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07/06/2013 - 09:20

Vendas de material de construção caem 5% em maio, aponta Anamaco

Desempenho do setor no ano está 3% acima das vendas no mesmo período do ano passado.

A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) divulgou nesta quinta-feira, 06 de junho, os resultados do estudo mensal desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco com relação ao desempenho de vendas do setor no mês. De acordo com a pesquisa, as vendas de material de construção de maio retraíram 5% em relação ao mês de abril. Na comparação maio de 2013 sobre maio de 2012, o desempenho foi 2% acima.

“Os números refletem um desempenho aquém do esperado pelos lojistas, mas tivemos uma recuperação muito importante nas vendas de aço, ainda que pequena. Já cimentos registrou queda, seguido por revestimentos cerâmicos e tintas”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. “Por outro lado, portas e janelas de alumínio foi o setor que mais cresceu no mês seguido por iluminação”, completa.

Mesmo com a retração registrada em maio, o desempenho do setor nos primeiros cinco meses do ano está 3% acima do registrado no ano passado. “Nos últimos 12 meses registramos um crescimento 3,5% superior”, revela Conz.

Ainda de acordo com a pesquisa as regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os melhores resultados e 41% e 32% dos lojistas, respectivamente, venderam mais do que no mês anterior.

“O estudo indica que 39% das grandes lojas registraram crescimento, frente a 28% das pequenas e médias. Para junho as previsões são de um resultado bem próximo dos deste mês, principalmente nos segmentos de aço, revetimentos e cimento. Já tintas, metais, telhas e caixas d’água, fechaduras e portas de alumínio devem ter aumento de vendas”, revela Conz.

A pesquisa também mostra o índice de otimismo do setor com relação ao Governo. “Esses números continuam caindo. Tínhamos 53% em janeiro e, agora, registramos 39% em maio. Ainda assim, 57 % dos lojistas têm planos de investir em 2013 e 25% deles devem contratar mais funcionários já no próximo mês”, afirma o presidente da Anamaco.

Segundo Conz, uma das causas da queda de desempenho do setor e de diminuição do otimismo com relação ao Governo é a baixa oferta de crédito. “O Banco do Brasil lançou um ambicioso programa de crédito no final do ano passado, mas ainda não consegui aplicar os R$ 10 bilhões disponíveis. Fora isso, a Caixa Econômica Federal também vem perdendo terreno com o Construcard, por liberar a linha de financiamento para o consumidor e depois voltar atrás, cancelando a operação com as lojas quando o tomador fica inadimplente. Esta ação equivocada do banco está ocasionando uma diminuição no número de lojas que operam a linha Construcard”, completa Conz.

Segundo expectativa da Anamaco o setor de material de construção deve crescer 6,5% sobre 2012, quando registrou um faturamento de R$ 55 bilhões.

Anamaco-Fundada em dezembro de 1984, a Anamaco - Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção - é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção.

O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc. O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Grupo de Avanço da Competitividade.

Com cerca de 139 mil lojas em todo o país, o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de “ConstruBusiness”, que representa 13% do PIB brasileiro. A Cadeia da Construção Civil emprega 15 milhões de pessoas, sendo quatro milhões diretamente, com um expressivo poder multiplicador sobre demanda doméstica, e um mínimo viés importador, com um superávit comercial de cerca de US$2,5 bilhões ao ano entre bens e serviços.

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