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05/06/2013 - 08:19

Empresas vão aumentar investimentos em tecnologia para proteger reputação

Estudo da IBM revela que roubo de dados, falhas de sistemas e problemas de backup são as principais ameaças à imagem das marcas.

São Paulo – Os líderes de negócios têm completa compreensão do valor da reputação de suas marcas e sabem que falhas em TI podem resultar em danos à imagem das empresas. Entretanto, a era digital está tornando cada vez mais difícil o gerenciamento da reputação corporativa. Em resposta, mais organizações têm introduzido o risco reputacional como uma categoria distinta no gerenciamento de risco corporativo.

Pesquisa realizada a pedido da IBM pela Economist Intelligence Unit com mais de 400 executivos em todo o mundo revelou que, além das falhas na continuidade de negócios, há outras ameaças que perturbam as companhias. No topo da lista aparece o roubo de dados, com 61% das citações. Falhas de sistemas e de backup ou restauração foram apontadas como preocupantes por 44% e 37% dos entrevistados, respectivamente.

Outra constatação foi de que aproximadamente 84% das empresas que se classificaram com excelente reputação, disseram possuir capacidade de gerenciamento de risco de TI forte ou muito forte. Por outro lado, 30% daquelas com reputações descritas como igual ou pior que a dos concorrentes, disseram ter controle sobre as possíveis falhas com tecnologia.

Em caso de roubo de dados/cibercrime, cerca de 80% dos entrevistados que avaliam o gerenciamento de risco em TI de sua companhia como “muito forte”, dizem poder se recuperar em seis meses ou menos, comparados a quase metade daqueles com um gerenciamento de risco de TI “fraco”.

Entretanto, essa ainda não é uma realidade em grande parte das companhias. Um dos problemas identificados pelo estudo é que muitas delas adotam uma abordagem reativa ao gerenciamento de risco de TI. Ou seja, normalmente, dedicam recursos a riscos que já causaram falhas graves no passado e prestam menos atenção àquelas emergentes que não acarretaram danos graves à reputação. “Este é um cenário que precisa ser mudado. Para evitar ocorrência na sua infraestrutura tecnológica é essencial investir no desenvolvimento de estratégias abrangentes de gerenciamento de risco reputacional”, afirma Fábio De Franco, consultor sênior de gerenciamento de Resiliência e Continuidade de Negócios da IBM Brasil.

As tendências emergentes, como a nuvem, o Bring Your Own Device (BYOD) e as mídias sociais, tornam o problema mais complexo, as duas últimas em especial, pois estreitam o limite entre pessoal e profissional. De acordo com Fábio, o controle sobre estas novas tecnologias é menor do que outras ameaças de TI, pois as organizações ainda não tiveram tempo para se adaptar totalmente a elas.

Por outro lado, as respostas levantadas mostram que as empresas começarão a prestar mais atenção às relações entre falhas de TI e danos reputacionais, direcionando recursos e concentrando esforços para o seu gerenciamento. Cerca de dois terços dos pesquisados disseram que se concentrarão mais em gerenciar sua reputação no futuro. Destes, quase a metade (43%) afirmou que este fator será impulsionado pelo crescimento da tecnologia e da mídia social, enquanto apenas 20% citaram experiências adversas anteriores como a principal razão. Em relação aos aportes, três quartos deles declararam que seu orçamento em TI aumentará nos próximos 12 meses em decorrência das preocupações com reputação e 18% revelaram que o crescimento será de mais de 20%.

Na opinião dos executivos, a tecnologia exerce uma influência forte na satisfação do cliente (46%), na conformidade (41%) e na reputação da marca (40%). Pilares que podem ser abalados por falhas na continuidade de negócios.

“A responsabilidade pela reputação de uma empresa deve ser de toda a liderança, não apenas da área de marketing. Nesse sentido, a tecnologia é cada vez mais uma aliada para proteger a marca e garantir a continuidade dos negócios, em caso de ataque de hackers, quedas nos sistemas ou paradas inesperadas”, explica Fábio. [www.ibm.com/br].

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