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23/05/2013 - 09:31

Bem estar animal é pré-requisito na pecuária!

Há alguns dias comentei que a nossa pecuária cresceu muito nas últimas três décadas e isso nos mostra que estamos evoluindo nesta atividade, mas ainda temos muito a aprender e praticar.

No entanto, recentemente identificamos, via mídia, uma verdadeira calamidade em alguns abatedouros do país. Problemas graves de sanidade, sem fiscalização, maus tratos aos animais, pessoas sem treinamento algum, um caos! Quem paga o preço desta imagem? Onde está a fiscalização? Uns dizem que a fiscalização federal é eficiente, outros dizem que não! Nosso problema está no estado ou até mesmo no município. Vejam amigos: nestas horas a isenção é a melhor opção.

Tenho presenciado produtores buscando inovações, melhorando a capacidade de gerenciamento de suas fazendas através de treinamentos, buscando intensamente o bem estar dos animais com investimentos pesados em currais, por exemplo, pois estamos lidando com seres vivos que tem a missão de alimentar milhares de pessoas. Será que não está na hora de termos uma fiscalização exemplar a estes seres que prejudicam a imagem da pecuária brasileira? E, definitivamente, dizer que não há lugar para amadores aqui?!

A custa disso: vândalos maltratam e colocam a nossa imagem ao alento! Isso tudo por vontade própria ou por que acreditam que no Brasil a impunidade é prevalente? Eles não sabem o esforço que os produtores brasileiros fazem para ter a rentabilidade esperada dentro da porteira. Repito: quem paga o preço por isso? Nós, produtores, estamos buscando aumentar nossa pífia média de natalidade (nascimentos/ano) que gira em torno de 60%, ou seja, para cada 100 matrizes, nascem 60 bezerros, isto é, 40 matrizes estão comendo e bebendo sem nenhum retorno ao pecuarista.

Amigos, todos nós sofremos quando acontecem notícias que afetam o setor. Será que não está na hora de tratarmos a nossa pecuária como um grande negócio, mas por todos?

Os caminhos são espinhosos e o sentimento dos produtores é que não teremos mudanças, o discurso é reativo e não pró-ativo. Mas, a esperança é a última que morre – velho ditado ainda muito usado. Vamos acreditar que algo será feito, pois tudo isso quem paga é o produtor que vê seu ganho escorrer entre os dedos como água. Algo precisa ser feito urgente: por nós: produtores e pelos animais, isto é um pré-requisito!

.Por: José Annes Marinho, Engenheiro Agrônomo, Gerente de Educação da Associação Nacional de Defesa Vegetal – Andef. | Perfil-A ANDEFedu é a área da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal) destinada à educação, que se dedica a planejar, organizar, inovar, desenvolver novas formas de educar e levar a responsabilidade socioambiental e as boas práticas agrícolas aos campos brasileiros.

Sua missão é atingir, incentivar e ser referência ao empresário rural, a pesquisadores e à sociedade brasileira, por meio de métodos que formem multiplicadores da sustentabilidade, visando a uma agricultura forte e sustentável para o país. Para isso, a ANDEFedu produz há mais de 37 anos conhecimento técnico-científico e melhores recursos para adoção de boas práticas agrícolas na agricultura.

Por esse trabalho de cooperação e a constante busca por melhores técnicas, a ANDEF e suas associadas se encontram em lugar de destaque no meio rural e acadêmico. Seu pioneirismo, sua criatividade, seu ímpeto, possibilitam diversos e excelentes resultados ao empresário rural do Brasil: novas tecnologias, responsabilidade socioambiental, conhecimento, informação, produtos altamente eficazes e, acima de tudo, educação à família rural. | Redes sociais: http://www.facebook.com/#!/andef.edu?fref=ts ou https://twitter.com/andefedu.

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