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20/06/2013 - 07:20

Estudo brasileiro conquista controle vascular na microcirurgia e 77,7% de sobrevida

Equipe do Neurocirurgião Dr. José Carlos Lynch conclui trabalho em 58 pacientes operados de tumor cerebral.

O Neurocirurgião, Dr. José Carlos Lynch, Chefe do Setor de Neurocirurgia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio (HSE), do Ministério da Saúde, e equipe médica constituída pelos neurocirurgiões, Hugo Schiavini, Cleber Bonfim, Joelton Fernandes Fonseca, e Celestino Pereira, publicaram mais um estudo intitulado: Ressecção Microcirúrgica dos Meningiomas Parasagitais.

Trata-se de uma microcirurgia, que é capaz de oferecer controle vascular e preservação do seio longitudinal superior, área no interior da cabeça, que permite a circulação sanguínea nos hemisférios cerebrais em seus drenos.

- Foi possível observar que a ressecção microcirúrgica extra sinusal dos meningiomas parasagitais é uma técnica segura e efetiva -, afirmou o Chefe do Setor de Neurocirurgia do HSE, Dr. José Carlos Lynch.

Segundo o neurocirurgião Carlos Lynch, a técnica cirúrgica utilizada para este tipo de procedimento é menos invasiva e agressiva, quando comparada com as técnicas convencionais, o que resulta em menor mortalidade, morbidade, desconforto para o paciente, bem como menor tempo de internação, além de uma recuperação mais rápida. Ele ressalta que a técnica é utilizada também na rede particular da Rede D’Or.

Para chegar a um resultado conclusivo, a equipe médica estudou 58 pacientes, portadores de meningiomas parasagitais – plano paralelo ao plano sagital -. Foi possível observar, a partir de imagens no pós-operatório, que a remoção total da lesão foi de 77,7%, com baixa mortalidade de 1,7% nos casos operados.

- Concluímos que a estratégia microcirúrgica empregada propiciou a remoção total dos meningiomas na maioria dos pacientes, com baixa mortalidade e morbidade -, frisa o Dr. Lynch.

O estudo em questão foi realizado em um período que variou entre 1 (um) a 21, 5 anos, onde todos os pacientes foram avaliados após 15 dias da alta hospitalar, como também durante os 2 (dois) e 6 (seis) meses no pós-operatório, e depois com um ano. | Monica Coronel/Cequal.

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