Grupo de investidores adquire 50% de participação na RE/MAX Brasil

Investimentos serão de R$ 50 milhões e a meta é alcançar 1.000 franquias até 2016.

O mercado de franquias imobiliárias está em franca expansão e a liderança absoluta da RE/MAX Brasil neste segmento motivou a decisão de três grandes empresários do mercado imobiliário - Fernando Albuquerque, Ricardo Setton e Beto Horst - de adquirir 50% do controle acionário da empresa. Eles se unem a Renato Teixeira, Paulo Toledo, José Luiz Monteis e José Azevedo Filho, sócios que trouxeram a rede ao Brasil em 2009 e permanecerão com os demais 50%.

Todos os acionistas atuarão conjuntamente por meio de um Conselho de Administração. As metas são ambiciosas e vão consolidar ainda mais a força da RE/MAX Brasil, que assumiu a liderança do segmento de franquias imobiliárias em 2012 no ranking da ABF (Associação Brasileira de Franchising). As bases para criar a maior empresa do franchising imobiliário nacional, com a expectativa de alcançar 1.000 franquias até 2016, serão fundamentadas em ações ostensivas de marketing e comunicação, de expansão em conversões (imobiliárias já existentes que se converterão à rede) e foco nas principais capitais brasileiras. Hoje a RE/MAX possui 201 unidades franqueadas distribuídas em 21 Estados.

Fernando Albuquerque, Ricardo Setton e Beto Horst trazem na bagagem uma larga experiência no mercado imobiliário nacional, tendo atuado em grandes empresas do setor de construção civil. “Optamos pela RE/MAX pelo que ela representa no mundo: a rede está presente em 91 países, com mais de 6.300 unidades franqueadas. É um modelo único, que se mostrou vencedor em todos os locais em que está presente. Acreditamos que esse modelo norteará o futuro do mercado imobiliário no País”, afirma Beto Horst.

Para atingir metas ambiciosas, os novos acionistas pretendem fortalecer a presença da RE/MAX Brasil por meio das máster franquias regionais que já existem (ao todo são 19), além de comercializar as que ainda estão disponíveis.

As estimativas apontam para este grande potencial. Nos Estados Unidos, 87,0% das imobiliárias atuavam em rede de franquias em 2011. No Brasil, apenas 1,7% aproximadamente das 34 mil imobiliárias registradas como pessoa jurídica atuam neste mesmo formato. “A melhor maneira para estas imobiliárias crescer é se aliar a uma grande rede de franquias internacional como a Re/MAX”, avalia Fernando Albuquerque.

Uma das características da empresa que mais chamou a atenção dos novos acionistas é o programa de treinamentos contínuos para franqueados e corretores, oferecido pela Universidade RE/MAX; além do sistema informatizado iConnect com ferramentas de gestão e marketing diferenciadas para corretores e franqueados associados à rede.

“É uma franquia que capacita e dá instrumentos exclusivos para o franqueado e para o corretor oferecer qualidade aos serviços prestados aos clientes. A RE/MAX possui um sistema diferenciado em franquias imobiliárias que se consolida a cada ano”, complementa Ricardo Setton.

Renato Teixeira permanece como presidente da RE/MAX Brasil, que passa a ser uma sociedade anônima de capital fechado. “Os novos acionistas são ícones da indústria imobiliária nacional. Eles trouxeram experiência financeira para alavancar o crescimento da RE/MAX. Nosso objetivo anterior era chegar a 2016 com 516 unidades franqueadas. A meta foi praticamente dobrada com as 1.000 unidades”, diz Teixeira, segundo quem a transação foi realizada com muita maturidade e todos os que já estão na rede - e os que virão - têm muito a ganhar.

O presidente da RE/MAX Brasil lembra que a primeira fase da rede compreendeu a sua chegada e estruturação no País por meio de Máster Franquias Regionais, a instalação da Universidade RE/MAX e do exclusivo software de gestão das unidades franqueadas e das transações iConnect.

“Foi fundamental vencer todas as barreiras que o mercado impôs no início: a novidade do franchising no mercado imobiliário brasileiro e a desenvoltura de uma empresa de origem americana no Brasil. Vamos ampliar significativamente os números da RE/MAX e reforçar sua forma de atuação globalizada, mas com forte identidade e respeito à cultura brasileira ”, conclui Teixeira.