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13/06/2013 - 08:49

Container Handling Technology – CHT BRAZIL 2013

Navios com maior capacidade, economia de escala e conteinerização exigem portos mais agéis, destaca Marcelo Procópio, do Tecon Sepetiba.

No dia 12 de junho (quarta-feira), durante o Container Handling Technology Brazil, que acontece em São Paulo até amanhã, o tema foi o desenvolvimento da capacidade portuária de movimentação de contêineres relacionada às questões de infraestrutura. A palestra ficou a cargo de Marcelo Procópio, diretor comercial do Sepetiba Tecon, que ressaltou a necessidade de o país contar com portos mais ágeis e de serem solucionados os problemas de acesso da carga.

Durante dois dias, os maiores especialistas em operações de movimentação de conteineres nos portos e terminais do país e do mundo estão reunidos na capital paulista. É a segunda edição do seminário internacional e feira Container Handling Technology (CHT), com mais de 100 participantes entre presidentes, diretores e gerentes de alto escalão de empresas, consultorias, terminais portuários do Brasil e do mundo.

Marcelo Procópio, durante a palestra no primeiro dia do evento, destacou o crescimento exponencial do volume de contêineres no Brasil e dos tamanhos dos navios em todo o mundo, graças ao aumento do comércio internacional e a conteinerização de mais tipos de cargas. “De 1981 para cá, os navios ficaram maiores, mais largos e com maior capacidade, por isso exigem uma adaptação dos portos”, afirma.

A mudança do setor começou há algum tempo atrás e é vista por Procópio em três fases, de 1985 a 1995 a adoção dos contêineres, com a “conteinerização” de bens de consumo, depois a fase de aceleração com o processo de globalização mundial. O pico de crescimento, no entanto, veio de 2000 em diante, com a evolução da cabotagem, até por segurança no transporte, e o grande volume de produtos importados. “Hoje grande parte das commodities já foram colocadas em contêineres, mas ainda há espaço para crescimento com o milho, o açúcar, a soja e o minério de ferro”, analisa.

Para Procópio, ainda há capacidade de crescimento para os portos brasileiros, mas o grande problema está no entorno, na chegada da carga ao porto. “Podemos falar de Santos que tem estado em destaque no noticiário, mas o problema é o mesmo para os outros portos.”

Quando falamos em tempo de desembaraço aduaneiro, “estamos mais para a Nigéria com 20 dias do que para os países desenvolvidos”. Hoje o Brasil leva cinco dias e meio para o desembaraço e Procópio acredita que portos com funcionamento 24h já reduziria este tempo. Em termos de custo de importação por contêiner, o Brasil ainda não tem uma boa posição no cenário mundial.

O CHT Brazil 2013 -Promovido pela Port Financial Internacional, empresa com sede em Londres e responsável por diversos seminários e treinamentos em todo o mundo, o Container Handling Technology aconteceu em janeiro em Istambul na Turquia e, em novembro, será realizado também em Hamburgo, na Alemanha.

Durante o CHT Brazil 2013, entrarão em pauta, além da nova Lei Portuária, temas como o mercado de movimentação de conteineres hoje e nos próximos anos, as tecnologias disponíveis para eficiência e otimização dos processos, incluindo verificação de peso de conteineres, segurança e produtividade com uso de rede wireless. No Brasil, a movimentação de conteineres vem batendo recordes nos últimos anos e deve dobrar até 2021.

A programação completa pode ser conferida em http://www.portfinanceinternational.com/cht-brazil O CHT Brazil 2013 acontece no Hotel InterContinental São Paulo, Alameda Santos, 1123 – Jardim Paulista, onde um espaço foi reservado para a feira, com a presença de diversos estandes. O evento terá tradução simultânea inglês/português e vice-versa.[www.portfinanceinternational.com].

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