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30/05/2013 - 09:20

Fexibilidade facilita a volta das mulheres ao trabalho após a maternidade

O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho é uma alavanca do crescimento econômico no Brasil e no mundo. No entanto, muitas ainda enfrentam dificuldades para se manter empregadas após o nascimento de um filho.

Em uma pesquisa recente da Regus, empresa líder mundial em soluções flexíveis de espaço de trabalho, apenas 36% dos empresários entrevistados em todo o mundo afirmaram ter planos de contratar mães. Esse resultado evidencia um visão ainda comum de que profissionais com filhos podem ser menos dedicadas ao emprego. De fato, 37% dos entrevistados disseram que as mulheres tendem a ser menos comprometidas e flexíveis do que os demais funcionários após a maternidade.

Se algumas mulheres enfrentam resistência dos empregadores após a maternidade, outras acabam é optando por abandonar o trabalho por conta de dificuldades para conciliar as antigas tarefas profissionais às novas responsabilidades familiares.

A adoção de práticas flexíveis de trabalho pode ajudar a evitar que profissionais experientes e por isso mesmo valiosas fiquem fora do mercado. Se o empregador oferece os incentivos certos, as mulheres são tão engajadas e produtivas quanto qualquer outro funcionário.

Segundo uma outra pesquisa recente da Regus, a flexibilidade no horário de trabalho (90%), a opção de trabalhar mais perto de casa (90%) e de trocar viagens por videoconferências pelo menos em parte do tempo (88%) são práticas que as empresas poderiam adotar para ajudar as mulheres a equilibrar melhor suas tarefas profissionais e familiares.

A tecnologia e a oferta de soluções de espaço de trabalho, como as da Regus, simplificaram a flexibilização das práticas profissionais - uma tendência que se espalha pelo mundo justamente porque beneficia os trabalhadores e, consequentemente, as empresas também. Ao trabalharem mais perto de casa, por exemplo, as pessoas economizam tempo no trânsito. No caso das mães, esse tempo pode ser usado no cuidado dos filhos. Ao sentirem que não estão negliciando as crianças, as mulheres trabalharão muito melhor.

Se trabalharem em casa, as mulheres podem eventualmente contratar um espaço de trabalho mais profissional quando precisarem fazer uma ligação importante ou se concentrarem para terminar um projeto, por exemplo.

Longe de ser um grande investimento, a adoção de práticas flexíveis de trabalho pode inclusive ajudar as empresas a economizar dinheiro. Além disso, as companhias podem se tornar ainda mais produtivas e ampliar seu acesso a profissionais para os quais a flexibilidade já é requisito, não um benefício interessante.

As empresas precisam atualizar suas práticas de gestão para acompanhar esse processo – que beneficiará a todos, não apenas as mães trabalhadoras.

.Por: Michael Turner, vice-presidente para a América Latina da Regus, empresa líder global em soluções flexíveis de espaço de trabalho.

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