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27/06/2013 - 07:21

Estudo global revela medo e descasos com doenças infecciosas

População brasileira é a que menos se preocupa com a gripe sazonal.

São Paulo – Um novo estudo conduzido pelo Conselho Global de Higiene (Global Hygiene Council) revelou que mais de 75% da população mundial adulta está preocupada com o risco pessoal ou de suas famílias contraírem alguma doença infecciosa. E não é para menos: dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as doenças infecciosas são responsáveis pela morte de mais de 13 milhões de crianças e jovens adultos por ano. De acordo com o estudo inédito, o grau de preocupação varia significativamente entre os países, sendo que a Índia apresenta o maior receio (95%), contra apenas 54% na Alemanha, local em que se registrou a menor preocupação.

Intitulada Desafio Global de Infecção e realizada com mais de 18 mil adultos em dezoito países (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Malásia, Nigéria, Reino Unido, Rússia e Turquia) a pesquisa revelou que a maior preocupação (30%) está relacionada à gripe sazonal, mas há variação entre os países. No Brasil, por exemplo, a gripe sazonal é vista como um receio para apenas 11% dos entrevistados. Para os brasileiros, as doenças infecciosas que mais preocupam são as pandemias de gripe, como a H1N1, apontadas como o principal receio (43%). Já no Reino Unido, as três maiores preocupações estão relacionadas a doenças estomacais (42%), diarreia e vômito (33%) e Staphylococcus aureus resistente à meticilina, doença conhecida pela sigla inglesa MRSA (30%).

John Oxford, Presidente do Conselho Global de Higiene e professor de Virologia da St. Barts e da London School of Dentistry, comenta: “Ficou claro que os receios relacionados a doenças infecciosas variam consideravelmente entre a população mundial, dependendo do país em questão. Em alguns lugares, doenças respiratórias como a gripe sazonal e o resfriado comum são as maiores preocupações, enquanto em outros as doenças gastrointestinais, causadas por organismos como E. coli e Salmonella, preocupam mais. Apesar das diferenças, detectamos um reconhecimento global de que a boa higiene é uma importante maneira de se prevenir e impedir a propagação de doenças infecciosas. Simples hábitos de higiene, como a lavagem de mãos com sabão antes das refeições e após ir ao banheiro, e a desinfecção de superfícies, são essenciais para ajudar a quebrar a corrente da infecção”.

Quando perguntados sobre os motivos do receio em relação às doenças infecciosas, 64% dos entrevistados afirmaram que, a longo prazo, elas afetam a saúde de forma crucial. Mais da metade também apontou que a preocupação vem do aumento da resistência antibiótica, pois acreditam que isso está tornando as infecções bacterianas mais difíceis de tratar. No geral, 68% dos adultos pensam que o transporte público é um dos lugares mais propensos a se contrair doenças infecciosas, comparado a apenas 11% que enxergam o risco dentro da própria casa. No Brasil, o índice cai para 6%, fato que preocupa o Dr. Eitan Berezin, Chefe do Departamento Pediátrico de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário da Santa Casa de São Paulo, presidente do comitê da sociedade pediátrica brasileira e membro local do Conselho Global de Higiene: “Muitos brasileiros não sabem como os germes podem ser facilmente transferidos entre as superfícies e acham que não estão correndo riscos em sua própria casa. Sabemos que os germes não apenas são transferidos facilmente como também sobrevivem em superfícies por longos períodos, o que proporciona um bom tempo para a contaminação acontecer”.

Em termos de prevenção, 77% dos adultos garantem que suas famílias lavam as mãos com água e sabão após ir ao banheiro e antes de comer. Mais da metade (55%) afirma que também limpa e desinfeta superfícies domésticas regularmente, como pias do banheiro e da cozinha, por exemplo, demonstrando a consciência de que a boa higiene pode prevenir infecções. No Brasil, 25% das mulheres e 10% dos homens carregam géis antibactericidas para as mãos quando saem de casa para ajudar na prevenção de doenças infecciosas – dados laboratoriais mostram que a limpeza das mãos com agentes antibacterianos fornece um benefício ainda maior na redução de doenças do que lavá-las com sabão comum e água*.

Em contrapartida a esses dados positivos, estudos anteriores do Conselho Global de Higiene como o Dettol Habit Study indicam que, apesar das pessoas reconhecerem a boa higiene como algo importante, na realidade elas nem sempre a praticam corretamente: 83% dos adultos dizem que possuem a intenção de lavar as mãos todas as vezes que vão ao banheiro, mas apenas 68% lavam com água e sabão. [i]

Berezin faz questão de alertar “Sabemos que as doenças infecciosas, incluindo as respiratórias como a influenza e as intoxicações alimentares como a Salmonella, são regularmente transmitidas dentro das casas entre membros da família, seja pelo preparo impróprio de alimentos ou via contaminação em superfícies da cozinha que não são higienizadas corretamente. Para ajudar a proteger toda a família contra potenciais infecções, é essencial lavar as mãos regularmente com sabão e desinfetar as superfícies que entram em contato com os alimentos”.

Mais nos sites: Hygiene Council: www.hygienecouncil.org |. Reckitt Benckiser: http://www.reckittbenckiser.com/br |.Reckitt Professional: http://www.reckittprofessional.com |.Dettol: http://www.dettol.com.br |.Sagrotan: http://www.sagrotan.de |.Napisan: http://www.napisan.it.

O Hygiene Council é uma iniciativa que reúne experts mundiais nas áreas de microbiologia, virologia, doenças infecciosas, imunologia e saúde pública para formular recomendações realistas e práticas sobre medidas simples que ajudam a elevar os níveis públicos de higiene em casa e na comunidade e, consequentemente, ajudam a prevenir a propagação de todos os tipos de infecções.

O estudo Desafio Global da Infecção-O Desafio Global da Infecção (Global Infection Challenge) foi elaborado para gerar insights a partir dos receios da população mundial acerca das doenças infecciosas que os entrevistados e suas famílias podem contrair em casa e na comunidade. 18.162 adultos foram entrevistados em dezoito países diferentes, via online e/ou teleconferência. *O Hygiene Council é apoiado pela Reckitt Benckiser.

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