federal

Mais de 582 mil pessoas estiveram neste sábado, 18 de maio, na 20ª edição da Ação Global, uma iniciativa do Serviço Social da Indústria (SESI) em parceria com a Rede Globo em 28 municípios. Cerca de 30 mil voluntários de 2.073 instituições parcerias – das quais 383 indústrias – participaram desse mutirão de solidariedade realizado simultaneamente em todos os estados e no Distrito Federal. Ao todo, foram realizados mais de 1,5 milhão de atendimentos em consultas médicas e odontológicas, assessoria jurídica, emissão de documentos, oficinas educativas, entre outros serviços gratuitos.

O tema da edição deste ano foi Mulher. De acordo com gerente-executivo de Qualidade de Vida do SESI, Sérgio Motta, que esteve na Ação Global na cidade-satélite de Recanto das Emas, no Distrito Federal, disse que as mulheres são importantes para levar a temática da qualidade de vida tanto para o ambiente de trabalho quanto para as famílias. “Precisamos usar essa grande influência feminina para que outros públicos também levantem essa bandeira”, afirmou.

Entre as ações para o público feminino, foram realizadas campanhas de combate à violência doméstica, serviços de beleza, e exames ginecológicos e de mama. No Distrito Federal, onde foram realizados aproximadamente 18 mil atendimentos, a babá Nelina Maria da Conceição, de 56 anos, aproveitou o evento para cortar o cabelo. “Dei uma mudada no visual. Quero chegar em casa, me olhar no espelho e dizer para mim mesma que estou uma gata”, brincou Nelina, que veio à Ação Global acompanhada de duas filhas e dois netos.

Além de tratamentos de beleza, outro serviço bastante procurado pelas mulheres no Distrito Federal foi o de assistência jurídica. Segundo o voluntário Danilo Silva da Costa, de 21 anos, estudante do 2º semestre de Direito, a maioria dos atendimentos foi a mulheres vítimas violência doméstica. “Para mim, é uma experiência diferente porque nos núcleos jurídicos da faculdade não costumam aparecer casos de violência contra a mulher e aqui tenho a oportunidade de aprender a lidar com essa situação”, relatou Costa.

Cursos gratuitos – Em Goiânia, onde foram realizados mais de 52 mil atendimentos, além de serviços de saúde e cidadania, o público também teve oportunidade de participar de ações educativas, como oficinas artesanato e de inclusão digital e minicursos profissionalizantes. A costureira Vera Lúcia Braga, de 41 anos, participou do curso de Panificação e Confeitaria, oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Ela, que ficou viúva há um mês, disse que, com as novas habilidades, poderá aumentar o orçamento da família. “Fico feliz em aprender uma nova profissão”, disse Vera Lúcia. Ela foi à Ação Global acompanhada da filha Lorena Marry, de 18 anos, que aproveitou para tirar o título de eleitor e a carteira de trabalho.

No município de Paraíso do Tocantins (TO), onde foram realizados quase 50 mil atendimentos, foram ofertados mais de 60 serviços gratuitos como corte de cabelo, massagem, exames preventivos, orientações sobre escovação, entre outros. Lá, a dona de casa Maria de Lourdes Carvalho de 67 anos, participou de oficina de confecção de artesanatos com garrafas PET. “Achei ótimo, a gente aprende cada dia mais. Nunca tinha participado, agora vou deixar essa lá em casa e fazer um mais bonito”, disse.

Em Porto Velho, 12 mulheres que são destaque em ações de responsabilidade social no Estado de Rondônia foram homenageadas na Ação Global. Receberam uma estatueta alusiva ao evento do presidente da Federação das Indústrias do Estado (FIERO), Dênis Roberto Baú. Uma delas foi Tânia Garcia Santiago, promotora da Infância e Juventude de Porto Velho, de 33 anos. Ela lidera o projeto Marcha pela Vida, que encampa diversos projetos sociais como recuperação de viciados em drogas, educação no trânsito e combate aos homicídios pela cultura da tolerância. “Tudo isso tem a ver com a ideia da Ação Global. Se cada grupo – família, igreja, estado e sociedade – fizer sua parte, construiremos um mundo melhor”, disse.

Embora o tema fosse Mulher, outros públicos também usufruíram dos serviços gratuitos oferecidos no evento. No Distrito Federal, o vigilante Luiz Dionísio de Souza, de 56 anos, aproveitou para fazer seu primeiro exame de vista. Ele, que mora nos arredores do local onde foi realizado o evento, há tempos sentia sua visão embaçada e cansada e, quando soube que haveria consultas oftalmológicas de graça, foi correndo para a Ação Global. “Não poderia deixar de fazer esses exames e tentar conseguir óculos de graça”, disse.

Aprendizado – Já Julio Victor, de 8 anos, se divertiu em oficinas de confecção de brinquedos e de fabricação de sabão, realizadas no Distrito Federal. Ele mesmo fez dois carrinhos com tábuas e outros materiais recicláveis. “Na oficina de sabão, prestei atenção como se faz para depois ensinar minha mãe”, contou. Na oficina de sabão, organizada pela voluntária Silvia Alcanfor, diretora do departamento de Química da Universidade Católica de Brasília, alunos e moradores da comunidade tiveram a oportunidade de aprender um com o outro.

“É bom porque as pessoas veem os químicos não como profissionais que poluem, mas que se preocupam com o meio ambiente ao reaproveitar produtos como o óleo na confecção de sabão. Além disso, os estudantes percebem a importância de um produto tão simples como o sabão, que ajuda pessoas de baixa renda a economizar”, relatou Silvia, que foi à Ação Global acompanhada do filho Eduardo Alcanfor, de 11 anos.

Para o operador de máquinas Fernando Ferreira, de 25 anos, e a dona de casa Fabiana Freira, de 21 anos, o dia da Ação Global foi o primeiro passo para oficializar a união. Os dois, que vivem juntos há quatro anos, formam um dos 200 casais que fizeram a inscrição para o casamento comunitário em Goiânia, que ocorrerá em 15 de junho. Grávida de quatro meses, Fabiana já começou a sentir a ansiedade comum entre as noivas. “Entregamos a documentação e eu já comecei a sentir um frio na barriga. Temos que organizar muitas coisas, principalmente o vestido.” [www.portaldaindustria.com.br].

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