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09/11/2007 - 07:54

Dieloft TPM tem embalagem prática


Laboratório apresenta medicamento em embalagem semelhante a blister de anticoncepcionais para o combate dos sintomas da tensão pré-menstrual.

A iniciativa de colocar no mercado um medicamento direcionado exclusivamente para o tratamento da tensão pré-menstrual (TPM) permitiu que a Medley Indústria Farmacêutica entrasse com pedido de patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) pela idéia original. Trata-se do Dieloft TPM, apresentado numa embalagem prática — blister parecido com os de contraceptivos — que facilita o controle diário da mulher.

A unidade contém 14 comprimidos para serem tomados na fase lútea, ou seja, 14 dias após o primeiro dia da menstruação, período em que as mulheres acometidas pela síndrome mais precisam adequar os níveis de serotonina no organismo. O medicamento ameniza sintomas emocionais como agressividade, irritação, ansiedade, tensão, crises de choro, desânimo, depressão, entre outros. Esta nova opção de tratamento também reduz sinais físicos como fadiga, dor de cabeça, alteração de apetite, sono, dor nas articulações e nos músculos.

O especialista Enrico Repetto, gerente de grupo médico da Medley, destaca que Dieloft TPM, com o blister exclusivo, além de prático também é mais rapidamente absorvido pelo organismo. “Estudos mostram que o uso do medicamento somente na fase lútea tem a mesma eficácia daqueles ingeridos todos os dias do mês. Portanto, as pacientes terão os mesmos benefícios clínicos, mas com menor potencial de efeitos adversos”, explica ele.

De acordo com estudos clínicos, o medicamento é classificado com o Grau A, pontuação máxima de recomendação científica. Composta por cloridrato de sertralina, a molécula equilibra os níveis de serotonina no período pré-menstrual e, por ser mais evoluída, apresenta menos efeitos colaterais quando comparada à fluoxetina, recomendada por alguns ginecologistas.

Estatísticas demonstram que 75% das mulheres em idade reprodutiva sofrem com um ou mais sintomas da TPM, mas nem todas sabem como lidar com o problema. “Como os sintomas são inúmeros, o ideal é passar por uma avaliação médica para definir se há necessidade de usar a medicação para tratar as alterações comportamentais que comumente ocorrem durante o período pré-menstrual”, explica o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Nilson Roberto de Melo.

A TPM pode durar até 14 dias e se caracteriza por vários sintomas, com intensidade diferente que modifica dependendo de cada mulher e também a cada ciclo.

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