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30/05/2013 - 07:58

EMDR, técnica revolucionária que trata depressão e estresse

Com base no conceito de que os olhos são a ja­nela da alma, a psicoterapeuta Francine Sha­piro desenvolveu, em 1987, a sis­­te­ma­tização de um método inovador, preciso e de resultados rápidos para o tratamento de traumas, condições adversas do presente e mais especificamente do estresse pós-traumático.

Surgia, assim, o Eye Moviment Dessen­si­ti­zation and Reprocessing, ou, em português, Des­sen­sibilização e Reproces­samento através dos Movimentos Oculares (EMDR), uma ferramenta psicoterápica que se utiliza de movimentos oculares e/ou estimulação bilateral para auxiliar o cérebro na cicatrização de feridas emocionais.

O EMDR baseia-se nas novas descobertas da neu­rociência, para as quais o cérebro também tem um sistema de auto-regulação e cicatrização emocional que garante a saúde psicofísica. Se nos ferimos fisicamente, o sis­tema nervoso regenera nossas células automaticamente e o mesmo ocorre em termos emocio­­nais. Quando este sistema falha surge o que chamamos de trauma, explica a psicoterapeuta Esly Carvalho.

O significado da palavra trauma, em grego, é ferida. Da mesma forma que em nosso corpo uma ferida mal cu­rada esconde um processo doloroso que pode envenenar o organismo inteiro, uma situação traumática mal resolvida nos deixa presos naquele momento ruim. Estas lembranças negativas acabam também por envenenar nossa relação com o mundo, in­clu­in­­do rela­cio­na­men­­tos pessoais, tra­balho e afeti­vi­da­de.

De acordo com Esly Carvalho, como o pro­ble­­ma não foi re­sol­­vido, sempre que al­go nos lembra de­le, revive­mos toda a experiência com cores cada vez mais vivas, até que os efei­­tos des­sa lembrança pertur­badora começam a afetar todos os aspectos das nossas vidas. Quando conseguimos processar o acontecido de forma saudável, fica apenas a lembrança de que algo desagradável ocorreu e conseguimos seguir com a nossa vida de maneira equilibrada, explica.

Dessa maneira, o EMDR, com a estimulação bilateral, auxilia o cérebro a realizar o reprocessamento dessas situações cicatrizando a ferida. Isso se processa por meio da liberação de energia bloqueada pela não reação ao incidente, ao mesmo tempo em que propicia a conexão entre a razão e a emoção.

Atualmente, essa uma abordagem conta com mais de 200 pesquisas publicadas em revistas indexadas (journals) internacionalmente. O EMDR recebeu o maior selo de aprovação como Psicoterapia Baseada em Evidência pelo National Registry of Evidence-based Psychotherapy and Practice (NREPP), e, ainda, há três teses doutorais defendidas por brasileiros sobre o tema, demonstrando que essa é uma abordagem científica. |www.emdrbrasil.com.br.

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