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13/11/2007 - 10:25

Lucro líquido do Grupo Marfrig cresce 142% no trimestre

Companhia expande sua participação nas exportações brasileiras de carne, conclui aquisições no exterior e amplia capacidade diária de abate.

São Bernardo do Campo, - O Grupo Marfrig (Bovespa: MRFG3), um dos maiores produtores de carne bovina e subprodutos na América Latina, registrou lucro líquido de R$ 31,7 milhões no terceiro trimestre de 2007, um avanço de 142% em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 13,1 milhões. “Isso reflete o aumento da venda de produtos com maior valor agregado e a melhor eficiência no processo produtivo, ampliada pelas oportunidades geradas por nossa presença em outros países além do Brasil, como o Uruguai, a Argentina e o Chile”, explica Ricardo Florence, diretor de Relações com Investidores do Marfrig.

Os números que a companhia divulgou no dia 12 de novembro, mostram um cenário positivo, já que todos os principais indicadores – receita bruta, lucro líquido, vendas, EBITDA, entre outros -- tiveram crescimento.

A receita bruta neste trimestre alcançou R$ 901,8 milhões, 44,1% acima dos R$ 625,6 registrados em igual período do ano anterior. No acumulado do ano, a receita bruta cresceu 60%, pulando de R$ 1,5 bilhão em 2006 para R$ 2,5 bilhões em 2007. O volume total vendido também aumentou: foram 225,8 mil toneladas neste trimestre, ante as 164,9 mil toneladas comercializadas no mesmo período do ano passado.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) gerado no trimestre atingiu R$ 89,6 milhões, acréscimo de 58,4% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. No comparativo, a margem EBITDA de 11% foi ligeiramente superior aos 10,1% do terceiro trimestre de 2006.

Mercado externo – Com a carne brasileira, mais magra e saudável, caindo no gosto dos consumidores europeus, o Marfrig expandiu sua participação no volume de carne bovina exportada a partir do Brasil, passando de 11,4% para 13,6% de market share nas exportações, no acumulado do ano. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), das 1,25 milhão de toneladas de carne exportadas no período, 170,2 mil saíram de frigoríficos do Marfrig.

Com isso, a receita bruta do Marfrig referente a vendas de exportação aumentou 59,4% neste terceiro trimestre, registrando R$ 492,9 milhões contra R$ 309,3 milhões no terceiro trimestre de 2006. Hoje, as exportações têm 54,7% de participação no mix de vendas do Marfrig.

Acompanhando o aumento do volume de vendas e a melhoria do desempenho dos produtos com maior valor agregado, a receita líquida de vendas no mercado interno (atacado e varejo) foi de R$ 265,8 milhões, incremento de 4,0% em relação aos R$258,2 milhões registrados em igual período do ano anterior e de 2,9% se comparado aos R$ 255,5 milhões no segundo trimestre de 2007.

Investimentos – Ao longo dos últimos nove meses,o Grupo Marfrig investiu R$ 194,7 milhões em aquisições no Brasil e exterior, e mais R$ 262,3 milhões em construção, manutenção, modernização e expansão de suas plantas, num total de R$ 457 milhões.

Em termos de abate, o Marfrig encerra o terceiro trimestre do ano com uma capacidade instalada de abate de 13.700 cabeças por dia. Ao longo do terceiro trimestre, abateu 579.618 cabeças de gado, um incremento de 40,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Aquisições – A Companhia planeja concluir até 14 de novembro os processos de auditoria (“due diligence”) para adquirir 70,51% das ações da empresa argentina Quickfood, bem como a totalidade das ações de Establecimientos Colonia Ltda., empresa uruguaia pertencente ao mesmo grupo.

Este ano, o Marfrig já havia adquirido 97,82% do Frigorífico Patagônia, no Chile, e 100% das empresas Best Beef e Estâncias del Sur, na Argentina, em investimento de cerca de US$ 47,8 milhões.

O Marfrig encerra o terceiro trimestre de 2007 com uma base operacional diversificada, com 13 plantas de abate de bovinos (9 no Brasil, 3 no Uruguai e 1 na Argentina), 2 plantas de abate de cordeiros no Uruguai, 7 plantas de industrializados e processados (5 no Brasil, 1 no Uruguai e 1 no Chile) e duas tradings (Chile e Reino Unido).

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