Brasil Offshore: poder de compra dos visitantes chega a R$ 210 milhões, aponta os organizadores

A 7ª edição da feira, que acontece em junho, em Macaé, será a maior já realizada e contará com mais de 720 expositores.

Rio de Janeiro - A Brasil Offshore 2013 será a maior edição já realizada da feira, que é referência no setor de petróleo e gás. Em sua sétima edição, o evento contará com um pavilhão de 37.000m² , dois mil a mais que em 2011 -, o qual abrigará os 720 expositores confirmados. Como nos anos anteriores, o evento acontecerá em Macaé, cidade responsável por mais de 80% da exploração Offshore do país, entre os dias 11 e 14 de junho.

Entre os expositores confirmados estão empresas internacionais de petróleo e gás interessadas em apresentar seus produtos e serviços para o mercado brasileiro. Dos pavilhões disponíveis no evento, sete serão dedicados à participação de companhias estrangeiras. Nesta edição, a China vem em primeiro lugar, com 30 empresas inscritas. Em seguida, os países com maior número de expositores são os Estados Unidos, com 21, e o Reino Unido, com 20. O evento terá, ainda, a presença de países como França, Alemanhã, Polonia e Austria.

Expectativa de negócios é 20% superior a última edição -A feira não poderia acontecer em melhor momento. Com o sucesso da 11ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o mercado está cada vez mais aquecido, o que potencializa as oportunidades de negócios, tanto para quem quer vender produtos e serviços, quanto para quem deseja adquiri-los. A expectativa para a rodada de negócios, promovida pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) durante o evento, é alta, que, em 2011, gerou R$170 milhões.

Através de um levantamento inédito junto aos visitantes da feira, a Brasil Offshore aponta que o poder de compra total desse público deve ultrapassar os R$210 milhões. O orçamento foi previsto através de contato com cada um dos participantes, que estipularam um budget para a compra de produtos e serviços durante as rodadas de negócios da BRASIL OFFSHORE 2013. Um dos motivos da evolução positiva do evento é devido à participação de bancos que oferecem taxas especiais de financiamento para as empresas interessadas em comprar e vender na feira e majoritariamente por conta das rodadas. De acordo com Igor Tavares, diretor da feira, a previsão é de que haja um aumento de 20% no volume de negócios gerados na feira.

A criação de 17,5 mil empregos diretos e indiretos e parceria com a Prefeitura de Macaé-Além do aumento no volume de negócios para a nova edição, a Brasil Offshore também contribuirá para o desenvolvimento socioeconômico da cidade de Macaé, localizada no litoral do estado do Rio de Janeiro. Ao todo, a feira irá gerar 17,5 mil empregos diretos e indiretos, com mão de obra totalmente local. Somente a montagem e desmontagem das tendas de exposição irão demandar 2,5 mil posições. O pavilhão de 37.000m², que receberá a Brasil Offshore 2013, também é resultado da parceria entre a organização do evento e a Prefeitura de Macaé, que firmaram um acordo para a manutenção e otimização do centro de exposições Jornalista Roberto Marinho. Segundo Igor Tavares, “o objetivo da parceria foi dar celeridade às melhorias necessárias e dar início às mudanças estruturantes para a edição de 2015, na qual expandiremos o pavilhão e, consequentemente, utilizaremos menos tendas temporárias, que apesar de muito eficientes, são muitos custosas”.

Atualmente, existem na cidade de Macaé, sede da maior bacia de produção de petróleo do País, mais de 5000 empresas que trabalham no segmento de petróleo e gás e aproximadamente 150 mil profissionais ligados ao setor. A Bacia de Campos possui reservas em torno de 10 bilhões de barris de petróleo, sem contar seus potenciais reservatórios da camada pré-sal.

Para o prefeito Dr. Aluízio dos Santos Júnior, que receberá o evento pela primeira vez, “a realização da Feira e Conferência Brasil Offshore, em Macaé, é o reflexo da importância do município como epicentro da indústria do petróleo no Brasil. Com esta parceria executamos um dos pilares do nosso plano estratégico, que visa facilitar o acesso e o desenvolvimento da indústria de petróleo na cidade".

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