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10/11/2007 - 13:02

Usinas Elétricas do Prata iniciam a obra de quatro PCHs

Empreendimento orçado em R$ 180 milhões irá garantir ao país a instalação de 40,35 MW. Obras já estão contratadas e em andamento.

A Usinas do Prata já iniciou os preparativos para construção de quatro PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no trecho do Rio da Prata que banha o município de Juscimeira, situado na microrregião de Rondonópolis, Mato Grosso. As quatro centrais hidrelétricas têm o custo total estimado em R$ 180 milhões e terão a capacidade instalada de 40,35 MW.

“O Brasil conta hoje com aproximadamente 100.000 MW de potência instalada e necessita de investimentos no setor visando garantir o crescimento econômico”, afirma Hélio Zavataro, sócio Administrador da Usinas do Prata – empresa formada por diversos grupos de acionistas, vários deles com experiência em PCHs. “Iniciativas como a construção de PCHs - consideradas fontes de energia alternativa - são muito importantes para evitar o risco de apagões no futuro.”

A geração de energia da primeira máquina das PCHs está prevista para maio de 2010, com expectativa de funcionamento total das centrais em novembro de 2010. A energia das usinas – batizadas de Água Branca, Água Brava, Água Clara e Água Prata - já está negociada através de um PPA (Power Purchasing Agreement) com a comercializadora Coomex por um período de dez anos. A energia será entregue no sistema interligado nacional e servirá para abastecer aproximadamente 100 mil residências ou cerca de 400 mil habitantes.

A Usinas do Prata escolheu construtoras com amplo know-how no setor para executar as obras. O projeto executivo ficou a cargo da Engecorps, cuja equipe técnica possui longa experiência em projetos multidisciplinares, tanto em território nacional quanto no exterior. A empresa já deu início a estes trabalhos. A construção das usinas ficará por conta da S.A. Paulista, construtora que tem no portfólio obras como as rodovias Imigrantes, D. Pedro I, Anhangüera e Raposo Tavares e também atua, desde 1998, como concessionária pública nos setores rodoviário e de gestão de resíduos sólidos. A S.A. Paulista constrói atualmente uma UHE e outras três PCHs.

Como as terras para as PCHs da Usinas do Prata estão negociadas e todas as licenças ambientais e concessões foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as obras já começaram. No momento os trabalhos concentram-se na melhoria das vias de acesso e reforços nas pontes, visando garantir a mobilização do canteiro e possibilitar que as máquinas e equipamentos cheguem em segurança ao local das obras. As máquinas para as usinas também já estão sendo negociadas com os fornecedores.

A construção das centrais hidrelétricas irá gerar 800 empregos diretos e cerca de 3.200 indiretos, a maioria para trabalhadores locais. Além disso, o empreendimento será importante para a economia da região e para o país, devido à geração de impostos.

Consideradas fontes alternativas de energia, já que causam baixo impacto ambiental devido aos pequenos reservatórios, as PCHs do Rio da Prata irão aumentar suas respectivas receitas com a venda de créditos de carbono para empresas do exterior.

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