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08/11/2007 - 12:11

O desafio de transformar estratégia em metas operacionais

Por trás de muitas das recentes demissões de executivos, está o argumento de que o profissional não conseguiu “entregar” dentro de sua própria visão ou estratégia corporativa. A história prova que, mesmo entre os grandes líderes empresariais, há dificuldade em converter planos estratégicos em metas táticas ou operacionais. Mas por quê é tão difícil?

Essa falta de conexão geralmente acontece porque o plano estratégico desenvolvido falha em descrever adequadamente as iniciativas necessárias para que a empresa cresça. Para ter um planejamento estratégico eficiente, o corpo executivo precisa entender o papel desse planejamento dentro do gerenciamento da performance corporativa e reconhecer que cada etapa do processo dá uma base para conectar, comunicar, medir e, por fim, contabilizar. Suportando todo esse processo, os executivos já podem contar com as tecnologias de análise de informações para implantar um projeto de Gerenciamento de Performance Empresarial (EPM).

Os sistemas de gerenciamento de desempenho oferecem o apoio operacional para que sejam definidas metas específicas para cada objetivo traçado pela empresa dentro da estratégia elaborada pelos executivos. Com ela, são escolhidos os indicadores de performance que devem ser monitorados e podem confirmar (ou não) que a estratégia está sendo aplicada na prática, conforme o planejado.

Mas como garantir que as conseqüências de cada iniciativa planejada sejam positivas para a empresa? Nesta hora entra em ação o processo de modelagem, que permite a elaboração de previsões a respeito do impacto de cada iniciativa nos negócios. As ferramentas de planejamento permitem introduzir novas iniciativas e se modifiquem números para avaliar diferentes cenários. Dessa forma, os executivos contam com uma série de informações que os ajudam a definir quais as iniciativas mais importantes e qual o melhor “mix” estratégico que deve ser utilizado.

É chegada a hora de comunicar o planejamento estratégico para a empresa e também de definir quem serão os responsáveis por cada uma das metas a serem alcançadas. O conceito de gerenciamento de performance estimula que se defina metas pessoais de performance, com base nos indicadores macros definidos como fundamentais para os negócios. Cada um deles pode ser quebrado em mais de cem indicadores menores, que monitoram a organização de forma tática e de ponta a ponta. Dentro desse conceito, cada um desses mini indicadores possui um responsável dentro da empresa.

A possibilidade de mensurar os resultados é o que torna o gerenciamento de performance decisivo para a organização. Com as modernas ferramentas existentes, o desempenho de cada um dos responsáveis pode ser acompanhado em tempo real por meio de painéis de controle e scorecards.

Em uma corporação com atuação em diversas regiões, o acompanhamento pode ser feito por praça de atuação. Basta um clique nos chamados “velocímetros”, para que todos os indicadores de desempenho estejam à mão. Por falar em informação na palma da mão, a tecnologia atual permite que tudo isso seja acessado via dispositivo móvel, como PDAs ou BlackBerrys.

Não é fácil transformar o plano estratégico em metas palpáveis, e qualquer executivo sabe disso. Mas também devem saber que já é possível contar com ferramentas que auxiliam nesse processo, transformando, por exemplo, planos estratégicos de cinco anos em metas mensais, que se cumpridas levarão ao resultado esperado no longo prazo.

. Por: Fernando Corbi, diretor geral para o Brasil da Business Objects.

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