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30/05/2013 - 09:20

Desafios da consumerização: velha novidade para o Gestor de TI?

Pois eis que vivemos a era da chamada “consumerização”, palavra que nem sabemos ao certo se existe, mas que caiu no gosto de todos que acompanham as tendências do mercado de tecnologia. Palavra que expressa um amplo movimento de popularização da tecnologia entre pessoas de diferentes faixas etárias, poder aquisitivo e necessidades profissionais, que diminui as fronteiras entre o que é recurso pessoal e o que é um recurso da empresa, e mesmo entre vida pessoal e profissional. Afinal, algumas pesquisas recentes apontam que as pessoas respondem e-mails de trabalho em casa, a qualquer horário, mesmo na cama ou no banheiro.

Sem dúvida é um novo mundo de oportunidades e agilidade, e com inúmeras vantagens para pessoas e empresas. Mas que, aos olhos do Gestor de Tecnologia da Informação, apresenta desafios consideráveis, entre os quais com destaque vemos a segurança dos dados acessados e armazenados nos diferentes tipos de smartphones e tablets, além do suporte aos usuários.

Mas não se assuste: os desafios talvez não sejam assim tão novos. Há cerca de 20 anos havia preocupações similares enquanto os PCs e as redes cliente-servidor ganhavam terreno dos mainframes nas empresas: “O que acontece se um equipamento é roubado?”; “E se pifar?”; “Mas qual afinal é o nível de controle de acesso?”; “Como reescrevo minhas aplicações”? etc. Assim, em uma perspectiva, a consumerização não deixa de ser uma repetição da história, como uma segunda fase de um longo processo de descentralização e aproximação da tecnologia às pessoas, onde primeiro esta saiu das paredes do Centro de Dados e agora ela sai para as ruas.

Mas hoje temos um grande trunfo: o mercado de TI está muito mais maduro. Há diversas Melhores Práticas, bem estabelecidas e conhecidas, com seus processos de gestão, com ferramentas, com experiência em implementações. As duas últimas décadas nos deram ITIL, ISO 20.000, ISO 27.000, COBIT, CMMi – entre infindáveis outros padrões, normas e modelos – que nos levaram a ter empresas e profissionais melhores preparados para os desafios da tecnologia e seu emprego em benefício das empresas. E, claro, a tecnologia está muito mais evoluída, pois temos melhores produtos, mais confiáveis, mais fáceis de usar, com mais recursos para suportá-los, e melhores enlaces de dados.

Assim, se hoje há uma preocupação com a perda de dados em um smartphone, ou tablet, há diferentes soluções DLP (Data Loss Prevention) para protegê-los. Se há necessidade de restringir o uso de uma aplicação, idem, há distintas alternativas de aplicação de políticas do que se pode ou não usar ou instalar no dispositivo. Inconsistências no controle dos dispositivos? Adote um bom Gerenciamento de Ativos! Problemas de suporte? Conte com um provedor com experiência em atendimento de usuários, seja atendimento remoto (Service Desk, mais econômico e rápido) ou via atendimento de campo (quando necessário), idealmente integrados para se aproveitar ao máximo das vantagens de cada um. Aliás, com respeito ao suporte ao usuário, este é um campo que vem evoluindo não apenas desde o advento dos PCs e das redes locais cliente-servidor, e sim dos tempos de mainframe. Os processos e ferramentas de gestão de TI lhe aprimoraram, mas uma boa massa crítica de técnicos espalhados no Brasil não é uma herança desprezível dos mainframes!

E ainda temos a modernização de aplicações. Quer seja portá-las para a nuvem, ou para o dispositivos, ou ambos, é uma tarefa cada vez mais gerenciável com a maturidade de modelos de governo entre a área de TI e as áreas funcionais da empresa, bem como destas com provedores e desenvolvedores externos. Há ainda a possibilidade de um outsourcing não apenas do desenvolvimento como também do suporte da aplicação em qualquer nível (1, 2 ou 3). Expertise aliado a ferramentas de análise podem ajudar a definir o modelo a seguir em qualquer caso mencionado.

Enfim, a consumerização traz desafios, mas atualmente há respostas para boa parte das perguntas – senão para todas. Temos Gestores de TI experientes, profissionais capacitados e um arsenal amplo de processos, ferramentas e provedores que lhes podem ajudar. Com tudo isso, talvez os novos desafios trazidos pela consumerização não sejam assim tão novos.

.Por: Leonardo Carissimi, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Unisys Brasil | Perfil-A Unisys é uma empresa mundial de tecnologia da informação. A empresa oferece um portfólio de serviços TI, software e tecnologia que resolvem problemas críticos para os clientes. A Unisys é especializada em ajudar os clientes a proteger suas operações, aumentar a eficiência e a utilização dos seus data centers, melhorar o atendimento aos seus usuários finais e colaboradores, e modernizar seus aplicativos corporativos. Para oferecer esses serviços e essas soluções, a Unisys reúne ofertas e recursos em serviços de outsourcing, serviços de integração de sistemas e consultoria, serviços de infraestrutura, serviços de manutenção e tecnologia de servidores de grande porte. Com aproximadamente 23.000 colaboradores, a Unisys atende a organizações comerciais e órgãos públicos em todo o mundo. |www.unisys.com.

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