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18/06/2013 - 10:53

Itaú compra 51% de negócio de cartões da Cencosud por US$307 milhões

São Paulo - O Itaú Unibanco acertou no dia 17 de junho (segunda-feira), a compra de 51 por cento do negócio de crédito da varejista chilena Cencosud no Chile e na Argentina, por 307 milhões de dólares, internacionalizando sua estratégia de ampliar receitas com serviços com maior presença no mercado de cartões.

A parceria, que terá prazo de 15 anos, envolve emissão e operação de cartões de crédito da Cencosud nestes dois países, alcançando mais de 3 milhões de clientes de cartão de crédito.

Pelo acordo, o Itaú vai comprar ações da administradora de cartões de crédito Cencosud (CAT) por meio de suas subsidiárias Banco Itaú Chile e Banco Itaú Argentina, assumindo 51 por cento do negócio, ficando a Cencosud com os outros 49 por cento.

O negócio envolve a carteira de cartões de crédito da Cencosud em ambos os países, avaliada em 1,3 bilhão de dólares.

O anúncio acontece pouco mais de um mês após o Itaú ter anunciado a compra da Credicard, por 2,77 bilhões de reais , reforçando a liderança no mercado brasileiro de cartões, em meio ao plano de ampliar as receitas com serviços, em um momento de baixa rentabilidade das operações de crédito.

Segundo a instituição, o movimento também se alinha com sua meta de internacionalização. "O acordo permite acelerar seu plano de crescimento, reforçando significativamente a sua posição no mercado em ambos os países considerados estratégicos para o banco", informou o banco em comunicado.

Para a Cencosud, a parceria tem como objetivo melhorar os serviços a clientes sem ter que utilizar capital próprio.

O negócio foi antecipado nesta segunda-feira pela Reuters. . Segundo o Itaú Unibanco, o valor a ser pago pelo acordo não acarretará efeitos contábeis relevantes nos resultados da instituição.

Nos próximos 90 dias, as partes vão trabalhar para concretizar os termos finais. O fechamento da transação está sujeita à aprovação regulatória no Chile, Argentina e no Brasil. |Juliana Schincariol e Natalia Gómez,edição de Aluísio Alves/Reuters.

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