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08/11/2007 - 11:13

Grupo Gerdau eleva faturamento para R$ 25,1 bilhões no trimestre de 2007


O lucro líquido total, no período, alcançou R$ 3,4 bilhões e apresentou 7,6% de crescimento em comparação com os nove primeiros meses de 2006, faturamento consolidado que evoluiu 16,1% em comparação com os nove primeiros meses de 2006 e a produção de aço chegou a 13 milhões de toneladas, apresentando uma expansão de 9,4%.

O Grupo Gerdau é o primeiro no Brasil a adotar as regras internacionais de contabilidade definidas pela IFRS (International Financial Reporting Standards) ao apresentar seus resultados financeiros. Com isso, antecipa-se ao prazo de 2010 concedido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) às empresas de capital aberto no país e dá mais um passo em seu processo de consolidação como um grupo siderúrgico de atuação global. O IFRS é um padrão contábil de maior convergência nos mercados internacionais e se traduz em mais transparência, facilitando o entendimento das informações apresentadas.

Segundo as novas regras contábeis, aplicadas também durante todo o exercício de 2006 de forma a permitir a comparação de períodos similares, o faturamento consolidado do Grupo apresentou 16,1% de variação positiva nos nove primeiros meses de 2007. Evoluiu de R$ 21,6 bilhões no período de janeiro a setembro de 2006 para R$ 25,1 bilhões. O lucro líquido total, no período, alcançou R$ 3,4 bilhões e apresentou 7,6% de crescimento em comparação com os nove primeiros meses de 2006.

“O desempenho do Grupo reflete o crescimento de demanda no mercado brasileiro e a consolidação de novas empresas nas Américas do Sul e do Norte e na Europa. Mesmo não ocorrendo no período em análise, destaco que o novo alto-forno da Açominas iniciou operação no final de outubro, a partir de um investimento de US$ 1,5 bilhão de dólares iniciado há cerca de dois anos”, afirma o diretor-presidente (CEO) do Grupo Gerdau, André Gerdau Johannpeter.

No balanço dos nove primeiros meses deste ano, foram incluídos os resultados das empresas Siderúrgica Tultitlán (México), Siderúrgica Zuliana (Venezuela), GSB (Espanha), Inca (República Dominicana), Valley Placers (Estados Unidos) D&R Steel (Estados Unidos), Re-bars (Estados Unidos) e Chaparral Steel (Estados Unidos), sendo esta última teve apenas 16 dias de seu desempenho incorporado ao balanço do Grupo. A aquisição da Chaparral Steel, a maior da história do Grupo, foi concluída em setembro deste ano. Os resultados da Siderperu (Peru) e da Sheffield Steel (Estados Unidos) passaram a ser consolidados a partir de julho de 2006 e também impactaram positivamente no balanço. As operações SJK Steel (Índia), Enco (Estados Unidos), Trefusa (Espanha) e Corsa (México) serão consolidadas no 4º trimestre deste ano.

As operações no Brasil contribuíram com 47,0% do faturamento consolidado, as unidades nos Estados Unidos e no Canadá com 32,8%, as plantas na América Latina (exceto Brasil) com 10,6% e as unidades na Espanha com 9,6%. As receitas das operações no exterior, somadas às exportações a partir do Brasil, representaram 61% do faturamento total.

De janeiro a setembro, as vendas físicas do Grupo Gerdau alcançaram 12,5 milhões de toneladas, 12,4% a mais do que o volume registrado no mesmo período de 2006. A produção total de aço alcançou 13 milhões de toneladas (+ 9,4%) e a de laminados, 11 milhões de toneladas (+ 12,6%).

As operações do Brasil comercializaram 5,2 milhões de toneladas (+7,3%), sendo 3,6 milhões de toneladas no mercado interno, onde foi registrado 10,9% de aumento nas vendas. Essa elevação é resultado da expansão da demanda por aço da construção civil e da indústria brasileira. Parte das exportações, especialmente no terceiro trimestre, foi redirecionada para o mercado interno, garantindo o pleno abastecimento de aço aos clientes no País. Ao longo dos nove meses, as exportações totalizaram 2 milhões de toneladas, mantendo-se no mesmo nível contabilizado entre janeiro e setembro de 2006, e geraram US$ 1,1 bilhão em receitas. O volume de 2 milhões de toneladas inclui exportações para empresas coligadas.

Para atender a demanda, a produção de aço (placas, blocos e tarugos) no Brasil alcançou 6 milhões de toneladas, evoluindo 4,7%, enquanto que a de laminados atingiu 4 milhões, 7,3% a mais em relação aos noves meses de 2006.

Na América do Norte, as vendas físicas cresceram 6,2%, de 4,7 milhões de toneladas para 5 milhões de toneladas. No mesmo período, a produção de aço atingiu 4,8 milhões de toneladas e a de laminados, 4,8 milhões de toneladas, uma evolução de 2,7% e 6,7%, respectivamente.

As unidades na América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela e Uruguai) apresentaram 48,0% de acréscimo nas vendas físicas e somaram 1,7 milhão de toneladas frente a 1,1 milhão de toneladas no mesmo período do ano anterior. A produção de aço cresceu 57,1%, para 1,4 milhão de toneladas, e a de laminados, 44,4%, para 1,4 milhão de toneladas.

Na Espanha, foram comercializados 711 mil toneladas, um aumento de 40,0%. A produção também evoluiu, passando para 791 mil toneladas de aço (+39,6%) e 688 mil toneladas de laminados (+42,4%).

Alto-forno 2 da Gerdau Açominas entra em operação - De janeiro a setembro de 2007, o Grupo Gerdau investiu US$ 5,9 bilhões em atualização tecnológica das unidades industriais e aquisições. Foi destinado US$ 1 bilhão para a expansão das plantas atuais, com destaque para a Gerdau Açominas (MG), a qual já colocou em funcionamento o segundo alto-forno, o novo lingotamento contínuo de blocos, a segunda sinterização e a expansão da laminação de perfis estruturais. O investimento realizado na Açominas no período é parte do montante de US$ 1,5 bilhão destinado para a expansão de capacidade instalada da maior usina siderúrgica do Grupo Gerdau, que passa de 3 milhões de toneladas para 4,5 milhões de toneladas de aço por ano.

Para as aquisições, o Grupo Gerdau destinou US$ 4,9 bilhões nos primeiros nove meses do ano.

Gerdau obtém recursos necessários para pagamento da Chaparral Steel - O Grupo Gerdau implantou com sucesso o seu plano de financiamento para a aquisição da Chaparral Steel, no valor de US$ 4,2 bilhões, a qual foi paga no dia 14 de setembro. Mesmo em um momento em que as condições de mercado não eram favoráveis, foram obtidos financiamentos com taxas de juros atraentes. A estrutura financeira envolveu um term loan facility de US$ 2,75 bilhões, obtido via duas operações sindicalizadas internacionais com vencimento em cinco e seis anos, cujo custo foi taxa Libor mais spread de 1% e 1,25% ao ano. Também foi realizado um bridge loan facility de 90 dias, no montante de US$ 1,15 bilhão, com custo de taxa Libor mais 0,80% ao ano e a Gerdau Ameristeel utilizou US$ 300 milhões das suas disponibilidades de caixa.

Além disso, a Gerdau Ameristeel está concluindo hoje, 7 de novembro, um aumento de capital de US$ 1,55 bilhão com a emissão de 126 milhões de ações ordinárias, ao preço de US$ 12,25. O valor líquido será parcialmente utilizado para pagar os empréstimos feitos pela empresa para a aquisição da Chaparral Steel. O Grupo Gerdau subscreveu 84 milhões de ações para manter sua participação majoritária de 66,5% na empresa. Para pagar essa subscrição, o Grupo Gerdau emitiu no mercado internacional US$ 1 bilhão em um bônus de 10 anos, ao custo de 7,25% ao ano.

Pagamento de dividendos ocorrerá no dia 30 de novembro

Em 30 de novembro de 2007, os acionistas das duas empresas de capital aberto do Grupo Gerdau no Brasil – Metalúrgica Gerdau e Gerdau S.A. – receberão dividendos sob a forma de juros sobre capital próprio referentes ao terceiro trimestre do ano. O pagamento será feito com base nas posições acionárias de 21 de novembro.

Na Metalúrgica Gerdau S.A., serão pagos R$ 103,0 milhões, equivalentes a R$ 0,56 por ação. Aos acionistas da Gerdau S.A., serão destinados R$ 225,3 milhões, o que corresponde a R$ 0,34 por ação.

No acumulado do ano, a Metalúrgica Gerdau S.A. soma US$ 296,2 milhões em dividendos sob a forma de juros sobre capital próprio e a Gerdau S.A., R$ 642,7 milhões.

Gerdau Riograndense conquista Prêmio Nacional da Qualidade

A usina Gerdau Riograndense foi uma das vencedoras do Prêmio Nacional da Qualidade, o maior reconhecimento à excelência na gestão das organizações brasileiras. É a segunda vez que uma unidade do Grupo Gerdau recebe esse reconhecimento – a Gerdau Aços Especiais Piratini foi premiada em 2002. A cerimônia de premiação desse ano ocorrerá no dia 26 de novembro, em São Paulo.

Foi a primeira vez que a Gerdau Riograndense, localizada em Sapucaia do Sul (RS), participou da avaliação que examinou seu desempenho nos critérios do PNQ — liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos e resultados.

Nesse ano, o Prêmio Nacional da Qualidade contou com recorde de inscritos, somando 58 empresas. Dessas, 24 atingiram pontuação para serem visitadas e apenas cinco foram premiadas como referencial de excelência em práticas e resultados, entre elas a Gerdau Riograndense. Participaram das avaliações 710 examinadores, totalizando 107 mil horas de trabalho. | www.gerdau.com.br

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