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05/06/2013 - 08:30

Dell anuncia índice sobre empreendedorismo feminino: Brasil fica em 14ª colocação entre 17 países consultados

O Gender-GEDI é o primeiro indicador do mundo voltado a medir o potencial de empreendedorismo feminino em diversos países. Estados Unidos, Austrália e Alemanha lideram o ranking de países com melhores condições para as empreendedoras.

A Dell anunciou, durante o evento do DWEN (Dell Women´s Entrepreneur Network) – que acontece de 2 a 4 de junho (domingo a terça-feira), em Istambul (Turquia), reunindo as principais empreendedoras de todo o mundo – os resultados do primeiro indicador sobre empreendedorismo feminino. O estudo, batizado de Gender-GEDI (Global Entrepreneurship and Development Index), analisou o cenário em 17 países, e o Brasil aparece na 14ª posição do ranking, liderado pelos Estados Unidos, Austrália e Alemanha, respectivamente.

Para elaborar o índice, que utiliza a metodologia criada pelo Instituto The Global Entrepreneurship and Development Institute (GEDI), a pesquisa mediu o potencial de empreendedorismo feminino baseado em aspirações individuais, ambiente de negócios e ecossistema empresarial. O ranking buscou medir e avaliar as condições favoráveis às empreendedoras, ao identificar as fraquezas e fortalezas de diferentes países.

A pesquisa buscou analisar variáveis consideradas importantes para estabelecer um ambiente de alto potencial para o empreendedorismo feminino. Ao todo, o índice se baseou em 15 pilares que foram divididos em três temas principais: Ambiente de Empreendedorismo, Ecossistema Empresarial e Aspirações das Empreendedoras. A escolha inicial dos 17 países foi realizada para tentar espelhar uma variedade de regiões e de contextos do desenvolvimento econômico.

“O desencadeamento do poder de empreendedorismo feminino pode ter um efeito dramático na economia do país. A pesquisa claramente suporta a afirmação de que coisas importantes precisam ser corrigidas para que o empreendedorismo feminino sobreviva e prospere”, afirma Karen Quintos, CMO (Chief Marketing Officer) e vice-presidente sênior da Dell. “Aumentar o acesso ao conhecimento, redes de contato, capital e tecnologia são críticos para os países estimularem o empreendedorismo feminino e criarem uma cultura de sucesso”, complementa.

.Ranking de países analisados pelo Gender-GEDI 2013: 1. Estados Unidos | 2. Austrália | 3. Alemanha | 4. França | 5. México | 6. Reino Unido | 7. África do Sul | 8. China | 9. Malásia | 10. Rússia | 11.Turquia | 12.Japão | 13. Marrocos | 14. Brasil | 15. Egito | 16. Índia | 17. Uganda .

Principais conclusões do Gender-GEDI: Não há um fator isolado que determine o sucesso -Os países com melhor performance no ranking, incluindo os Estados Unidos (1ª posição), tiveram consistentemente notas altas em uma série de índices avaliados, enquanto os países que ficaram no final do ranking não apresentaram uma constância de resultados. Por exemplo, a Índia (16ª) pontuou relativamente alto em ‘reconhecimento de oportunidades’, sugerindo que as mulheres reconhecem boas oportunidades de negócio, mas recebeu notas baixas em ‘bases institucionais’, o que indica que a habilidade das empreendedoras para agir nas oportunidades é limitada.

Desenvolvimento econômico não é tudo -Ser forte em áreas-chave como educação e acesso a financiamento não resulta, automaticamente, em um ambiente com alto potencial de empreendedorismo. Em alguns países, o ambiente de negócios é adequado para o sucesso, mas o espírito empreendedor das mulheres não. Isso está normalmente atrelado a questões culturais e sociais. Um claro exemplo disso é o Japão (12ª posição). Apesar do país ter uma economia tão desenvolvida como a do Reino Unido (6ª) e dos Estados Unidos (1ª), há um baixo índice de gestoras nas empresas (9%) se comparado a esses outros dois países – no mercado norte-americano o percentual chega a 43% - o que deixa as japonesas em condição desfavorável em termos de experiência e conhecimentos para iniciar o próprio negócio.

Falta de conhecimento afeta o crescimento dos negócios -Existe uma tendência entre as mulheres com menor índice de educação nos países em desenvolvimento de tirar vantagem das oportunidades de empreendedorismo, mas a falta de educação faz com que elas não tenham os conhecimentos necessários para fazer os negócios avançarem. Com exceção do Japão (63%), só uma pequena porcentagem das empreendedoras em países com baixa performance no índice Gender-GEDI tiveram acesso a uma educação de alto nível: Brasil (12%), Uganda (7%) e Marrocos (2%).

Acesso a recursos financeiros é crucial -Poucas mulheres têm contas de banco nos países com baixa performance no estudo: Egito (7%), Uganda (15%), Índia (26%) e Marrocos (27%). Em contrapartida, entre os países melhor posicionados no estudo esse índice chega a quase 100%. De qualquer forma, mesmo em locais nos quais a bancarização é alta, a atuação de fundos de investimento é ainda baixa. Nos Estados Unidos, por exemplo, só 3% a 5% dos fundos para financiamento são direcionados a empreendimentos liderados por mulheres.

Uma boa rede de contatos pode abrir portas -Manter um relacionamento com outros empreendedores e ter acesso à internet pode ajudar a criar oportunidades para as empreendedoras. A web, principalmente, fornece novos caminhos de relacionamento que eliminam as fronteiras geográficas e temporais, bem como as limitações sociais para acesso a informações e recursos. Na Inglaterra, 78% dos usuários de internet são mulheres, comparado com menos de 7% na Índia e Uganda.

A tecnologia permite o crescimento do negócio -A tecnologia é um componente essencial para potencializar o empreendedorismo feminino. Enquanto pesquisa e desenvolvimento não garantem o crescimento dos negócios, a falta de atividade de pesquisa sistemática, desenvolvimento de novos produtos e visão de crescimento futuro inibem o sucesso de qualquer empreendimento. A Turquia (11ª) e o Egito aparecem com índices bem baixos nessa área, enquanto os Estados Unidos se destacam como o país no qual as empresas estão mais avançadas na questão tecnológica. O estudo constata também que a tecnologia está mais barata do que nunca para começar um negócio próprio e remover muitas das barreiras físicas e sociais que as mulheres enfrentam para abrir um negócio próprio e se conectar aos recursos necessários. As empreendedoras precisam ter soluções de tecnologia escaláveis, que as ajudem a acelerar o crescimento dos negócios.

Nem tudo são flores entre os melhores colocados -Mesmo entre os países que aparecem nos melhores lugares do ranking Gender-GEDI têm questões a melhorar no sentido de garantir um ambiente mais igualitário e acabar com questões que atrapalham o empreendedorismo feminino. Por exemplo, a França (4ª) e o Reino Unido têm uma taxa muito baixa de mulheres responsáveis por startups em comparação aos homens – 48% e 46%, respectivamente – se comparado aos Estados Unidos (71%) e Austrália (85%). Isso demonstra que ainda há um espaço de crescimento das empreendedoras nesses países.

Visão otimista -Um PIB (Produto Interno Bruto) relativamente baixo não afeta o sucesso das empreendedoras. Alguns países, como o México (5ª) aparecem em posições bem mais altas do que outros países com condições econômicas parecidas ou até melhores, como o caso do Brasil. Isso sugere que melhorar o acesso aos recursos e fornecer um ambiente de negócios favorável pode ser mais importante do que o desenvolvimento econômico.

O Dell Gender-GEDI mostra que os fatores determinantes para o sucesso das empreendedoras não são só as aspirações pessoais e pontos fortes individuais, mas o resultado do ambiente no qual elas atuam. Ao prover uma comparação entre países, o índice facilita uma identificação dos pontos que precisam ser melhorados por cada um dos mercados, com o objetivo de criar condições para encorajar e suportar o sucesso das mulheres. Além disso, o estudo aponta que existem pontos críticos que precisam ser corrigidos em termos de entendimento do empreendedorismo feminino. [ *Mais no relatório: dell.com/women].

Dell Gender-GEDI -O índice foi construído com base em 30 indicadores, avaliados em 17 países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, China, Egito, Estados Unidos, França, Índia, Japão, Malásia, Marrocos, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e Uganda.

O Dell Gender-GEDI focou em empreendedoras com alto potencial, que são definidas como ‘inovadoras, com capacidade de expansão de mercado e orientadas à exportação’. O índice combina uma variedade de indicadores voltados a capturar aspectos multidimensionais do desenvolvimento do empreendedorismo feminino. Os dados foram colhidos com base em pesquisas realizadas por entidades internacionais, como a GEM (Global Entrepreneurship Monitor), Fórum Econômico Internacional, Banco Mundial, Unesco, UNDP (United Nations Development Programme), entre outras.

O Instituto GEDI é uma empresa de pesquisas e consultoria sem fins lucrativos baseada em Washington (Estados Unidos), que auxilia governos, agências, fundações, prestadoras de assistência internacional e empresas globais a expandir oportunidades econômicas para pessoas, construir futuros mercados e impulsionar o desenvolvimento das nações. A entidade utiliza uma metodologia inovadora para o avaço do empreendedorismo, acelerando o crescimento econômico.

Dell Brasil: no Brasil desde 1999, a Dell é líder mundial em soluções de TI, com oferta de produtos, serviços e software para clientes de diferentes perfis – desde usuários finais até grandes empresas. A Dell escuta seus clientes e oferece tecnologia e serviços inovadores para que empresas e profissionais possam prosperar no ambiente de negócios e tenham o poder de fazer mais. [www.dell.com.br ou telefone 0800-70 14 185]. [www.dell.com.br/domore].

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