Porradaterapia trabalha a passividade ou agressividade em discussões de trabalho

O fonoaudiólogo Simon Wajntraub ensina a como falar bem sob pressão.

A situação é mais comum do que parece, no dia a dia de muitas empresas e em qualquer cargo, discussões acontecem. A pressão por resultados está presente na rotina de organizações e nesta hora a conversa tende sempre a esquentar, podendo ocasionar em bate-boca. A atitude mais frequente é o desequilíbrio e atitudes insensatas. A porradaterapia é a alternativa ideal para quem vive conflitos diários e tem como objeto treinar a fala sem demonstrar grande emoção ou estresse.

A nova forma de terapia reúne pessoas onde a plateia é composta por alunos novos e veteranos – os mais antigos provocam os novatos para fazê-los perder a inibição e aprenderem a argumentar sob pressão.

“Em uma apresentação de um aluno novo, os provocadores chegam a dormir na aula do colega. Batem boca e exigem em voz alta a retirada do orador do palco, porque ele está muito chato e, às vezes, chegam ao cúmulo de planejar a retirada de toda a platéia da sala e deixar o pobre coitado falando sozinho no palco”, conta Simon Wajntraub, fundador do Instituto de Oratória e Fonoaudiologia Simon Wajntraub.

A aula é filmada em DVD para uma autoavaliação dos participantes, quando então verificam suas performances. “Treinamos também situações reais, palestras, monografias, teses, mestrados e doutorados, além de prova oral de concursos na área jurídica”, completa Wajntraub.

Ensinar a manter o tom correto na hora dos debates é o maior feito do curso, que ajuda o participante a não ficar com a voz esganiçada em debates mais acalorados. De acordo com Wajntraub, desenvolver o autocontrole em situações-limite e evitar atitudes radicais como extrema agressividade ou passividade total também são resultados da porradaterapia.

Simon Wajntraub -Fonoaudiólogo e fundador do Instituto de Oratória e Fonoaudiologia Simon Wajntraub, é referência internacional no tratamento de distúrbios da voz (disfonia, rouquidão, voz fina/grave, voz baixa/alta etc.), problemas da fala (má dicção, gagueira, afasia etc.), dificuldades de comunicação (timidez, fobia social, dislexia etc.), e no uso inovador da oratória.