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11/06/2013 - 03:55

Indra participa de projeto para levar serviços de telemedicina à África Subsaariana

O sistema piloto, implantado no Quênia e no Senegal, permite conectar as zonas rurais com hospitais e centros médicos de referência, facilitando assim o atendimento médico.

A Indra, uma das principais multinacionais de consultoria e tecnologia da Europa e América Latina, colocou sua experiência e liderança global no âmbito da saúde e o Histórico Clínico Digital a serviço do projeto ‘SAHEL’ (“Satellite African eHealth validation”). Este projeto tem como objetivo apoiar a implementação e subsequente extensão de serviços de telemedicina economicamente viáveis na África através do uso integrado de Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC’s) e da tecnologia satelital.

O ‘SAHEL’ é uma iniciativa gerenciada a partir da Agência Espacial Europeia (ESA), e cofinanciada pela Comissão Europeia para a África Subsaariana. Tem sua origem nas conclusões extraídas do grupo de trabalho de telemedicina (Telemedicine Task Force -TTF) iniciado em 2006, que contou com a participação de várias organizações europeias e africanas. Sua atividade sugere um marco no atendimento médico prestado até agora no continente e é um exemplo de como a colaboração de instituições, empresas e organizações pode ajudar a salvar as diferenças e contribuir com o avanço real e efetivo da qualidade de vida da população e a economia local em países em vias de desenvolvimento.

Graças ao ‘SAHEL’ pôde-se definir e implementar um piloto que conecta as zonas remotas dos países da África Subsaariana com hospitais e centros médicos de excelência. Trata-se de um primeiro passo para a configuração de um sistema integral de tele saúde (‘eHealth’) que inclui serviços de telemedicina, controle epidemiológico e formação contínua do pessoal médico, como pilares básicos sobre os quais outros serviços futuros serão articulados.

Um consórcio de empresas e entidades, liderado por EADS CASA Espacio, foi o encarregado por realizar esta iniciativa onde a Indra teve participação implantando sua plataforma de telemedicina (‘Telemed’) e seu sistema de informação médica (‘Health Network’). No consórcio, participaram também importantes empresas e universidades, como SES ASTRA (Luxemburgo) na definição do serviço e o fornecimento do acesso fixo de banda larga via satélite; a Université Numérique Francophone des Sciences de la Santé et du Sport (UNF3S), que proporciona o conteúdo médico de teleformação em francês; e a ONG African Medican Research Foundation (AMREF), encarregada em contribuir com conteúdos em inglês de eLearning. A experiência e tecnologias utilizadas serão colocadas a serviço da própria AMREF, um centro de excelência com base no Quênia e de Le Kinkeliba, uma ONG que segue ativa na área de saúde do Senegal oriental desde mais de 15 anos.

O trabalho destas ONG’s foi crucial na adaptação e implementação do SAHEL, já que se encarregaram de coletar as necessidades reais dos usuários e coordenar os esforços sobre o terreno com o pessoal local para que o piloto realmente pudesse ser efetivo e útil para a população. Ao atuar na ligação entre a população e os sócios técnicos do projeto, o sistema pode responder de forma eficaz para as demandas mais urgentes em matéria de atendimento médico.

Soluções de saúde da Indra: Health Network e Telemed -A colaboração da Indra no ‘SAHEL’ tornará possível a utilização da telemedicina como uma forma de aproximar a melhor assistência clínica aos pacientes e acessar uma formação de vanguarda para os profissionais. Para tal, a companhia implementou seu sistema de gestão médica, uma plataforma de gestão modular e adaptável sobre a qual se podem articular os diferentes serviços.

O sistema da Indra permite o Telediagnóstico como parte dos possíveis serviços médicos, oferecendo assistência em tempo real para a resolução de quadros clínicos. Desta forma, o médico ou enfermeiro poderá se comunicar a todo o momento com especialistas dos centros de referência para que eles possam ajudar no diagnóstico e tratamento dos pacientes.

A plataforma oferece também um serviço de Histórico Clínico Digital que facilita muitas das tarefas associadas com o atendimento médico prestado ao acompanhamento do paciente. Através deste serviço, os profissionais podem contar com o histórico clínico individual e familiar dos pacientes, gerenciar as visitas médicas, prescrições, primeiros socorros, vacinação ou projetar programas médicos adaptados às necessidades prioritárias na África Subsaariana (entre outras, a saúde materna ou o atendimento infantil). Além disso, favorece a geração de informativos epidemiológicos sobre Enfermidades de Declaração Obrigatória para uso oficial e a criação de estatísticas de uso interno, com a finalidade de auxiliar o trabalho dos profissionais. Esta função de monitoria de enfermidades é especialmente importante, uma vez que facilita o acompanhamento e o controle das patologias mais devastadoras para a população destas regiões, tais como enfermidades endêmicas (malária), tuberculose ou Aids.

Por último, a plataforma incorpora um serviço de e-Learning (formação à distância) pensado para proporcionar um serviço de formação contínua aos profissionais médicos (médicos, enfermeiros, parteiras, entre outros) nos ambientes rurais. O catálogo de formação à distância incorpora cursos das especialidades com maior demanda, incluindo seminários online, tutoria e outros temas. Os conteúdos são oferecidos pela UMVF e pela AMREF.

Pilotos no Senegal e no Quênia -O piloto do ‘SAHEL’ foi implementado em três centros de atendimento primário e secundário no Senegal e no Quênia, conectando-os com centros de referência em ambos os países: o Hospital Nacional Kenyatta de Nairobi, Quênia, e o Centro Africano de Telemedicina em Dakar, Senegal.

O início do funcionamento do ‘SAHEL’ sugeriu um importante avanço no atendimento médico que até agora era prestado nestes países da África Subsaariana: os pacientes das áreas rurais, a grande maioria sem grandes recursos econômicos, deveriam se deslocar para os grandes hospitais urbanos para serem atendidos por especialistas ou em caso de urgência. Graças à essa plataforma, os médicos dos centros rurais e das regiões mais remotas podem solicitar ajuda direta a especialistas dos centros de referência. O serviço de eLearning, além disso, melhora o preparo da equipe médica dos centros pequenos e remotos, o que sugere um valor agregado à assistência médica que se presta nestes territórios.

A disposição de um Histórico Clínico Digital e centralizado permite o acompanhamento contínuo do paciente em todos os aspectos que sejam relacionados à sua saúde, como visitas ao médico, diagnósticos, planos de vacinação, incidindo em questões e programas de saúde mais necessários na região, como o atendimento infantil e materno.

Os resultados do projeto ‘SAHEL’ permitem dar um passo qualitativo na adoção progressiva de serviços de telemedicina na África Subsaariana. Espera-se que isto seja convertido em uma nova fase, onde a Indra terá um papel relevante, focado em estudar como aplicar na realidade desta região os conhecimentos adquiridos e as conclusões obtidas dentro das iniciativas concretas já realizadas.

Indra -Com este projeto a Indra dá um novo impulso à exportação de sua experiência e liderança global no âmbito de saúde digital. Recentemente, a companhia tecnológica forneceu e implantou o seu sistema de saúde (Health Network) no Hospital de La Florida, no Chile, tornando-se o primeiro centro que inicia suas operações de forma 100% digital no marco do Programa de Concessão Hospitalar do Ministério da Saúde daquele país. A Indra também implantou o Health Network no centro médico Makati (MMC), o hospital mais importante das Filipinas e tornou-se detentora de um grande projeto para os Ministérios da Saúde e Defesa do Reino de Bahrain, que contempla o desenvolvimento e operação global de todos os aplicativos da rede do seu Sistema Nacional de Saúde, o que inclui tanto hospitais como centros de saúde. Dentro do continente africano, a solução de saúde da Indra também está implantada em vários centros hospitalares do Marrocos.

Presente no Brasil desde 1996, a Indra é uma das principais companhias de consultoria e tecnologia do país. Conta atualmente com uma equipe de mais de 7.500 profissionais e uma ampla cobertura geográfica através de escritórios distribuídos nos principais estados brasileiros. A multinacional possui uma oferta diferenciada de soluções e serviços de alto valor agregado que atendem os setores financeiro, energia e utilities, telecomunicações, administração pública e saúde, indústria, transporte e tráfego e segurança e defesa.

A Indra é uma das principais multinacionais de consultoria e tecnologia, líder na Europa e América Latina e em plena expansão em outras regiões de economias emergentes. A inovação é a base de seu negócio, altamente focado no cliente, e de sua sustentabilidade. A multinacional situa-se entre as principais companhias européias de seu setor por investimento em P&D, com mais de 550 milhões de euros investidos nos últimos três anos. Com vendas de aproximadamente 3 bilhões de euros, cerca de 60% das receitas são procedentes do mercado internacional. conta com 42.000 profissionais e clientes em clientes em 128 países.

O EADS Casa Espacio, integrada em Astrium, é a empresa líder do setor espacial espanhol. Um Centro Europeu de Excelência em Materiais Compostos, que desde 1966 desenvolve, produz, integra e qualifica sistemas, instrumentos e subsistemas espaciais para lançadores, satélites e a Estação Espacial Internacional. A experiência adquirida e a qualificação de seu quadro de mais de 400 empregados dedicados exclusivamente às atividades espaciais, posicionaram o EADS CASA Espacio como a principal empresa contratante de satélites completos de referência na Espanha e um atuante chave no desenvolvimento de novos sistemas de telecomunicação por satélites aplicados a diversos setores como a telemedicina e a monitoria de desastres naturais.

Agência Espacial Europeia (ESA)-A Agência Espacial Europeia é a porta de acesso ao espaço do continente europeu. Sua missão consiste em configurar o desenvolvimento da capacidade espacial europeia e garantir que o investimento em atividades espaciais siga oferecendo benefícios tanto aos cidadãos como à indústria Europeia.

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