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29/06/2013 - 06:51

Bristol-Myers Squibb apresenta estudo comparativo de ORENCIA® (abatacepte) e Humira® (adalimumabe)

Em encontro de especialistas da América Latina sobre artrite reumatoide. Realizado durante dois anos, os dados do estudo revelam eficácia comparável entre os dois medicamentos em pacientes com artrite reumatoide de intensidade moderada à severa.

São Paulo– A Bristol-Myers Squibb (NYSE: BMY) anuncia pela primeira vez no Brasil, os resultados do estudo AMPLE (Comparação de Abatacepte versus Adalimumabe em pacientes com artrite reumatoide (AR) que não haviam sido tratados anteriormente com biológico, mas com histórico de tratamento com Methotrexate), com 646 pacientes comparando as medicações subcutâneas (SC) ORENCIA® (abatacepte) com Humira® (adalimumabe), em pacientes com AR de moderada à severa tratados anteriormente com MTX. O estudo de dois anos AMPLE apresentado no dia 29 de junho (sábado), em São Paulo, no RADAR, o mais importante encontro de especialistas da América Latina para a discussão da artrite reumatoide, doença autoimune e sem cura que atinge as articulações e acomete quase 2 milhões de brasileiros*.

O evento conta com a participação de médicos renomados -- como Yusuf Yazici, pesquisador do Hospital de Doenças Reumatológicas da Universidade de Nova Iorque e Josef Smolen, Diretor da Divisão de Reumatologia na Medical University of Vienna na Áustria -- que discutirão sobre biomarcadores, segurança dos agentes biológicos, tratamento de pacientes com artrite reumatoide agressiva, entre outros temas.

O AMPLE teve seu primeiro resultado medido pelo critério do ACR 20 (do American College of Rheumatology 20% improvement, que utiliza o percentual mínimo de melhoria como base) no primeiro ano. O regime com ORENCIA alcançou taxas comparáveis de eficácia com o regime com Humira (64,8% e 63,4%, respectivamente). No geral, o início da resposta também foi similar nos dois grupos.

O segundo ano do estudo permaneceu cego ao investigador (que desconhece qual medicação está aplicando no paciente). No segundo ano, o regime com ORENCIA alcançou a mesma taxa de eficácia (60%) que o regime com Humira, baseado no critério ACR20. ACR50, 70 e 90, são considerados medidas mais restritivas de eficácia, assim como a DAS-28-CRP, que foram avaliadas nos 24 meses e foram similares nos dois grupos.

A progressão radiográfica da doença também foi avaliada nos dois anos com 85% dos pacientes submetidos ao regime com ORENCIA não apresentando progressão radiográfica e 84% dos pacientes submetidos ao regime com Humira.

“Resultados do segundo ano do AMPLE confirmam o que havíamos visto nos dados do primeiro ano”, afirma Michael Schiff, M.D., M.A.C.R., da Universidade do Colorado, e principal pesquisador do estudo, “a eficácia foi comparável entre as duas medicações nesse estudo.”

No mês 24, os dados de segurança entre os dois grupos foi similar, incluindo a frequência de efeitos adversos (92,8% e 91.5%), efeitos adversos graves (13,8% e 16,5%) e malignidades (2,2% e 2,1%) para o regime com ORENCIA e com Humira, respectivamente. Descontinuações devido aos efeitos adversos foram 3,8% no grupo tratado com ORENCIA e 9,5% com Humira, enquanto que descontinuações por conta de efeitos adversos graves foram 1,6% no grupo com ORENCIA e 4,9% no grupo com Humira. No entanto, zero dos 12 pacientes que experimentaram graves infecções no grupo de ORENCIA descontinuaram o tratamento, enquanto que nove dos 19 pacientes que experimentaram graves infecções no grupo de Humira descontinuaram. Eventos autoimunes de intensidade leve à moderada foram reportadas em 3,8% dos pacientes submetidos ao regime com ORENCIA e 1,8% em pacientes do grupo de Humira. Reações no local de aplicação foram reportadas por 4,1% dos pacientes de ORENCIA e em 10,4% dos pacientes do grupo de Humira.

“Os dois anos de acompanhamento dos dados do AMPLE provêm informações importantes sobre o perfil clínico do abatacept (ORENCIA) mais o MTX como primeira opção terapêutica com biológico para pacientes com AR de severa à moderada”, afirma Dr. Schiff. [http://www.reumatologia.com.br/PDFs/Cartilha_artriteReumatoide.pdf].

Estudo-O AMPLE é um estudo multinacional, investigador-cego, de fase 3, randomizado, com duração de 24 meses e resultados primários de eficácia demonstrados no mês 12 (não inferioridade pelo critério ACR20). O estudo incluiu 646 pacientes adultos não tratados previamente com biológico, com doença de intensidade moderada à severa e resposta inadequada ao MTX; 318 no grupo ORENCIA mais MTX e 328 no grupo Humira mais MTX. Os pacientes foram estratificados pela atividade da doença e randomizados por 125 mg de ORENCIA SC semanalmente e 40 mg de Humira a cada 15 dias, ambos com histórico de MTX.

Os resultados primários objetivaram determinar a não inferioridade de ORENCIA mais MTX em relação ao Humira mais MTX baseado no critério ACR20 nos 12 primeiros meses. Resultados secundários incluíram as reações no local de aplicação, a não progressão radiográfica como avaliada usando o método de segurança e retenção van der Heijde modified total Sharp score (mTSS). Os resultados do primeiro ano completo de estudo foi publicado em Janeiro de 2013 na Arthritis & Rheumatism, a revista mensal official do jornal American College of Rheumatology.

Resultados Detalhados do Estudo -Dos 646 pacientes que foram randomizados e tratados, 79,2% (252 de 318) do grupo do regime com ORENCIA mais MTX e 74,7% (245 de 328) do grupo do regime com Humira mais MTX completaram o estudo de 24 meses. No segundo ano, a taxa de resposta ACR20 foi comparável entre ambos os grupos, 59,7% para ORENCIA mais MTX e 60,1% para Humira mais MTX.

No geral, a resposta inicial também foi comparável entre os dois grupos pelo critério ACR20, 50 e 70 com respostas permanecendo comparáveis durante os dois anos. Além disso, 30,2% dos pacientes em ambos os grupos mostraram maior resposta clínica (mantendo um ACR70 por ?6 meses) nos dois anos. Um score ?3.2 no DAS28-CRP foi alcançado por 65,3% dos pacientes tratados com ORENCIA mais MTX e por 68% dos tratados com Humira mais MTX, enquanto que 50,6% dos tratados com ORENCIA mais MTX e 53,3% dos tratados com Humira mais MTX atingiram um score <2.6.

Imagens radiográficas pareadas foram disponibilizadas no início e no segundo ano do estudo para 80,8% (257/318) e 79,3% (260/328) dos pacientes dos grupos ORENCIA mais MTX e Humira mais MTX, respectivamente. A distribuição de mudança no score total do início ao ano dois mostrou que a inibição de dano radiográfico foi similar em ambos os grupos, e incluiu a maioria dos pacientes. A inibição da progressão radiográfica foi vista em ambos os componentes de score (Score de erosão: 0.4 ± 2.6 e 0.4 ± 5.0; Score de índice de estreitamento do espaço articular: 0.5 ± 2.2 e 0.7 ± 3.8) nos grupos ORENCIA mais MTX e Humira mais MTX, respectivamente. No ano dois, o índice de progressão (mudança desde o início ?SDC =2.2) foi de 84,8% e 83,8% nos grupos ORENCIA mais MTX e Humira mais MTX, respectivamente.

No ano dois, o índice acumulado de efeitos adversos (AEs) foi de 92,8% e 91,5%, e de efeitos adversos graves foi de 13,8% e 16,5%, nos grupos ORENCIA mais MTX e Humira mais MTX, respectivamente. Descontinuação devido aos AEs ocorreram em 3,8% e 9,5% dos pacientes tratados com ORENCIA mais MTX e Humira mais MTX, respectivamente (estimativa de diferença: -5.7 [95%CI: -9.5, -1.9]). Uma morte ocorreu em cada grupo, mas nenhuma atribuída aos medicamentos em estudo. No geral, 76,1% dos pacientes tratados com ORENCIA mais MTX e 71,3% dos tratados com Humira mais MTX tiveram infecção nos dois anos. Durante o estudo, infecções graves ocorreram em 12 (3,8%) e 19 (5,8) dos pacientes, das quais cinco e 10 ocorreram durante o ano dois, para ORENCIA mais MTX versus Humira mais MTX, respectivamente. Descontinuação devido a infecções graves foram zero dos 12 pacientes com infecção grave no grupo tratado com ORENCIA mais MTX comparando a nove de 19 pacientes com infecção grave tratados com Humira mais MTX. Reação no local de aplicação foram reportadas em 4,1% dos pacientes submetidos ao ORENCIA mais MTX e 10,4% em pacientes tratados com Humira mais MTX durante os dois anos de estudo. Eventos autoimunes, de intensidade moderada à leve, foram reportados em 12 pacientes do grupo de ORENCIA mais MTX e seis pacientes (1,8%) do grupo de Humira mais MTX. Malignidades ocorreram em sete pacientes (2,2%) no grupo de ORENCIA mais MTX e sete pacientes (2,1%) do grupo de Humira mais MTX.

Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune, sistêmica e crônica caracterizada pela inflamação nas articulações (ou membranas sinovias), causando deformidades nas articulações com dor crônica, rigidez, inchaço e fadiga. A AR provoca a limitação dos movimentos e a queda da função das juntas. A condição é mais comum em mulhers do que em homens, que correspondem a 75% dos pacientes diagnosticados com a doença.

O ORENCIA SC é indicado para a redução dos sinais e sintomas, indução de resposta clínica principal, inibição da progressão do dano estrutural e melhora da função física em pacientes adultos com artrite reumatóide de atividade moderada a grave. ORENCIA pode ser usado como monoterapia ou em combinação com drogas anti-reumáticas modificadoras de doença (DMARDs), que não sejam antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF).

ORENCIA também é indicado para tratar os sinais e sintomas em crianças e adolescentes a partir de 6 anos de idade com artrite idiopática juvenil / artrite reumatoide juvenil (AIJ/ARJ) poliarticular moderada a grave, que tenham tido uma resposta inadequada a uma ou mais drogas antireumáticas modificadoras de doença (DMARDs) como metotrexato (MTX) ou antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF).

Na AR e na AIJ/ARJ, ORENCIA pode reduzir a dor e a inflamação articular, porém também pode tornar seu sistema imunológico menos capaz de combater infecções. ORENCIA pode tornar você mais propenso a adquirir infecções piorar qualquer infecção que você tenha. É importante informar a seu médico se pensar que você tem alguma infecção. ORENCIA não foi estudado em crianças com menos de seis anos de idade.Important.

Uso combinado com agentes bloqueadores do TNF (fator de necrose tumoral)- Informe o seu médico se você estiver utilizando um bloqueador do TNF (fator de necrose tumoral) para tratamento da artrite reumatoide (ou seja, adalimumabe, etanercepte, infliximabe). Você pode apresentar maior chance de apresentar infecções graves. O tratamento usando ao mesmo tempo ORENCIA e um agente bloqueador do TNF não é recomendado.

Hipersensibilidade-Se você desenvolver erupção cutânea grave, inchaço do rosto, das pálpebras, dos lábios, da língua e da garganta, ou dificuldade de respirar enquanto receber ORENCIA chame seu médico imediatamente.

Efeito no sistema imunológico-Existe a possibilidade de que drogas que afetam o sistema imunológico, incluindo ORENCIA, afetem as respostas à vacinação e às defesas do hospedeiro contra infecções e malignidades.

Infecções-Houve casos raros em que pacientes recebendo tratamentos com medicamentos biológicos para AR, tais como ORENCIA, desenvolveram infecções graves, incluindo tuberculose e infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos.

Malignidades-O papel potencial de ORENCIA no desenvolvimento de malignidades em humanos é desconhecido. As frequências de malignidades nos estudos clínicos intravenosos controlados por placebo foram similares para os pacientes tratados com ORENCIA e os tratados com placebo.

Efeitos Adversos mais Frequentes (?10%): Dor de cabeça, infecção do trato respiratório superior, nasofaringite e náuse foram os efeitos adversos mais comuns reportados nos estudos clínicos com adultos.

.[www.bristol.com.br/Files/Bulas/ORENCIA_POLIOF_101800390_VP2.pdf].

Perfil - A Bristol-Myers Squibb é uma empresa biofarmacêutica global cuja missão é descobrir, desenvolver e disponibilizar medicamentos inovadores que ajudem os pacientes a superar doenças graves. A Bristol atua fortemente nas áreas de oncologia, virologia, cardiologia, imunologia, diabetes e sistema nervoso central. Foi considerada, em 2012, a Companhia Global mais Admirada pela Fortune, e ficou em primeiro lugar na lista das 100 Melhores em Cidadania Corporativa, pela revista Corporate Responsability. Ainda foi reconhecida como a empresa com a linha de pesquisa mais inovadora pela R&D Directions, em 2011, e a melhor grande farmacêutica pela revista Forbes. [www.bms.com.br].

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