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12/06/2013 - 08:38

Luzes amarelas no caminho da segurança

Os atentados terroristas continuam a ocorrer e a amedrontar em várias partes do mundo, num desfile macabro de vítimas inocentes. Num dos últimos, na maratona de Boston, em abril, as bombas voltaram a matar e a acender luzes amarelas no mundo civilizado. Autoridades americanas nem descobriram ainda se houve uma ação coordenada do terrorismo por trás de mais aquela tragédia ou se foi ato isolado dos rapazes russos. Mas sempre se suspeita de um braço da Al Qaeda. O certo é que, daqui para frente, os eventos esportivos estarão cercados de maior temor e, por isso mesmo, de mais segurança.

O Brasil vai promover agora a Copa das Confederações, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, os maiores espetáculos esportivos do Planeta, e seu grau de visibilidade e repercussão é infinito. Logo, podem estar sim na mira infame do terror, como em qualquer parte do mundo. Já ocorreu nas Olimpíadas de Munique em 1972 e de Atlanta em 1996.

Muito se especula se o Brasil está preparado para enfrentar a escalada do terror. Ora, qual país está totalmente protegido diante do fator surpresa operado pelos terroristas? Quem poderia imaginar aviões de carreira transformados em bombas voadoras contra as torres gêmeas de Nova York?

Mesmo uma potência como os Estados Unidos tem seus pontos vulneráveis, apesar de todo o aparato de proteção montado a partir daquele ataque covarde de setembro de 2001. Na Europa, da mesma forma, montam-se barreiras, mas os ataques são frequentes. Difícil combater um inimigo invisível.

O fato é que o Brasil está fazendo o seu dever e não poderia ser de outra forma. O governo federal investirá mais de R$ 2 bilhões em segurança em parceria com os dozes estados-sede da Copa do Mundo e a iniciativa privada. Serão mais de 142 mil policiais de todas as esferas em ruas e pontos estratégicos, com o apoio maciço das Forças Armadas.

Em cada ponto da estratégia a segurança privada está pronta para cumprir o seu papel. Em abril, por exemplo, houve no Rio de Janeiro o Encontro para Integração da Segurança Pública, Defesa e Segurança Privada para a Copa das Confederações da Fifa.

Entre os temas abordados estavam o processo de contratação de empresas de segurança privada, o emprego e a formação de stewards – profissionais de segurança com formação específica para grandes eventos. Eles atuarão este mês na Copa das Confederações e estarão ainda mais treinados para eventos esportivos e a Jornada Mundial da Juventude, o encontro católico que reunirá mais de dois milhões de jovens em julho, no Rio de Janeiro.

Na reunião do Rio, em nossa apresentação, enfatizamos a integração da segurança privada com a segurança pública, num modelo de corresponsabilidade para a Copa. Reafirmamos também a necessidade de compartilhamento da sala de comando dos estádios, com a presença dos gestores de segurança privada e os comandantes da segurança pública, sob a coordenação dos responsáveis do COL/Fifa.

É imensa a responsabilidade da segurança privada. Em caso de tragédia, a preocupação se volta sempre para os profissionais de segurança, quem contratou, quem capacitou. No nosso caso, a notícia é boa, pois temos muito know-how em proteção de multidões em grandes eventos, como paradas com milhares de pessoas, o carnaval, shows em estádios, praias e demais espaços abertos, corridas automobilísticas, feiras de negócios e outros que utilizam a segurança privada com muito sucesso.

Enfim, o mercado de segurança privada não é amador e não brinca. Está preparado para os grandes eventos. Com certeza a segurança pública cumprirá com sua missão, e a segurança privada cumprirá com a sua.

. Por: José Adir Loiola, presidente do Sesvesp - Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo.

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