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08/06/2013 - 07:56

Brado se associa a FI-FGTS para receber aporte de R$400 milhões

Investimento sustentará o plano estratégico da Companhia para expansão da capacidade de transporte de contêineres via ferrovia.

A Brado Logística, empresa pioneira e independente no transporte ferroviário de contêineres no Brasil e Mercosul, tem o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) como novo sócio. O FI-FGTS irá aportar R$400 milhões na Companhia. Na nova composição acionária da Brado, o fundo terá 22,22%, enquanto ALL se mantém como majoritária com 62,22% e os antigos acionistas da Standard Logística passam a ter 15,56%.

O aporte na Brado sustentará parte do investimento de mais de R$1 bilhão previsto para os próximos 5 anos no aumento da capacidade ferroviária para transporte de contêineres, em infraestrutura, tecnologia, gestão de pessoas, terminais intermodais e na compra de material rodante (locomotivas e vagões). “Além de termos o melhor time e os melhores parceiros para capturar esse crescimento, a nossa expectativa é ampliar o market share atual, de aproximadamente 3%, para uma participação superior a 12%, em um mercado captável de 3 milhões de contêineres. E também vamos aproveitar as novas oportunidades de negócio que o Brasil tem apresentado no âmbito de modificar a dependência do já saturado modal rodoviário”, comenta Jose Luis Demeterco Neto, CEO da Brado Logística.

O executivo da Brado avalia também que, embora a companhia tenha sido procurada por outros investidores, a opção pelo FI-FGTS sempre foi vista como sendo a que proporcionaria mais sinergias com o modelo de negócios da Brado, considerando que o Fundo tem foco em investimentos em infraestrutura, compreende o setor e suas necessidades como poucos outros investidores, além de trazer a expertise de ter em seu portfólio investimentos em setores que geram sinergias e complementam os negócios da companhia.

“Entendemos a ferrovia como um modal importante para o desenvolvimento logístico do país, e a estratégia da Brado para ampliar sua participação neste modal nos atraiu para investir na empresa”, diz Jacy Afonso, presidente do Comitê de Investimentos do FI-FGTS. O fundo anunciou em fevereiro deste ano que irá disponibilizar R$ 10 bilhões para investir em empresas de infraestrutura em 2013. Para o Vice-Presidente de Gestão de Ativos de Terceiros da Caixa, Marcos Vasconcelos, responsável pela gestão do FI-FGTS, “a integração logística é um dos grandes desafios do Brasil e o modelo de negócios da Brado é atraente para o Fundo por gerar sinergias ao integrar ferrovia, rodovia e porto.”

“O investimento do FI-FGTS nos permitirá capacidade financeira para explorar produtividade e nos tornar mais competitivos na logística intermodal de contêineres”, diz Rodrigo Campos, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ALL Logística. De acordo com a ALL, os recursos do FI-FGTS irão viabilizar o plano de investimentos da Brado e permitirá um rápido crescimento para os próximos anos, com ampliação do seu market share e ganhos de escala.

O volume transportado pelos contêineres da Brado nas ferrovias da ALL cresceu 47,9%, de 265,2 milhões de TKU no 1T12 para 392 milhões de TKU no mesmo período deste ano, sinalizando uma expansão da empresa tanto em número de contêineres quanto na distância média transportada, e reforçando a percepção do cliente a respeito do potencial e competência da Brado em explorar este modal. O desempenho também reflete positivamente nos resultados financeiros da companhia. No primeiro trimestre de 2013, a receita líquida da Brado cresceu 23,4%, de R$54,4 milhões no primeiro trimestre de 2012 para R$67,1 milhões. O lucro cresceu 18,8% no mesmo período, atingindo R$1,9 mi no 1T13, em linha com o avanço do caixa operacional, que cresceu 18,5% e chegou a R$10,3 milhões.

Brado Logística-Em dois anos, a Brado Logística mudou o conceito do transporte de contêineres por ferrovia e investiu R$ 250 milhões em uma solução inovadora que oferece para o mercado uma opção mais segura, sustentável e econômica de acabar com os gargalos logísticos. A dimensão desta eficiência está evidenciada nos resultados, que teve um aumento de 60% no volume das operações ferroviárias.

Este crescimento na procura pelos serviços duplicou a carteira de clientes da Companhia e possibilitou o transporte de novos produtos, que antes não eram acondicionados em contêineres. Com a Brado é possível conteinerizar todo tipo de carga, oferecendo um melhor custo/benefício às empresas. Um exemplo inovador é a operação de grãos, projeto pioneiro que se tornou realidade e atualmente é realizado pelos Corredores Rio Grande do Sul, Paraná/Santa Catarina e Larga (SP/MT).

Hoje, a Brado é referência quando o assunto é transportar contêineres pela ferrovia, abrindo passagem para um novo modelo de operação, devidamente planejado para atender a demanda nos períodos de curto, médio e longo prazo. São investimentos em infraestrutura, ativos rodantes, tecnologia da informação e gestão de pessoas, que foram projetados com base nos principais pilares da Companhia que são nível de serviço, custo, volume e preço. Esta estratégia diferenciada na movimentação de cargas foi vital para a consolidação da Brado.

Investimentos - Para sustentar este crescimento, foram construídos três novos Terminais Intermodais nas cidades de Araraquara (SP), Ponta Grossa (PR) e Rondonópolis (MT), que juntos com os outros empreendimentos somam mais de 20 Terminais e Unidades espalhados pelo País. Todos os Terminais estão interligados pela malha ferroviária e possibilitam a realização de operações intermodais, favorecendo a cadeia logística.

O uso deste sistema integrado transformou a Brado em uma das principais compradoras de ativos rodantes no Brasil, rendendo um incremento de 25% no parque de locomotivas e o dobro da frota de vagões para a empresa. Atualmente, a Brado conta com 2.300 vagões e 38 locomotivas.

Serviços – As operações são realizadas nos principais portos do País, em especial os do Sul e Sudeste, proporcionando diferenciais de custo e atendimento. A Brado é reconhecida pelo impacto que o transporte de contêineres por ferrovia causa no sistema portuário, deixando evidente a vantagem competitiva para os complexos que possuem malha férrea.

Toda a operação intermodal realizada nos Terminais e Unidades é acompanhada, em tempo integral, pela área de Qualidade Assegurada da Companhia. Por meio de painéis automatizados, o cliente tem acesso rápido e seguro às informações sobre a carga. Com o gerenciamento dos riscos operacionais, a Brado responde por um nível de serviço que atinge 99% de excelência.

Tendências e Desafios - A criação de novas regulamentações também trará novas oportunidades para a Brado. O Marco Regulatório Ferroviário e a Medida Provisória dos Portos irão favorecer o acesso a outras linhas férreas e o ingresso aos demais portos brasileiros. A Lei dos Motoristas é outra mudança benéfica para a intermodalidade, ajustando o uso dos modais de acordo com cada tipo de carga e distância a ser percorrida. Com isso, as empresas podem ampliar o uso do modal ferroviário como alternativa real de transporte.

A ALL - América Latina Logística S.A. é a maior empresa independente de logística da América Latina. Criada em 1997 com a concessão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) para atuar na malha sul do país, a companhia vem ampliando sua atuação em um histórico de expansão e aquisições no setor de logística brasileiro. Hoje, oferece uma grande variedade de serviços por meio de quatro negócios principais: ALL Operações Ferroviárias, composta por seis concessões ferroviárias no Brasil e na Argentina, totalizando 21,3 mil km de ferrovias; Brado Logística, subsidiária que presta serviços de logística intermodal de contêineres; Ritmo Logística, empresa voltada para o negócio rodoviário; e a Vetria Mineração, empresa que apresenta solução log&iacut e;stica mina-ferrovia-porto para o minério de ferro entre Corumbá e Santos.

FI-FGTS-O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) foi criado em 2007 e tem por objetivo proporcional a valorização das cotas por meio da aplicação dos seus recursos, oriundos das aplicações do FGTS, na construção, reforma, ampliação ou implantação de empreendimentos de infraestrutura em rodovias, postos, hidrovias, ferrovias, energia e saneamento, sendo administrado pela Caixa Econômica Federal.

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