Estudo revela impacto positivo da reconstrução mamária na vida sexual de mulheres após o câncer de mama

Pesquisa conduzida com pacientes brasileiras mostra que as mulheres que realizaram a reconstrução da mama após a mastectomia retomaram sua sexualidade com mais satisfação do que aquelas que não se submeteram a essa cirurgia plástica.

São Paulo – O estudo ”Sexuality After Breast Reconstruction Post Mastectomy” realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicado recentemente na versão eletrônica do jornal Aesthetic Plastic Surgery, da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), aponta que a reconstrução mamária tem um impacto positivo na sexualidade das mulheres que passaram pela cirurgia de retirada dos seios (mastectomia) para o tratamento do câncer de mama. Os pesquisadores mensuraram o grau de satisfação sexual em dois grupos de pacientes: mulheres que realizaram a cirurgia plástica de reconstrução mamária após a mastectomia e mulheres que não passaram pelo procedimento de restauração da mama.

“O diagnóstico do câncer de mama e o seu tratamento causam sérios impactos na saúde psicológica das pacientes. A mastectomia traz consequências estéticas que afetam a autoestima feminina, o que gera problemas na esfera sexual”, explica o Dr. Miguel Sabino Neto, cirurgião plástico do Departamento de Cirurgia Plástica da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, um dos autores do estudo.

Ao todo, 36 pacientes com idades entre 18 e 60 anos, todas com vida sexual ativa, foram acompanhadas pelos pesquisadores. Entre as mulheres que realizaram a reconstrução mamária após a mastectomia, os índices de satisfação sexual foram significativamente maiores do que para aquelas que não passaram por esse tipo de cirurgia plástica reparadora.

Câncer de mama no Brasil - O câncer de mama é hoje o segundo tipo da doença mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, segundo dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer. No Brasil, as taxas de mortalidade continuam elevadas e a sobrevida média após cinco anos está em torno de 60%, enquanto em países com melhor desenvolvimento essa taxa fica em torno de 85%.

A taxa de mortalidade do câncer de mama no Brasil justifica-se, muitas vezes, pelo diagnóstico tardio. A demora na detecção do câncer também pode impactar na sobrevida da mulher e influenciar no quanto a cirurgia de retirada do tumor afetará a mama, em muitos casos, até mesmo com a retirada total do órgão.

A reconstrução mamária pode ser realizada logo após a mastectomia. Essa reconstrução é feita por meio de cirurgia plástica reparadora, com o uso inclusive de implantes mamários de silicone. No entanto, por razões clínicas, nem sempre é possível realizar a cirurgia reparadora logo após a retirada da mama. Por isso, é muito importante que a paciente converse com seu médico sobre o melhor momento para realizar esse procedimento.

Além disso, recentemente no Brasil houve uma grande conquista para as mulheres que estão na fila para uma reconstrução mamária. O projeto aprovado pelo Congresso em março deste ano exige que a cirurgia reparadora seja feita no mesmo procedimento da retirada da mama, nos casos em que clinicamente isso é possível. Para os outros casos, a realização do procedimento deverá ser feita assim que a mulher estiver em condições adequadas.

Retorno à qualidade de vida – Hoje, a mulher também pode contar com o benefício da variedade disponível de tamanhos e formatos de implantes mamários de silicone e que apresentam um desenvolvimento tecnológico muito superior em comparação com o que havia no passado, o que contribui para um resultado mais natural, seguro e que possibilite o retorno rápido à sua qualidade de vida e convívio social.

Porém, é muito importante destacar a responsabilidade em realizar uma pesquisa séria para a escolha do melhor implante de silicone, levando em consideração fatores como se a marca possui aprovações do FDA – Food and Drug Administration (EUA), da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e do Inmetro. No caso da marca Natrelle®, por exemplo, há uma disponibilidade de implantes mamários de silicone redondos e anatômicos com mais de 340 tamanhos e formatos diferentes contendo aprovações e certificações dos principais órgãos regulatórios mundiais. [www.natrelle.com.br].

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Presente em mais de 100 países, a Allergan conta com aproximadamente 11.100 funcionários altamente qualificados e um portfólio global de produtos farmacêuticos: medicamentos de prescrição, isentos de prescrição, biológicos e dispositivos médicos. Utiliza recursos de última tecnologia em pesquisa e desenvolvimento para a fabricação e segurança de produtos que ajudam milhões de pacientes em todo o mundo.

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