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13/06/2013 - 08:49

Parcerias para o sucesso são destaque em palestra de presidente da Petrobras


A importância de parcerias com universidades, centros de pesquisa, fornecedores e empresas petrolíferas foi o destaque da apresentação da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, na manhã do dia 12 de junho (quarta-feira), no Rio de Janeiro, durante o seminário ‘Rotas para Vanguarda’, promovido pelo Espaço Centros e Redes de Excelência (Ecentex) da Coppe/UFRJ, com o apoio da Petrobras, CNPq e Eletronuclear.

Atualmente, lembrou a presidente, a Petrobras conta com 49 redes temáticas de conhecimento, que envolvem 88 universidades brasileiras. Para Graça Foster, o Procap (Programa de Capacitação Tecnológica em Águas Profundas), criado em 1986 pela Companhia, pode ser considerado o precursor desse movimento.

"Com o Procap, começaram as primeiras redes, os agrupamentos de pessoas que ultrapassaram nosso centro de pesquisas. Nas comissões interdepartamentais de águas profundas, ficávamos três ou quatro dias a cada dois ou três meses para que pudéssemos vencer o desconhecido. E a Petrobras nunca teve medo do não saber", lembrou Graça Foster, ressaltando a parceria histórica com as universidades e particularmente com a Coppe/ UFRJ.

A sociedade com empresas de petróleo estrangeiras, a exemplo das parcerias nos oito blocos em que a Petrobras participa no pré-sal das bacias de Santos e Campos, foi salientada pela executiva. “A Companhia tem priorizado a concepção de grandes projetos em parceria com grandes empresas, trabalhando juntos”, disse ela, destacando ainda a vinda de estaleiros estrangeiros para o Brasil. “Temos hoje pelo menos dez estaleiros em condições de nos atender perfeitamente no Brasil. São grandes estaleiros que trouxeram sua expertise, sua marca, originários da China, Cingapura, Japão, Noruega e de outros países e estão trabalhando com as empresas brasileiras, gerando empregos no Brasil e recuperando a engenharia naval do País”, contabilizou.

Graça Foster lembrou ainda a parceria que promove a vinda para o Brasil de empresas fornecedoras de equipamentos para a indústria de petróleo e gás. Hoje, 14 estão instalando ou já instalaram seus centros de tecnologia no País, principalmente na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, onde está localizado o Cenpes. “Mais do que elas (empresas fornecedoras) virem, é muito relevante para a Petrobras saber que a inteligência delas também está vindo para o Brasil”.

Petrobras é a segunda empresa que mais investe em P&D no mundo

A Petrobras é a segunda empresa que mais investe em Pesquisa e Desenvolvimento no mundo, informou a presidente da Petrobras a um público formado por cerca de 200 representantes do governo federal, entidades de classe, empresas, centros de pesquisa e universidades. Em 2011, a Companhia investiu US$ 1,4 bilhão (1% da renda bruta) no segmento, atrás apenas da Petrochina em números absolutos (US$ 2 bilhões em P&D em 2011, ou 0,7% da renda bruta).

A executiva traçou um panorama da trajetória de desenvolvimento de pesquisa e tecnologia da Companhia e a importância dessa estratégia para as grandes conquistas da Petrobras, desde a sua criação, em 1953, até o desenvolvimento do pré-sal. Ela ressaltou as primeiras descobertas de petróleo no mar, na Bacia de Campos, a criação do Cenpes, em 1963, e da Petrobras Distribuidora, em 1971, a chegada aos 500 mil barris de petróleo produzidos por dia e o recebimento do prêmio Distinguished Achievement Award, na OTC (Offshore Technology Conference), em 1992, batizado pela imprensa de ‘Nobel do petróleo’. "Foi um reconhecimento internacional e um prêmio inesquecível para todos nós. Recebemos (a premiação da OTC) pelos trabalhos e superações que promovemos não só dentro da Companhia, mas na indústria de bens e serviços no mundo", avaliou.

A presidente dimensionou a importância da descoberta do pré-sal: “Com a descoberta de Tupi (atual Campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos), começou uma nova Petrobras, cheia de oportunidades, com reservas localizadas a até 300 km da costa, mas de frente para o mercado”, disse. Frisou que o desenvolvimento de tecnologia permitiu a redução do tempo de perfuração de poços no pré-sal de 134 dias, em 2006, para 70 dias em 2012. “A taxa diária de uma sonda de perfuração adicionada a outros serviços e insumos no pré-sal tem custo de mais de R$ 1 milhão por dia”, disse. “Tecnologias e inovações são fundamentais, portanto, para nos mantermos competitivos”, complementou.

Os investimentos da Companhia em Pesquisa e Desenvolvimento cresceram 18,3% ao ano de 2000 - quando foram investidos US$ 152 milhões - a 2012, quando os investimentos alcançaram US$ 1,1 bilhão.

Além da presidente da Petrobras, participaram do debate o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, e o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Fernando de Nierland Ribeiro. O seminário terá dois dias de atividades.

Sobre o tema do seminário, o Ecentex lançou hoje o livro “Vanguarda – Caminho para o Desenvolvimento Sustentável”. A publicação expande para o campo da gestão empresarial as estratégias de inovação e os conceitos de redes de cooperação para atingir a excelência. Estes conceitos eram aplicáveis anteriormente em questões ligadas à tecnologia, onde pontuam os chamados centros e redes de excelência. O livro conta com apresentações de Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe, Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobras, Marcos Assayag, gerente executivo do Cenpes e de José Fantine, coordenador do Ecentex e assessor da presidente da Petrobras.

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