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09/11/2007 - 08:37

Consultoria e suas muitas razões de ser

É facilmente compreensível a utilização da presença da consultoria em situações pontuais, isto é, quando um determinado empreendimento necessita de orientação e/ou reforço em uma determinada área de atuação perfeitamente definida.

Desta forma compreende-se com facilidade o alcance de um consultor atuando na orientação de Finanças Empresariais, Planejamento, Controladoria, Recursos Humanos, Marketing, etc. Não se faz necessária grandes argumentações quando a carência se situa nestes planos, porquanto o consultor é claramente um profissional que mediante sua experiência proporciona as necessidades do empreendimento até a parcial ou total transferência de seu conhecimento ao cliente em questão.

O aspecto que acredito dever ser enfatizado no que respeita a consultoria, principalmente quando na área da gestão empresarial propriamente dita, é exatamente aquele que é menos conhecido e por vezes percebido porquanto não tão claramente aclarado. No trato da gestão de um determinado empreendimento, é normal o surgimento de um grande elenco de problemas, de situações que implicam não propriamente a ação direta do consultor. Procurarei fazer-me mais claro ao observar que um consultor com larga experiência empresarial se defronta ao longo de sua trajetória profissional com grande leque de situações que ainda que não sejam seu objetivo profissional específico, permite ao mesmo reunir um conhecimento de significativa importância para os clientes.

Este conhecimento conquanto é o grau de informação adquirido na prática de outras situações que pode proporcionar ao cliente a informação ou orientação que se tornem imprescindíveis.

Como exemplo, vou situar-me numa possibilidade absolutamente comum e que caracteriza de forma significativa o que acima foi colocado.

No histórico natural do crescimento de uma empresa familiar a partir de determinado momento histórico, tornam-se necessárias situações como a alteração no quadro societário, digamos de uma empresa de estrutura limitada. Como proceder na eventualidade de os sócios remanescentes desejarem adquirir as quotas do sócio que ora se retira? Como proceder do ponto de vista financeiro, do ponto de vista formal, do valor a ser atribuído às quotas que venham a ser adquiridas?

Neste simples exemplo, há por assim dizer, a participação de um acentuado leque de conhecimentos que pressupõe a participação eventual de um contador ou auditor, de um advogado especializado e possivelmente dependendo do porte do negócio, de avaliadores profissionais.

No exemplo acima que pode se manifestar em inúmeras atividades da empresa, há por assim dizer, significativa importância a utilização de profissionais mais qualificados, porquanto uma simples aquisição de quotas pode pressupor grandes conseqüências contábeis, formais e até tributarias.

É nesse sentido que dispor uma empresa geralmente de porte pequeno ou médio e, geralmente familiar, do apoio de um consultor experiente faz significativa diferença. O exemplo acima pode multiplicar-se em áreas como Marketing, Exportação, Importação, Informática, acesso ao mercado de capitais, fusões, aquisições, etc. Não se está afirmando que um consultor possa proporcionar resolução para tantos problemas e situações.

O que se enfatiza é a circunstancia de sua simples presença proporcionar ao cliente horizontes e recomendações de grande valia.

. Por: Augusto Paes Barreto, economista e sócio-diretor da Consultoria Siegen, especializada em recuperação de empresas em crise financeira e sucessão familiar. Site: www.siegen.com.br

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