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07/06/2013 - 09:20

Secretário dos Transportes e chefe da Casa Civil do Rio de Janeiro visitam a Construction Expo


O secretário dos Transportes do Rio de Janeiro, Julio Lopes, e o chefe da Casa Civil do Rio de Janeiro Regis Fichtner, visitaram a Construction Expo 2013 na tarde do dia 6 de junho (quintaa-feira). Acompanhado do presidente da Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Afonso Mamede, ambos passaram por vários estandes e se detiveram mais tempo no Salão da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. Em seguida, assistiram à palestra Métodos Construtivos de Túneis: Tunnel Boring Machine (TBM) e New Austrian Tunnelling Method (NATM), organizado pela Concessionários Rio Barra no Construction Congresso, que é promovido paralelamente à Construction Expo.

Estavam acompanhando os secretários: Mauro Rizzo, presidente do Consórcio Construtor Rio Barra; Tatiana Carius; presidente da Rio Trilhos; Marcos Vidigal, diretor de contratos do Consórcio Construtor Linha 4 Sul; e Lucio Silvestre, diretor de contratos do Consórcio Construtor Rio Barra. Além do presidente da Sobratema, o grupo de visitantes foi acompanhado de parte da diretoria da entidade, que é a organizadora e promotora da Construction Expo 2013.

Proteção contra instabilidade econômica é uma das vantagens do rental-O 1º Congresso Nacional de Valorização do Rental, realizado nesta quinta-feira, 6, no Construction Congresso, em São Paulo, destacou as vantagens da locação de máquinas na comparação com a compra de equipamentos. Entre uma série de benefícios, Paulo Esteves, diretor da Solaris, apontou a proteção contra as instabilidades da economia brasileira. “Em um momento de forte oscilação do dólar, com interferências do governo brasileiro e do cenário internacional, quem importa maquinário fica refém do câmbio”, afirma. Ele lembrou que a moeda americana tem se valorizado em relação ao real, chegando a patamares acima de R$ 2,15. Ou seja, o empreendedor que comprar uma máquina terá, além do risco de seu próprio negócio, a incerteza da cotação do dólar. Aumento da capacidade de financiamento, controle de custos, utilização de equipamentos adequados e apoio do locador também são apontados como vantagem para quem vai alugar.

Do lado de quem oferece a locação de máquinas, contudo, o mercado brasileiro ainda impõe problemas e deficiências. O custo da mão de obra e a necessidade de treinamento dos operadores prejudicam o ganho das empresas. “Encargos sobre salários chegam a 108% e o preço da hora do trabalhador fica perto de R$ 50”, diz Alisson Daniel Gomes, diretor da Escad Rental, que atua com equipamentos para terraplanagem.

Reinaldo Fraiha Nunes, presidente do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas, Ferramentas e Serviços (Sindileq) de Pernambuco, aponta ainda a necessidade de formulação de contratos mais completos e claros. “O documento precisa ter, por exemplo, cláusulas com as condições de saída do bem e de responsabilidade sobre danos. Só assim o setor de rental conseguirá mais respeito e valorização.”

Para vencer estes obstáculos, as empresas do segmento já deram seus primeiros passos, reunindo ideias de profissionais ligados à área. Exemplo disso é o site www.valorizacaodorental.com.br. Com a ferramenta, o segmento pretende agregar conhecimento de negócios e ficar mais perto de mercados maduros, como o do Reino Unido, onde a porcentagem de maquinário alugado em relação ao total chega a 80%. No Brasil, esta parcela está em 30%. “Caberá aos gestores atuais definir as bases para a existência e desenvolvimento da atividade”, destaca Marco Aurélio de Cerqueira, presidente do Sindileq de Minas Gerais.

Sustentabilidade urbana requer medidas metropolitanas -As soluções para os problemas de sustentabilidade urbana são complexas e passam por medidas de gestão metropolitana e não penas de âmbito municipal. O alerta foi feito pelo professor titular da Escola Politécnica (USP), Alex Kenya Abiko, na palestra sobre Sustentabilidade e Gestão Público-Privada, promovida pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construçção e Mineração, no Construction Congresso.

Segundo ele, isso significa que, para uma cidade como São Paulo, que enfrenta graves problemas de enchentes, inundações, trânsito, transporte público e lixo, o planejamento de medidas deveria incorporar simultaneamente ações em Campinas, São José dos Campos, ABC e Baixada Santista.

A sustentabilidade urbana também não pode ser tratada da mesma maneira em uma metrópole como São Paulo, com 11 milhões de habitantes, e Borá, o menor município do País, com 800 habitantes”, explica o professor.

Do lado do poder público federal, a chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Esther Dweck, destacou que o governo vem aumentando os investimentos em infraestrutura e que uma das prioridades é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Os municípios recebem recursos do Programa, mas precisam cumprir algumas regras. Para facilitar a liberação de dinheiro, flexibilizamos ao máximo as exigências, mas ainda há algumas dificuldades, como a comprovação do uso dos recursos nas obras determinadas”, afirma.

Projeto de norma para estacas pré-fabricadas vai a consulta pública -Está prevista, para a semana que vem, de 10 a 14 de junho(segunda a sexta-feira)), a disponibilização para análise pública do projeto de normas para estacas pré-fabricadas de concreto (ABNT CB-18), de acordo com informação do engenheiro Luís Fernando de Seixas Neves, que atua como secretário da comissão técnica que estuda o assunto, na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De acordo com ele, a proposta de uma norma para o segmento foi iniciativa da Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Abcic), cujas discussões tiveram início em outubro de 2011 e foram encerradas em maio de 2013. Agora, a proposta de projeto será apresentada no site da ABNT para que todos os interessados possam opinar e sugerir mudanças e adequações.

Luís Fernando, que participou do painel da Abcic, durante o Construction Congresso, destaca que os objetivos da nova norma são, entre outros, promover a qualidade do produto (estaca), no que diz respeito a matéria prima, parâmetros, controle de qualidade, manuseio de estocagem e transporte e qualidade do material de suporte. O projeto tem como referência as NBRs 6118, 9062 e 6122.

2013 marca a entrada em vigor da norma de desempenho na construção -Considerado um novo paradigma para o setor da construção, em linha com as tendências internacionais mais atuais, a Norma de Desempenho para a construção (NBR 15.575/13) entra em vigor a partir deste ano de 2013. Segundo o professor Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, diretor da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a nova norma consolida num único documento uma série de parâmetros que estavam pulverizados em diversas regulamentações. Para ele, as empresas que já cumpriam as normas existentes não enfrentarão dificuldades para se adaptar à NBR 15.575/13.

Luiz Carlos acredita que essa nova norma pode ser considerada a terceira revolução da qualidade na construção civil (primeira foi a ISO 9000 e a segunda o PSQ - Programa Setorial da Qualidade). A nova norma traz a visão de que a conservação de estrutura deve ter base nos requisitos de desempenho. Ela também reforça, durante o seminário do IBRACON – Instituto Brasileira do Concreto no Construction Congresso, a ideia de que a concepção do projeto será, cada vez mais, importante, indicando que exigirá mais tempo e mais recursos para o seu desenvolvimento.

Planejamento é essencial na racionalização da obra -“O planejamento pode fazer a grande diferença nos custos de uma obra. Um planejamento capaz de envolver desde os estudos para a escolha dos materiais até os detalhes específicos dos canteiros de obras.” A análise é de Haroldo Miller Júnior, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Formas e Escoramentos (Abasfe) na abertura do Seminário “Racionalizando sua obra”, nesta terça-feira (06), no Construction Congresso.

“Na composição dos custos das obras de formas e escoramentos o peso é relativamente pequeno, de 2% a 5%, muito embora a locação inadequada de formas e escoramentos, sem planejamento, pode causar grande impacto na obra”, informa Júlio César de Oliveira. Por exemplo, nas obras de infraestrutura o planejamento mal estruturado resulta em extrapolar prazos de entrega que podem atingir cerca de 40%.

Abag aponta os gargalos da logística em entrevista na Construction Expo -Em entrevista coletiva durante a Construction Expo 2013, o presidente da Abag - Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, afirmou que a entidade elegeu 2013 como o ano prioritário para a discussão dos graves problemas de infraestrutura que encarece e dificulta o escoamento da produção agropecuária do País. "Nós temos urgência em encontrar uma solução de curto prazo para uma situação que é insustentável, sobretudo por afetar o agronegócio, um segmento que tem sido o principal responsável pela geração de excedente que tem garantido o crescimento econômico do País nos últimos anos", afirmou.

Prova da importância que a Abag confere ao problema de logística é que o 12º Congresso Brasileiro do Agronegócio, que a entidade promoverá no dia 5 de agosto terá como tema Logística e Infraestrutura. O evento contará com a participação, entre outros, do presidente da Sobratema - Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, Afonso Mamede. "Entendemos que é muito importante nesse momento, uma aproximação entre nós, do agronegócio, e entidades voltadas para a difusão de conhecimento em infraestrutura, como é o caso da Sobratema", afirmou Carvalho.

As questões da logística serão tratados também no seminário Os Caminhos do Agronegócio - Oportunidades de Investimento, que a Abag organizou e que será apresentado na manhã desta sexta-feira (7), durante o Construction Congresso, que acontece paralelamente à Construction Expo.

Tracbel implanta treinamento com simulador de última geração -A Tracbel está trazendo para o Brasil um projeto pioneiro na capacitação de operadores de máquinas pesadas, principalmente da marca Volvo. Com um sistema gráfico em 3D de alta resolução e uma plataforma de movimentos elétricos, o equipamento reproduz dezenas de cenários e situações, além de transmitir as sensações de atrito e variações de terreno e inclinação para o operador. Montado em um trailer, o Simulador de Formação Avançada Volvo começa, ainda este mês, a se deslocar por todos os clientes da TRACBEL no Brasil.

Além da evidente redução de custos e garantia da formação teórico-prática do operador, o simulador também atende às exigências da Norma Regulamentadora 12, do Ministério do Trabalho. “Dentro da filosofia da TRACBEL em oferecer a melhor assistência técnica para seus clientes, estamos trazendo este simulador, de última geração. É um projeto piloto e somos um dos primeiros distribuidores, em todo o mundo, a fazer esta parceria com a Volvo”, informa o CEO da TRACBEL Group, Luiz Gustavo R. de Magalhães Pereira. “No total, estamos investindo neste primeiro momento R$550 mil nesta modalidade avançada de treinamento e, até o final de 2014, a previsão de investimento é de R$5 milhões”, acrescenta.

Uma das vantagens é que o operador fica sentado em uma cabine semelhante à das máquinas e acompanha o trabalho que está realizando por um monitor LED de 55 polegadas. Uma turma com 12 pessoas, sem nenhum conhecimento anterior, em 80 horas/aula, estará apta a operar os equipamentos com certificação e homologação da TRACBEL. No caso de aperfeiçoamento e reciclagem, são necessárias 32 horas/aula. O curso é dimensionado com 20% de base teórica com 80% de prática dentro do simulador.

.[Construction Expo 2013 – 2ª Feira Internacional de Edificações e Obras de Infraestrutura, até 8 de junho de 2013 (sábado), sendo de 5 a 7 de junho: 13h às 20h, dia 8 de junho: 9h às 17h, no Centro de Exposições Imigrantes - Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – Água Funda – São Paulo/SP. Site oficial: http://www.constructionexpo.com.br].

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