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10/11/2007 - 12:14

Petrobras vale US$ 240 bilhões


O diretor financeiro e de relações com investidores da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou em entrevista coletiva, no dia 9 de novembro, na sede da companhia, que o valor de mercado da empresa cresceu 50% em 12 meses, chegando aos atuais US$240 bilhões. No mesmo período, os investimentos cresceram 35% e a receita líquida operacional 7%.

A produção de petróleo aumentou 2% em relação aos 9 primeiros meses, a Receita Operacional Líquida cresce 7% em 12 meses e o lucro líquido de R$ 16,5 bilhões nos 9 primeiros meses e de R$ 5,5 bilhões no trimestre deste ano.

Receita Operacional cresce acompanhada pelo aumento dos investimentos. A Receita Operacional líquida da Petrobras apresentou elevação de 7% em relação ao mesmo período de 2006. A geração de caixa operacional medida pelo EBITDA foi superior a R$ 38 bilhões de dólares, o que garantiu os recursos para a significativa ampliação do volume de investimentos neste período. Estes investimentos, fundamentais para a ampliação da capacidade de produção de petróleo e gás, atingiram R$ 30,6 bilhões nos 9 primeiros meses de 2007, superando em 35% o montante realizado no mesmo período de 2006.

O Lucro líquido dos noves primeiros meses foi inferior em 21% em relação ao mesmo período do ano anterior e reflete os gastos vinculados com a repactuação das cláusulas do regulamento do plano Petros e os efeitos da apreciação do Real sobre ativos líquidos em dólar.

A produção apresentou, em 12 meses, elevação com a entrada de novos campos. A produção de petróleo nacional e aumentou 2% (33 mil bbl/dia) em relação ao período jan-set/2006, devido à entrada em produção das plataformas P-50 (Albacora Leste), FPSO-Capixaba (Golfinho), P-34 (Jubarte) e FPSO-Cidade do Rio de Janeiro (Espadarte) que conjuntamente adicionaram cerca de 200 mil bbl/dia, superando o declínio natural da produção.

A produção internacional de petróleo das empresas consolidadas foi 16% menor em relação ao período de jan-set/2006, devido à exclusão da produção da Venezuela a partir de abril/2007.

Alinhamento dos preços com o mercado internacional - Os preços médios de realização em Dólar apresentaram aumento de 8% no período, acompanhando o mercado internacional. Com a apreciação do Real, os preços médios de realização em Reais permaneceram estáveis.

Inclusão da Refinaria de Pasadena alavanca a carga processada no exterior. A carga processada (processamento primário) pelas refinarias no exterior aumentou 93% em relação ao período de jan-set/2006, devido à inclusão das operações da Refinaria de Pasadena (EUA) a partir de outubro de 2006 e à elevação da capacidade de refino na Argentina, compensado pela venda das refinarias da Bolívia em junho/2007.

As novas unidades de conversão da REFAP possibilitaram que a carga fresca processada pelas refinarias no país aumentasse 1% em relação a janeiro-setembro de 2006, apesar do aumento de paradas programadas nas unidades de refino.

A produção total de derivados apresentou crescimento de 8% nos 9 primeiros meses do ano. A variável explicativa deste incremento foi a significativa elevação da produção internacional, que subiu 147% neste mesmo período. A produção nacional ficou estável.

Volume de vendas no mercado interno foi superior em 3% - O volume de vendas no mercado interno foi superior em 3% ao apurado em jan-set/2006, com destaque para o diesel, GLP, QAV e óleo combustível, refletindo o crescimento da economia.

O volume de vendas internacionais nos primeiros nove meses cresceu 33%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, devido à inclusão das operações da Refinaria de Pasadena, a partir de outubro de 2006, das distribuidoras adquiridas da Shell no Paraguai, Uruguai e Colômbia e das operações offshore, que objetivam capturar oportunidades comerciais no exterior, compensados pela exclusão das operações da Venezuela e venda das Refinarias na Bolívia.

Exportação líquida de petróleo e derivados tem elevação de 10% – O saldo líquido entre exportações e importações de petróleo e derivados cresceu 10% no comparativo dos 9 primeiros meses de 2007 e 2006.

Investimentos crescem buscando a ampliação da capacidade de produção. A Petrobras, cumprindo as metas traçadas no seu planejamento estratégico, continua investindo prioritariamente no desenvolvimento de sua capacidade de produção de petróleo e gás natural, através de investimentos próprios e da estruturação de empreendimentos com parceiros. Nos 9 primeiros meses de 2007, os investimentos alcançaram R$ 30,6 bilhões, representando um aumento de 35% sobre o mesmo período do ano anterior.

Redução dos Custos de extração com participação governamental. O lifting cost unitário no país em Reais, com as participações governamentais, reduziu 7% devido aos efeitos da apreciação do Real. O lifting cost unitário no país em Reais, sem as participações governamentais, aumentou 7%, devido à elevação de gastos operacionais em função do aquecimento da indústria e do aumento da força de trabalho para novos projetos.

O custo unitário do refino no País em Reais aumentou 10% em relação ao período de jan-set/2006, devido aos maiores gastos operacionais, vinculados à qualidade dos produtos, às exigências ambientais e do mercado, bem como ao maior número de paradas programadas.

Redução no Endividamento Total. O endividamento total do Sistema Petrobras foi 3% menor em relação á 30.06.2007, decorrente do pré-pagamento de dividas e a apreciação do Real. O Endividamento Líquido aumentou em 12% devido à redução do caixa, em virtude dos maiores investimentos realizados, ao pré-pagamento de dívidas e a aplicações realizadas em títulos de longo prazo.

Comportamento das ações superou Ibovespa – A forte elevação dos preços internacionais do petróleo favoreceu o bom desempenho das ações da Petrobras nos 9 primeiros meses de 2007. O seu valor de mercado atingiu a marca de R$ 285 bilhões ao término do 3º trimestre de 2007, valor 50% superior do encerramento do 3º trimestre de 2006. As ações superaram o desempenho do Ibovespa no último trimestre.

Contribuição Econômica e Participações Governamentais em queda. A contribuição econômica da Petrobras ao País, medida por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais correntes, totalizou R$ 38,5 bilhões. As participações governamentais no País, no período jan-set/07, diminuíram 15% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo o decréscimo de 9% no preço de referência para o petróleo nacional, que alcançou o preço médio de R$ 108,38 (US$ 54,43), contra R$ 119,56 (US$ 54,77) no mesmo período de 2006, devido a apreciação do Real.

Para 2008 também está previsto o aumento da produção de gás. A plataforma de Peroá, já instalada, somará à produção atual 5 milhões de m 3de gás/ dia, e a FPSO Cidade de São Mateus mais 6 milhões de m 3 de gás/dia. Barbassa também anunciou projetos de instalação de unidades de coque em três refinarias que permitirão à Petrobras produzir mais derivados leves (diesel e gasolina).

O lucro líquido da empresa sofreu redução de R$ 1 bilhão, comparado ao mesmo período do ano passado, embora a receita líquida tenha aumentado devido à maior comercialização no mercado interno e no exterior.

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